A comparação entre drywall e gesso de plaquinha destaca diferenças de montagem, custo, sujeira, manutenção e limitações de uso, ajudando quem está em obra a escolher o sistema mais adequado para cada tipo de ambiente.
A decisão entre instalar drywall ou forro de plaquinha de gesso costuma gerar dúvidas entre quem está na fase de rebaixamento de teto em casas ou comércios.
Compreender como cada estrutura é montada é essencial para evitar transtornos futuros e avaliar o tipo de forro mais adequado para cada situação.
Como cada sistema é montado
O forro de gesso comum, conhecido como plaquinha, utiliza placas de 60 por 60 centímetros fixadas com arame, sisal e gesso. As peças apresentam um sistema de encaixe que permite a montagem contínua do forro diretamente no local da obra.
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O drywall segue um modelo mais moderno e possui duas versões: estruturado e aramado. O estruturado, considerado o mais comum, utiliza placas maiores, de 1,20 por 1,80 metro ou 1,20 por 2,40 metros.
A instalação ocorre com arame mais espesso do que o usado no gesso comum, além de reguladores e perfis metálicos. As placas são aparafusadas e recebem acabamento com fita e massa específica.
O drywall aramado, por sua vez, utiliza arame na mesma espessura do gesso comum, não emprega perfis metálicos e possui uma junção do tipo H para conectar as placas. O tratamento de juntas segue o mesmo padrão do estruturado.
Essas diferenças técnicas influenciam o desempenho, a limpeza, o custo e as possibilidades de manutenção em cada sistema.
Acabamento e aparência final
No aspecto estético, tanto o drywall quanto o forro de plaquinha permitem executar sancas, sancas iluminadas, cortineiros e outros detalhes de projeto.
Após instalados e pintados, os dois tipos apresentam aparência semelhante, desde que o montador e o pintor sigam corretamente as etapas previstas.
Sujeira gerada e tempo de execução
A quantidade de sujeira é um dos principais pontos de distinção entre os sistemas. O forro de plaquinha gera grande quantidade de resíduos, já que a fixação com sisal e gesso ocorre diretamente na obra.
Para locais já ocupados, como residências habitadas ou comércios em funcionamento, é recomendável descartar a opção tradicional e priorizar o drywall, que produz menos sujeira.
No tempo de execução, o drywall também se destaca. Por ser industrializado, tende a ser instalado mais rapidamente. Entretanto, essa diferença se torna expressiva apenas em obras de grande porte. Em casas ou apartamentos pequenos, o intervalo entre um sistema e outro é considerado pequeno.
Custos e restrições de uso
No quesito custo, o forro de plaquinha retorna como opção mais acessível. O preço pode ser de 20% a 40% inferior ao do drywall, dependendo da região. Por ser um sistema mais simples, acaba sendo mais barato na maioria dos cenários.
Há, porém, uma limitação importante: o gesso de plaquinha é recomendado apenas para locais com laje. Em construções com telhado, como casas e galpões, é necessário descartar tanto o forro de plaquinha quanto o drywall aramado, indicando o drywall estruturado como alternativa adequada.
Manutenção e ajustes posteriores
Em relação à manutenção, o drywall apresenta maior facilidade. Reparos como mudanças no posicionamento de luminárias ou fechamento de furos podem ser feitos com pedaços de placa, perfis e parafusos. Já no gesso de plaquinha, a intervenção é considerada mais complexa.
Apesar dessa vantagem, o criador alerta que qualquer alteração após a conclusão do forro, independentemente do sistema, prejudica a estrutura e gera custos adicionais. Por isso, recomenda definir detalhadamente o projeto de iluminação antes da execução para evitar retrabalhos.
Avaliação técnica e recomendações finais
O drywall costuma ser visto como uma evolução do forro de gesso comum. O drywall se destaca por ser um sistema a seco, mais moderno e mais resistente. O revestimento de papel que envolve as placas contribui para a proteção, reduz manchas e aumenta a durabilidade.
Como as placas são maiores, resultam em menos juntas e menores riscos de trincas. O tratamento de juntas, com fita de papel e massa específica, também reforça a resistência às dilatações.
Sobre o forro aramado, na prática, é comum encontrar obras em que o sistema não é montado corretamente.
Nesses casos, considera mais seguro optar pelo forro de plaquinha do que por um drywall aramado mal executado. Para quem busca a alternativa mais econômica, o gesso comum permanece como opção válida, desde que a obra tenha laje.
Por fim, é recomendável que os consumidores procurem profissionais capacitados e busquem referências antes de contratar o serviço. Muitos trabalhos são executados de forma inadequada e exigem manutenção em pouco tempo, gerando custos e frustrações.
A recomendação é avaliar o tipo de forro com base no tipo de obra, no orçamento e no nível de qualidade exigido para evitar problemas futuros.



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