Compacto da Ford segue valorizado no mercado de usados por unir baixo consumo, manutenção acessível e equipamentos de segurança básicos, mesmo após mais de cinco anos fora de linha.
O Ford Fiesta 1.6 continua presente no mercado de usados em 2025, mesmo após sair de linha no Brasil em 2019.
Esse modelo mantém boa procura por unir consumo moderado, itens básicos de segurança e baixo custo de manutenção, segundo lojistas e especialistas do setor automotivo.
O compacto tem desempenho considerado equilibrado e é apontado por oficinas como uma opção prática para quem busca um carro urbano com manutenção previsível.
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Eficiência e consumo do Ford Fiesta 1.6
De acordo com dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV/Inmetro), o Fiesta 1.6 registra médias de 12 km/l na cidade e até 14,9 km/l na estrada, quando abastecido com gasolina.
Os números mantêm o modelo em linha com outros compactos da categoria e ajudam a reduzir o gasto por quilômetro rodado, segundo levantamentos de mercado.
O motor Sigma 1.6 16V TiVCT flex entrega 125 cv com gasolina e 130 cv com etanol, conforme especificações oficiais da Ford.
A calibração prioriza eficiência energética, mas, segundo técnicos da marca, o conjunto oferece desempenho suficiente para o uso cotidiano e viagens curtas.
As versões manuais de cinco marchas aparecem entre as mais comuns no mercado de segunda mão.
Segurança e equipamentos de série
As últimas versões produzidas no país contam com airbags frontais e freios ABS, itens obrigatórios desde 2014.
Isso faz com que as unidades mais recentes atendam às exigências básicas de segurança.
Versões intermediárias e superiores também podiam incluir sistema multimídia, comandos de som no volante e, em alguns casos, controle de tração — equipamentos que variavam conforme o nível de acabamento e o ano-modelo.
Fontes do setor apontam que o conjunto de segurança e a boa dirigibilidade ainda são fatores que favorecem a procura pelo modelo no mercado de usados, especialmente entre motoristas urbanos.
Manutenção e peças do Ford Fiesta
A manutenção do Fiesta é considerada simples e acessível por mecânicos independentes e concessionárias especializadas.
Como o veículo compartilha diversos componentes com outros modelos da marca, há ampla disponibilidade de peças no mercado.
Essa facilidade contribui para custos de reparo menores em comparação com outros compactos de mesma faixa de preço.
Segundo reparadores consultados, revisões de rotina e substituições de componentes de desgaste — como pastilhas de freio e correias — tendem a ter preços acessíveis.
A permanência da rede de pós-venda da Ford no Brasil após o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo, em 2019, também garante fornecimento contínuo de peças originais.
Mercado de usados e perfil do público
Dados de plataformas de compra e venda indicam que o Fiesta mantém boa liquidez entre os seminovos compactos.
Especialistas explicam que o modelo é procurado principalmente por jovens motoristas e consumidores que priorizam baixo custo de uso e dimensões compactas para o trânsito urbano.
Anunciantes afirmam que unidades com manutenção comprovada e quilometragem compatível costumam ser vendidas com rapidez, especialmente as equipadas com câmbio manual.
O equilíbrio entre preço de compra e pacote de equipamentos ajuda a sustentar a procura.
Pontos de atenção ao comprar um Fiesta usado
Profissionais de inspeção automotiva recomendam que compradores verifiquem o estado do motor e da transmissão, bem como o funcionamento de sistemas elétricos e equipamentos de segurança.
Como o modelo mais recente tem mais de cinco anos de uso, é aconselhável revisar o histórico de manutenção e eventuais trocas de componentes da suspensão.
Também é indicado realizar teste de rodagem e consulta a registros de sinistro e leilão, prática comum para qualquer seminovo.
Especialistas em revenda destacam que carros com procedência comprovada tendem a manter valor de mercado por mais tempo.
Linha do tempo e fim da produção
A produção do Fiesta no Brasil foi encerrada em 2019, quando a Ford desativou a fábrica de São Bernardo do Campo (SP).
A decisão fez parte de uma reestruturação das operações da montadora na América do Sul.
Desde então, o modelo permaneceu apenas no mercado de usados, onde segue com participação relevante entre compactos urbanos.
Fontes do setor apontam que o fim da produção não afetou significativamente o abastecimento de peças, já que a plataforma mecânica é compartilhada com outros veículos da marca.
Isso contribuiu para preservar o custo de manutenção e o interesse do público.
Versões, câmbios e desempenho
O Fiesta foi comercializado nas carrocerias hatch e sedã, com opções de câmbio manual ou automatizado (DCT) nas últimas safras.
Os catálogos oficiais da Ford registram potência de 125/130 cv e torque de 16 kgfm, números que o posicionam dentro da média dos compactos 1.6 à época.
De acordo com especialistas, essas configurações garantem desempenho satisfatório para uso urbano e viagens curtas, sem comprometer o consumo de combustível.
A dirigibilidade equilibrada e o tamanho reduzido continuam sendo citados como fatores práticos no dia a dia.
Perspectivas no mercado de usados
Mesmo após o encerramento da linha de produção, o Fiesta permanece como opção estável entre os modelos de entrada.
Segundo avaliações de lojistas e relatórios de mercado, o carro é visto como alternativa racional por oferecer consumo eficiente, manutenção acessível e boa disponibilidade de peças.
A durabilidade do conjunto mecânico e o histórico de confiabilidade ajudam a sustentar sua reputação.
A tendência, apontam analistas do setor, é que o modelo siga presente no mercado de usados nos próximos anos, especialmente nas capitais e grandes centros urbanos.
Entre economia, segurança e custo de manutenção, qual desses fatores mais influencia sua escolha na compra de um carro usado?