Nova regra do INSS permite concessão de auxílio-doença com atestado médico digital, sem perícia presencial, reduzindo filas e acelerando a vida de milhões de segurados.
Por décadas, o auxílio-doença foi sinônimo de filas, demora e incertezas para milhões de trabalhadores afastados por incapacidade temporária. Mas em 2025, uma mudança histórica começou a transformar essa realidade: o benefício pode ser concedido apenas com a apresentação de um atestado médico digital, sem a necessidade de perícia presencial nos casos de afastamento de até 60 dias.
A medida tem potencial para reduzir drasticamente a burocracia e encurtar prazos que, em alguns casos, chegavam a ultrapassar três meses de espera.
Como funciona a nova regra do auxílio-doença
Agora, o segurado que precisar se afastar temporariamente do trabalho por doença ou acidente leve não precisa mais agendar uma perícia médica. Basta acessar o aplicativo ou site Meu INSS e enviar:
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- Atestado médico digitalizado, com assinatura eletrônica de um profissional de saúde;
- Laudos complementares, se houver;
- Dados de contato para eventual checagem.
Se a documentação estiver em conformidade, o auxílio-doença é liberado sem a presença física em uma agência.
Quem pode ser beneficiado pela medida
A novidade vale para trabalhadores da iniciativa privada, autônomos e contribuintes individuais que estejam em dia com as contribuições ao INSS.
Os casos contemplados são os de afastamentos temporários de até 60 dias, quando o médico atesta que o segurado precisa de tempo para recuperação, mas não está incapacitado de forma permanente.
Situações mais graves, como doenças de longo prazo ou invalidez, continuam exigindo perícia médica presencial.
Fim da fila? o impacto direto para os segurados
O gargalo histórico do INSS era justamente a perícia médica. Em 2024, mais de 1 milhão de segurados aguardavam avaliação pericial, segundo dados oficiais.
Com a digitalização, a tendência é que o número de processos acumulados caia drasticamente, já que boa parte dos afastamentos temporários poderá ser resolvida de forma remota.
Isso significa mais rapidez para quem precisa do benefício e menos pressão sobre os peritos do INSS.
Benefícios da medida para trabalhadores e governo
- Rapidez: o prazo para concessão pode cair de meses para poucos dias.
- Economia: menos deslocamentos até agências, menos custos administrativos.
- Inclusão digital: facilita a vida de segurados em regiões distantes, que antes precisavam viajar quilômetros para conseguir atendimento.
- Gestão eficiente: libera os peritos para focarem nos casos mais graves e complexos.
Riscos e críticas da nova modalidade
Nem tudo são flores. Especialistas alertam para riscos como:
- Fraudes em atestados médicos digitais, que poderiam aumentar gastos da Previdência;
- Exclusão digital de segurados que não têm acesso a internet ou conhecimento tecnológico;
- Possíveis erros de avaliação, já que sem a perícia física alguns casos podem passar despercebidos.
O governo garante que os sistemas possuem validação eletrônica e que a maioria dos problemas poderá ser evitada com cruzamento de dados.
O papel do programa Atestmed
O modelo já vinha sendo testado desde 2022, por meio do programa Atestmed, que permitia concessões provisórias com base em atestados médicos.
Agora, a iniciativa foi consolidada e ampliada, permitindo que milhões de trabalhadores usem o recurso sem a necessidade de recorrer a perícias presenciais.
Essa transição representa uma modernização inédita no sistema previdenciário brasileiro.
O objetivo do governo é transformar o auxílio-doença digital em um pilar permanente da Previdência Social. Caso os resultados sejam positivos, o modelo poderá ser ampliado para outros benefícios, como prorrogação de auxílio e até revisões.
Especialistas acreditam que esse é um primeiro passo para a criação de um INSS 100% digital, onde apenas casos mais complexos exigiriam deslocamento presencial.
Auxílio-doença digital: alívio para milhões de segurados
A decisão de permitir a concessão do auxílio-doença com atestado médico digital é mais do que uma modernização administrativa. É um ato de justiça social para milhões de trabalhadores que dependem do benefício para sobreviver.
Ao acabar com as filas intermináveis, o INSS garante dignidade para quem mais precisa e sinaliza um futuro de menos burocracia e mais eficiência.
No fim, a mudança confirma: a era do auxílio-doença digital chegou para transformar a Previdência Social brasileira.
há controvérsias, estou com pedido desde maio em análise, fui submetido a cirurgia e até agora nada, voltei a trabalhar esse mês e ainda em análise, no final do mês receberei meu salário, e advinha qual é o primeiro desconto? Eles INSS, se vc nao tiver alguém pra ajudar, passará fome. Enquanto isso, tome fraude. Acredito que possa melhorar, nao sou pessimista, mas vai ter que andar muito, vejo pelos relatos aqui da reportagem, oriento ao repórter que faça uma matéria sobre a demora relatada aqui por atendidos do INSS.
Bem eu acho que esse auxílio doença on-line não serve pra nada ou melhor dizer quem vê ou analisar os caso por incapacidade ou afastamento por um tempo considerável, não sabe os atestados relatórios enfim. Porque eu fui afastado por tendinite e on-line mandei todos os papéis, relatórios atestados de cada período de afastamento porém não souberam analisar o período fizeram errado. Eu não fiz o resgate do período errado. Pedi uma revisão do período pois bem **** errado novamente e não faz presencial. Estou aguardando a carta chegar pra vê como faço para receber o dinheiro quê não tirei esperando revisão quê por pouco não chega à uma ano fazendo análises.
Meu filho fez o pedido do auxílio doença, digital, pro INSS, aí eles marcaram perícia presencial, pra quase 2 meses,então chegou o dia,ele foi. Sabe o que aconteceu; o querido do perito não compareceu, e não foi só o meu filho o prejudicado foram mais 15 pessoas. O meu filho brigou com tds lá. Isso foi em julho, aí narraram nova perícia pra agosto. Ele teve trombose nas duas pernas, e após a trombose, teve enormes feridas nas pernas.