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Forro de Gesso ou Drywall: Saiba qual sistema entrega melhor custo-benefício, menos sujeira e mais facilidade na manutenção

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 07/11/2025 às 22:05
Análise detalha diferenças entre drywall e gesso de plaquinha, incluindo custo, montagem, manutenção e aplicação ideal para cada tipo de obra
Análise detalha diferenças entre drywall e gesso de plaquinha, incluindo custo, montagem, manutenção e aplicação ideal para cada tipo de obra
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A comparação entre drywall e gesso de plaquinha destaca diferenças de montagem, custo, sujeira, manutenção e limitações de uso, ajudando quem está em obra a escolher o sistema mais adequado para cada tipo de ambiente.

A decisão entre instalar drywall ou forro de plaquinha de gesso costuma gerar dúvidas entre quem está na fase de rebaixamento de teto em casas ou comércios.

Compreender como cada estrutura é montada é essencial para evitar transtornos futuros e avaliar o tipo de forro mais adequado para cada situação.

Como cada sistema é montado

O forro de gesso comum, conhecido como plaquinha, utiliza placas de 60 por 60 centímetros fixadas com arame, sisal e gesso. As peças apresentam um sistema de encaixe que permite a montagem contínua do forro diretamente no local da obra.

O drywall segue um modelo mais moderno e possui duas versões: estruturado e aramado. O estruturado, considerado o mais comum, utiliza placas maiores, de 1,20 por 1,80 metro ou 1,20 por 2,40 metros.

A instalação ocorre com arame mais espesso do que o usado no gesso comum, além de reguladores e perfis metálicos. As placas são aparafusadas e recebem acabamento com fita e massa específica.

O drywall aramado, por sua vez, utiliza arame na mesma espessura do gesso comum, não emprega perfis metálicos e possui uma junção do tipo H para conectar as placas. O tratamento de juntas segue o mesmo padrão do estruturado.

Essas diferenças técnicas influenciam o desempenho, a limpeza, o custo e as possibilidades de manutenção em cada sistema.

Acabamento e aparência final

No aspecto estético, tanto o drywall quanto o forro de plaquinha permitem executar sancas, sancas iluminadas, cortineiros e outros detalhes de projeto.

Após instalados e pintados, os dois tipos apresentam aparência semelhante, desde que o montador e o pintor sigam corretamente as etapas previstas.

Sujeira gerada e tempo de execução

A quantidade de sujeira é um dos principais pontos de distinção entre os sistemas. O forro de plaquinha gera grande quantidade de resíduos, já que a fixação com sisal e gesso ocorre diretamente na obra.

Para locais já ocupados, como residências habitadas ou comércios em funcionamento, é recomendável descartar a opção tradicional e priorizar o drywall, que produz menos sujeira.

No tempo de execução, o drywall também se destaca. Por ser industrializado, tende a ser instalado mais rapidamente. Entretanto, essa diferença se torna expressiva apenas em obras de grande porte. Em casas ou apartamentos pequenos, o intervalo entre um sistema e outro é considerado pequeno.

Custos e restrições de uso

No quesito custo, o forro de plaquinha retorna como opção mais acessível. O preço pode ser de 20% a 40% inferior ao do drywall, dependendo da região. Por ser um sistema mais simples, acaba sendo mais barato na maioria dos cenários.

Há, porém, uma limitação importante: o gesso de plaquinha é recomendado apenas para locais com laje. Em construções com telhado, como casas e galpões, é necessário descartar tanto o forro de plaquinha quanto o drywall aramado, indicando o drywall estruturado como alternativa adequada.

Manutenção e ajustes posteriores

Em relação à manutenção, o drywall apresenta maior facilidade. Reparos como mudanças no posicionamento de luminárias ou fechamento de furos podem ser feitos com pedaços de placa, perfis e parafusos. Já no gesso de plaquinha, a intervenção é considerada mais complexa.

Apesar dessa vantagem, o criador alerta que qualquer alteração após a conclusão do forro, independentemente do sistema, prejudica a estrutura e gera custos adicionais. Por isso, recomenda definir detalhadamente o projeto de iluminação antes da execução para evitar retrabalhos.

Avaliação técnica e recomendações finais

O drywall costuma ser visto como uma evolução do forro de gesso comum. O drywall se destaca por ser um sistema a seco, mais moderno e mais resistente. O revestimento de papel que envolve as placas contribui para a proteção, reduz manchas e aumenta a durabilidade.

Como as placas são maiores, resultam em menos juntas e menores riscos de trincas. O tratamento de juntas, com fita de papel e massa específica, também reforça a resistência às dilatações.

Sobre o forro aramado, na prática, é comum encontrar obras em que o sistema não é montado corretamente.

Nesses casos, considera mais seguro optar pelo forro de plaquinha do que por um drywall aramado mal executado. Para quem busca a alternativa mais econômica, o gesso comum permanece como opção válida, desde que a obra tenha laje.

Por fim, é recomendável que os consumidores procurem profissionais capacitados e busquem referências antes de contratar o serviço. Muitos trabalhos são executados de forma inadequada e exigem manutenção em pouco tempo, gerando custos e frustrações.

A recomendação é avaliar o tipo de forro com base no tipo de obra, no orçamento e no nível de qualidade exigido para evitar problemas futuros.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor.

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