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Força naval de Trump ou de Putin? Quantidade, tecnologia, ataque e resposta: compare as potências e veja os pontos fortes de cada uma

Publicado em 02/08/2025 às 09:15
Trump, Putin, marinha, Forças navais, Submarinos
Imagem ilustrativa: IA
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Trump reposiciona submarinos nucleares perto da Rússia e reacende disputa entre potências com forças navais de estratégias e capacidades muito distintas

A decisão de Donald Trump, anunciada em 1º de agosto, de reposicionar dois submarinos nucleares dos Estados Unidos em regiões próximas à Rússia, acendeu um novo alerta na já tensa relação militar entre os dois países.

A medida foi uma resposta direta a declarações provocativas do ex-presidente russo Dmitry Medvedev. Mais do que uma simples manobra militar, o gesto reacendeu o debate sobre a comparação entre as forças navais das duas potências.

Superioridade americana em números e tecnologia

De acordo com dados disponíveis em sites especializados, órgãos do governo dos EUA e informações do Wikipédia, a Marinha americana conta atualmente com 287 embarcações de guerra.

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Entre elas, destacam-se 67 submarinos, todos com propulsão nuclear, e 11 porta-aviões — incluindo os modernos da classe Gerald R. Ford, também nucleares.

A tecnologia de propulsão nuclear permite que essas embarcações operem por longos períodos sem necessidade de reabastecimento.

No caso dos submarinos, esse sistema garante ainda mais tempo submersos, o que aumenta significativamente sua furtividade.

Além disso, os Estados Unidos possuem 71 contratorpedeiros da classe Arleigh Burke e cerca de 22 cruzadores da classe Ticonderoga.

Ambos os tipos são equipados com mísseis Tomahawk e o sistema Aegis, voltado para defesa aérea e antimísseis.

Entre os submarinos, a classe Virginia se destaca por sua capacidade de combate antissubmarino e operação silenciosa.

Já os 14 submarinos da classe Ohio carregam mísseis balísticos Trident II com ogivas nucleares, formando a espinha dorsal da dissuasão submarina dos EUA.

Essa combinação de números, alcance e poder de fogo dá aos Estados Unidos uma capacidade real de projeção global, com atuação intensa em regiões como o Indo-Pacífico e o Atlântico.

No entanto, sua estrutura é menos adaptada a operações em áreas costeiras.

Aposta russa em defesa regional e táticas assimétricas

A Marinha da Rússia, apesar de contar com menos recursos e uma estrutura mais envelhecida, mantém cerca de 218 embarcações.

Seu foco, porém, é diferente. A frota russa prioriza a defesa regional, especialmente em seus mares territoriais.

A força submarina russa é composta por 58 unidades. Destas, 34 são movidas a energia nuclear e 12 carregam mísseis balísticos com ogivas nucleares.

Além disso, a Rússia opera 25 submarinos convencionais da classe Kilo, reconhecidos pela eficiência em missões costeiras devido à sua operação silenciosa.

A frota de superfície é mais modesta, com 68 corvetas de pequeno porte, além de fragatas, contratorpedeiros, navios de desembarque e lanchas de patrulha.

O único porta-aviões russo, o Almirante Kuznetsov, encontra-se fora de operação há anos e corre o risco de ser aposentado de vez.

Dois estilos de guerra naval

Enquanto os EUA apostam na superioridade tecnológica, integração de sistemas e alcance global, a Rússia segue uma lógica diferente.

Seu foco está em mísseis de alta velocidade, defesa de território e estratégias de combate assimétrico.

Portanto, mesmo com clara vantagem em números e tecnologia, os EUA ainda enfrentam uma ameaça real.

A marinha russa, limitada e envelhecida, segue capaz de gerar preocupações, especialmente em seu próprio quintal.

Trump exibe seu poder naval. Mas Moscou ainda tem com o que reagir.

Com informações de Crusoé.

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Romário Pereira de Carvalho

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