Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, exige fiscalização sobre postos de gasolina que cobram mais de R$ 6 por litro, ultrapassando o reajuste da estatal.
Em meio à crescente preocupação dos consumidores com os preços dos combustíveis, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ergue a bandeira da fiscalização rigorosa nos postos de gasolina que ultrapassam a marca de R$ 6 por litro de gasolina, após o último reajuste anunciado pela estatal. Prates, em um movimento para assegurar a transparência nas práticas de precificação, se manifestou a respeito dos preços alarmantes registrados em alguns pontos do Rio de Janeiro, que excederam as estimativas da própria Petrobras.
Jean Paul Prates alerta para cobranças abusivas nos postos de gasolina
Com o recente reajuste nos valores dos combustíveis, a média nacional da gasolina saltou de R$ 5,53 para R$ 5,83 por litro.
Enquanto no Rio de Janeiro, essa média atingiu R$ 6, ultrapassando as projeções da estatal.
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Prates, enfatizando o compromisso da Petrobras com a acessibilidade ao combustível, afirmou que a expectativa é que os preços permaneçam abaixo dos R$ 6 por litro, tanto a nível nacional quanto no Rio.
Em comunicado emitido na terça-feira, (15/08), a Petrobras comunicou às distribuidoras o reajuste nos valores da gasolina e do diesel.
Vale ressaltar que, embora a estatal tenha autonomia para implementar tais alterações, os postos de gasolina também têm a liberdade de repassar esses reajustes aos consumidores.
Nesse contexto, Prates instou as autoridades a intensificarem a fiscalização nos postos que aplicam preços excessivos, a fim de proteger os interesses dos consumidores.
Reajuste da Petrobras e os desafios do mercado de combustíveis no Brasil
A justificativa para os reajustes, segundo a Petrobras, está relacionada ao equilíbrio entre os preços do petróleo no mercado internacional e as importações complementares de gasolina e diesel.
Com a volatilidade das cotações do petróleo, as refinarias da estatal tiveram que ajustar seus preços segundo as variações do mercado global, o que impactou diretamente os importadores e refinarias privadas no país.
Dessa forma, a Petrobras tem em vista manter os preços em níveis que permitam a sustentabilidade das importações de terceiros.
A implementação da estratégia comercial, que abandonou a paridade de importação, foi ressaltada pela Petrobras como uma resposta às demandas do mercado e da sociedade, incorporando parâmetros que refletem as otimizações na refinação e logística.
Especialistas apontam que, embora o reajuste tenha reduzido a defasagem para importadores, essa ainda não foi eliminada por completo.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, expressou seu apoio ao reajuste, enfatizando a importância de manter os preços alinhados e minimizar os impactos inflacionários em 2023.
Prates e sua equipe permanecem empenhados em assegurar que o mercado de combustíveis opere de maneira transparente e justa para todos os envolvidos, ao mesmo tempo que reiteram o compromisso de monitorar de perto os preços praticados nos postos de gasolina em todo o país.