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FMI alerta que a economia dos EUA já mostra sinais de pressão, com emprego em queda e risco de inflação

Escrito por Carla Teles
Publicado em 11/09/2025 às 17:19
FMI alerta que a economia dos EUA já mostra sinais de pressão, com emprego em queda e risco de inflação
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Após anos de força, Fundo Monetário Internacional aponta que a moderação da demanda e o impacto de tarifas de importação acendem um alerta sobre o crescimento e a inflação.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta quinta-feira que a economia dos EUA está exibindo claros sinais de pressão. Após um longo período de resiliência, a demanda doméstica está se moderando e o crescimento do emprego desacelera, indicando novos e importantes desafios para o cenário econômico do país.

Demanda em baixa e freio no emprego: os sintomas do desaquecimento

A economia dos EUA, que se mostrou bastante resistente nos últimos anos, começa a dar sinais de esgotamento. Segundo a porta-voz do FMI, Julie Kozack, “a demanda doméstica tem se moderado nos EUA, e o crescimento do emprego está desacelerando”.

A confirmação desse cenário veio com dados do governo americano. Foi informado que, nos 12 meses até março, foram criados 911 mil empregos a menos do que o estimado anteriormente. Essa revisão, classificada pelo FMI como “um pouco maior” que a média, indica que o mercado de trabalho já estava estagnado antes da imposição de tarifas agressivas.

Como as tarifas de importação se tornaram uma ameaça inflacionária

Um fator central de preocupação são as tarifas impostas às importações. De acordo com o FMI, essas taxas aumentam os riscos de alta para a inflação, que caminha para a meta de 2% estabelecida pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano.

Julie Kozack explicou que a antecipação de importações no início do ano, como forma de evitar as tarifas, gerou volatilidade na atividade econômica. Agora, o efeito dessas taxas sobre os preços se torna um risco concreto e iminente.

A recomendação do FMI ao banco central americano sobre os juros

Diante da combinação desses fatores, o FMI enxerga espaço para o Federal Reserve reduzir a taxa de juros. No entanto, a instituição faz uma ressalva importante: qualquer decisão deve ser tomada com cautela.

A orientação é que o Fed acompanhe de perto os dados econômicos emergentes antes de realizar qualquer alteração, buscando equilibrar o estímulo à economia dos EUA com o controle dos riscos inflacionários.

Números revisados do emprego confirmam a nova realidade econômica

A significativa revisão para baixo nos números de emprego funciona como uma prova do desaquecimento. A constatação de que o crescimento de vagas já estava em ritmo mais lento reforça o cenário de moderação e sugere que a economia dos EUA enfrenta desafios estruturais que vão além das políticas comerciais recentes.

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Carla Teles

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