Seleção de modelos usados com motores mais potentes que os populares 1.0 mostra opções até R$ 50 mil, incluindo sedãs e SUVs, com versões completas e desempenho superior para quem busca fugir das versões básicas do mercado brasileiro.
Quem busca fugir dos 1.0 aspirados sem estourar o orçamento encontra no mercado de usados uma faixa de modelos 1.5 e 1.6 com pacotes mais completos e desempenho superior.
A seleção a seguir reúne cinco opções até R$ 50 mil, priorizando versões equipadas e com melhor custo-benefício em relação aos populares de entrada como Onix, Kwid e HB20.
Como foi feita a seleção e o que considerar
O recorte levou em conta preço anunciado até R$ 50 mil, motores 1.5 ou 1.6 e configurações mais completas dentro de cada linha.
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Valores variam conforme estado de conservação, quilometragem, região e histórico de manutenção, por isso servem como referência.
Além disso, documentos em dia e revisões comprovadas permanecem determinantes na negociação.
Embora sedãs compactos tenham perdido espaço nos lançamentos mais recentes, continuam entregando conforto e pacote de equipamentos que, nessa faixa, costumam superar o que é oferecido nos 1.0 básicos.
Em paralelo, hatches e SUVs usados ampliam o leque para quem deseja mais motor e conteúdo por um preço ainda acessível.
Ford Fiesta 2017 1.6 SE Style: conteúdo e boa relação preço-equipamento
Um dos usados mais procurados, o Ford Fiesta aparece como porta de entrada entre os modelos que fogem do “popular” sem elevar demais o investimento.
Na configuração SE Style do ano/modelo 2017, traz motor 1.6 16V Flex e câmbio manual de 5 marchas.
Em anúncios, costuma ser encontrado por cerca de R$ 49,3 mil, faixa que coloca o hatch acima dos 1.0 de entrada em desempenho e também em itens de conforto.
Além do conjunto mecânico mais disposto, o Fiesta dessa configuração normalmente oferece um pacote de conveniência mais robusto do que o visto nas versões básicas de hatches populares.
Para quem alterna uso urbano e rodoviário, o 1.6 entrega folga em retomadas e ultrapassagens, ponto valorizado por quem pretende rodar com o carro carregado.
Volkswagen Voyage 2018 1.6: duas opções por até R$ 50 mil
Na linha Volkswagen Voyage, é possível encontrar dois perfis dentro do teto de R$ 50 mil.
De um lado, o Highline 1.6 Flex manual 2018 aparece com média próxima de R$ 49 mil.
De outro, o Comfortline 1.6 com câmbio I-Motion surge por valores em torno de R$ 49,2 mil, oferecendo a comodidade da troca automatizada.
São variações que atendem a usos distintos.
Quem prioriza controle total do giro e menores custos de manutenção tende a preferir o manual.
Já quem roda majoritariamente na cidade pode se beneficiar da operação sem embreagem do I-Motion.
Em ambos os casos, o sedã entrega porta-malas generoso e pacote de equipamentos condizente com a proposta “acima do popular”.
Toyota Etios sedan 2016 1.5: versões XLS e Platinum com preço atraente
Outra alternativa para quem busca conforto e simplicidade de manutenção é o Toyota Etios em carroceria sedã.
Nas versões XLS e Platinum de 2016, com motor 1.5 Flex e câmbio manual, aparecem ofertas em torno de R$ 47,5 mil.
O conjunto privilegia uso urbano, mas mantém desempenho adequado em rodovias, especialmente com quatro ocupantes e bagagem.
Mesmo fora de linha, o Etios preserva apelo entre compradores que priorizam funcionalidade.
Na prática, a mecânica 1.5 é reconhecida pela robustez e pelos custos previsíveis, características valorizadas em quem busca permanência com o veículo por mais tempo.
Em termos de equipamentos, as versões citadas figuram entre as mais completas da gama daquele período.
Honda City 2013 1.5: DX e LX cabem no orçamento
Entre os sedãs compactos de origem japonesa, o Honda City figura como opção de motor 1.5 Flex dentro do teto proposto.
No ano 2013, a versão DX com câmbio manual aparece na casa de R$ 46,3 mil, enquanto a LX — também manual e com pacote de itens mais amplo — costuma rondar R$ 50 mil.
O City atende quem procura espaço interno adequado e acabamento acima do padrão básico, com dirigibilidade refinada para o segmento.
O 1.5 entrega bom equilíbrio entre consumo e desempenho, e o acerto de suspensão favorece a rotina em vias urbanas sem abrir mão da estabilidade em trajetos mais longos.
Para o comprador que valoriza manutenção organizada, é um modelo frequentemente lembrado em listas de usados confiáveis.
Chevrolet Tracker: SUV usado como alternativa para sair do básico
Para quem não se adapta à simplicidade típica dos 1.0 e prefere rodar mais alto, o Chevrolet Tracker aparece como alternativa entre os SUVs compactos do mercado de usados.
A linha evoluiu ao longo dos anos, e as versões mais antigas permanecem como opção para quem deseja mais equipamentos e posição de dirigir elevada, mantendo o orçamento sob controle.
Apesar de a proposta geral desta seleção destacar motores 1.5 e 1.6, o Tracker entra aqui como exceção dentro do limite de preço, indicado principalmente pelo conjunto de conforto e pela pegada mais robusta em relação aos modelos populares.
Em muitas ofertas, as configurações mais antigas se mantêm competitivas frente a hatches e sedãs 1.0, sobretudo para quem prioriza versatilidade de uso e maior sensação de segurança ao volante.
Por que esses modelos superam os 1.0 de entrada
O ponto central está na capacidade do motor e no pacote de equipamentos.
Em situações comuns do dia a dia — rampas, ultrapassagens curtas, trechos de serra e viagens com carga — os 1.5 e 1.6 proporcionam retomadas mais rápidas, com menor exigência de giro alto e trocas constantes.
Além disso, versões mais completas costumam agregar conveniências que elevam o conforto e a segurança passiva e ativa quando comparadas a configurações básicas dos 1.0 aspirados.
Outro diferencial é a percepção de valor.
Mesmo sem a etiqueta de “carro novo”, essas configurações oferecem experiência de uso superior por um preço equivalente ao de um popular seminovo mais simples.
Cabe ao comprador avaliar histórico do veículo, procedência, laudos e custo de seguro, fatores que podem alterar a conta final.
Dicas rápidas para fechar negócio com segurança
Antes de decidir, vale conferir documentação, presença de revisões registradas, eventual histórico de sinistro e a condição de desgaste de pneus, freios e suspensão.
Testes práticos ajudam a identificar ruídos, desalinhamentos e funcionamento correto de câmbio e embreagem, especialmente nos modelos com caixa automatizada.
Por fim, a pesquisa de preços por região evita surpresas e melhora o poder de negociação na hora da compra.
Diante dessas opções, qual dos modelos citados mais se ajusta ao seu uso diário e ao tipo de viagem que você pretende fazer com o próximo carro?