FIRJAN defende um mapeamento de nossas riquezas visando equilíbrio no onshore, offshore, pós-sal e pré-sal e simplificação das regras que regulam toda a cadeia de óleo e gás
A gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso, declarou em uma entrevista ao Petronotícias que, embora a pandemia tenha causado estragos na economia mundial, é importante para as empresas de óleo e gás e órgãos do governo saibam que a recuperação do setor passa inicialmente por medidas de simplificação das normas. Petrobras inicia a venda da Petrobras Biocombustível.
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Segundo ela “A desconstrução de regras impeditivas e de desincentivos, que só existem para travar a pujança do Brasil em atividade terrestre e no offshore, deve ser nosso mantra”.
Outras iniciativas também foram defendidas pela gerente de Petróleo, Gás e Naval da FIRJAN, tal como um mapeamento mais detalhado de nossas riquezas, pois segundo ela: “a mesma riqueza que brota do pré-sal, pode brotar pelo interior do Brasil e voltar a brotar do pós-sal aprisionado no Polígono do pré-sal”.
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Tributação
Karine disse na entrevista, ao ser perguntada pela importância da adesão do estado do Rio de Janeiro ao Repetro, que a internalização foi uma vitória de muitas frentes e caras que darão as empresas do estado de competir usando uma vantagem natural que elas têm: a logística.
A necessidade da maior utilização da tecnologia no dia-a-dia das empresas, a relevância do empreendedorismo, o potencial do onshore brasileiro, entre outros temas importantes para toda a indústria de óleo e gás do Rio de Janeiro, foram abordados na entrevista.
Karine também se mostrou favorável a saída da Petrobras do Onshore e de águas rasas. Para ela o fato acarretará uma verdadeira corrida de pequenas empresas que criarão emprego local em áreas que estas indústrias são importantes geradoras de riquezas.
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