Primeiro robô humanoide da China opera 24 horas sem pausas, troca a própria bateria e já está presente em grandes linhas de produção industrial.
O Walker S2, desenvolvido pela UBTech Robotics, representa um marco na automação industrial ao ser o primeiro robô humanoide do mundo capaz de operar 24 horas por dia trocando automaticamente sua própria bateria, sem intervenção humana.
A tecnologia já está em uso em linhas de produção de montadoras chinesas como BYD, Nio e Zeekr, realizando funções essenciais como transporte de peças e inspeção de qualidade, segundo informações do portal Diário do Comércio.
Robô troca a própria bateria: inovação em funcionamento contínuo
O Walker S2 possui 1,62 metro de altura e 43 quilos, com um sistema de duas baterias de lítio de 48 volts que operam alternadamente.
-
No deserto do Catar, usinas de dessalinização movidas a gás natural produzem mais de 2 bilhões de litros de água potável por dia e sustentam 100% da população
-
Escadarias gigantes e altar sagrado de 3 mil anos revelam mistérios da civilização andina no Peru
-
Mergulhadores encontram tesouro de moedas de ouro e prata de naufrágio espanhol de 1715 avaliado em milhões
-
Estátua humana raríssima em tamanho real, cuidadosamente inserida em uma parede de pedra, é encontrada na Turquia e reforça o caráter sagrado e rituais da era Neolítica
Quando uma das baterias se esgota, o próprio robô identifica o nível de energia, dirige-se até uma estação de troca e substitui a bateria em menos de três minutos.
Imediatamente após a troca, retoma as tarefas de forma contínua.
Eficiência ininterrupta nas fábricas
O sistema de energia do Walker S2 garante funcionamento sem paradas.
Caso uma bateria falhe, o robô ativa automaticamente a bateria reserva, mantendo a produtividade.
Em testes práticos, pode caminhar por cerca de duas horas ou permanecer em pé por até quatro horas antes de necessitar recarga.
O tempo de recarga total é de aproximadamente 90 minutos.
Robô usado pela BYD e grandes montadoras
O Walker S2 já está integrado a operações industriais de empresas como BYD, Nio e Zeekr.
Modelos anteriores, como o Walker S1, já haviam demonstrado ganhos expressivos: eficiência aumentada em até 120% e redução de custos trabalhistas em até 65%.
O novo modelo eleva ainda mais a automação com menor necessidade de supervisão humana.
Avanços tecnológicos em robótica industrial
Com 20 graus de liberdade e conectividade avançada por Wi-Fi e Bluetooth, o robô realiza movimentos ágeis e atua de forma inteligente nas fábricas.
Seu sistema de gestão energética autônoma determina quando é mais eficiente trocar ou recarregar as baterias, priorizando sempre as tarefas mais urgentes.
Parcerias e expansão do robô troca a própria bateria
A UBTech firmou, em maio dste ano, uma parceria estratégica com a Huawei para expandir a adoção dos robôs humanoides no setor industrial e doméstico.
O lançamento do Walker S2 reflete a estratégia da China de se posicionar como líder global em automação robótica.
Desde dezembro de 2023, a UBTech ampliou investimentos após abrir capital, acumulando cerca de 1 bilhão de dólares para inovação.
Segundo as informações, mais de 500 unidades do robô já foram encomendadas por grandes empresas até julho de 2025.
Tecnologia plug-and-play e logística avançada
O Walker S2 utiliza módulos de bateria padronizados, facilitando operações repetitivas e escaláveis.
A estação de troca de baterias mantém os módulos carregados e prontos para substituição, permitindo que o robô atue sem interrupções prolongadas.
Essa solução integra-se sem necessidade de mudanças profundas na infraestrutura das fábricas.
Segurança, regulamentação e desafios
Ainda não há informações oficiais sobre a produção em grande escala, preços ou disponibilidade internacional do Walker S2.
Também não foram divulgadas certificações de segurança para outros mercados ou ajustes necessários em regulamentações trabalhistas fora da China.
Autotróca de bateria robô: um novo patamar de autonomia industrial
O Walker S2 vai além da execução de tarefas, promovendo autotróca de bateria robô e reduzindo ainda mais a necessidade de intervenções humanas na rotina fabril.
A promessa é de jornadas contínuas e maior eficiência nas operações logísticas e de montagem.
Com esse avanço, estaríamos diante do fim da era do trabalho braçal repetitivo nas fábricas? Que outras funções humanas podem ser afetadas pela expansão de robôs como o Walker S2?