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Fim da era do trabalho braçal: Mercado Livre começa a usar robôs que trabalham 8 horas seguidas, carregam 600 kg e separam mais de 80 mil pacotes por dia! 

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 04/09/2024 às 06:48
Fim da era do trabalho braçal: Mercado Livre começa a usar robôs que trabalham 8 horas seguidas, carregam 600 kg e separam mais de 80 mil pacotes por dia! 
Foto: Mercado Livre/Divulgação

Mercado Livre anuncia o fim da era do trabalho braçal? Robôs, fruto de um investimento bilionário, agora transportam até 600 quilos de mercadorias!

O Mercado Livre acaba de anunciar uma inovação revolucionária em suas operações logísticas no Brasil: a implementação de um sistema exclusivo de robôs. Esses robôs, projetados para aumentar a eficiência e acelerar o tempo de processamento de pedidos em até 20%, serão integrados ao principal centro de distribuição da empresa, localizado em Cajamar (SP). Com mais de 500 mil pacotes processados diariamente, essa tecnologia promete transformar a logística do Mercado Livre, garantindo entregas mais rápidas e elevando o nível de serviço oferecido aos clientes em todo o país. Descubra como essa novidade pode impactar o mercado de e-commerce brasileiro.

Novos robôs no Mercado Livre

Sendo semelhantes a um aspirador de pó, os robôs que serão utilizados na operação parecem com os já conhecidos aspiradores robô e são da marca Quickton. Eles possuem um metro de diâmetro, pesam 145 quilos e são amarelos.

Os robôs do Mercado Livre também são fortes e rápidos e, segundo a própria empresa, cada robô atinge uma velocidade de dois metros por segundo, sendo capazes de suspender e transportar até 600 quilos de mercadorias. Os robôs do Mercado Livre contam com autonomia de oito horas e recarregam em duas horas.

@brunolmeyer

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♬ som original – Bruno Meyer

Eles se deslocam pelo centro de distribuição sozinhos e retornam para as estações de recarga sem depender de humanos. É importante lembrar que mais de 100 robôs serão integrados na primeira etapa. A tecnologia é conhecida como “shelves to person” (prateleiras para pessoas).

Os robôs do Mercado Livre autônomos serão responsáveis pela distribuição e movimento dos produtos, com capacidade de até 20 mil itens por dia. Aliado ao trabalho humano, o tempo de processamento dos pedidos cairá até 20%.

Robôs do Mercado Livre fazem parte de investimento bilionário

Segundo o próprio Mercado Livre, os robôs assumirão as tarefas mais pesadas, como levantar e mover prateleiras, cerca de 2,5 mil por dia. Os colaboradores poderão focar em atividades menos mecânicas e de mais valor.

Segundo o VP Sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, ao integrar os robôs às operações da empresa, foi possível acelerar os processos e melhorar a capacidade de armazenamento, especialmente nos períodos de maior demanda, como datas comemorativas e Black Friday.

Fim da era do trabalho braçal: Mercado Livre começa a usar robôs que trabalham 8 horas seguidas, carregam 600 kg e separam mais de 80 mil pacotes por dia! 
Foto: Mercado Livre/Divulgação

A adoção desses robôs faz parte do aporte total de R$ 23 bilhões que a empresa planeja investir no Brasil ao longo de 2024. O montante também inclui a contratação de 11 mil novos colaboradores. Vale destacar que a companhia já afirmou que, até o final do ano, mais de 234 robôs serão integrados a operação em Cajamar. A expectativa é atingir 80 mil pedidos por dia. Após os resultados dessa implantação no Brasil, existe a possibilidade da tecnologia ser expandida para outros países.

Robôs poderão ‘roubar’ trabalhos de humanos?

Deixando de lado os robôs do Mercado Livre, o avanço dos robotáxis na China está gerando revolta entre trabalhadores do setor de transporte, que acusam essas máquinas de “roubar empregos” e ameaçar o sustento de milhares de famílias. O medo de que os robotáxis acabem com seus trabalhos está se tornando uma realidade cada vez mais palpável, levando a protestos e reclamações formais.

Essas inovações tecnológicas, que operam sem a necessidade de um condutor humano, estão sendo vistas como uma ameaça direta aos empregos tradicionais. Na última terça-feira, 27, o governo chinês deu um passo essencial, emitindo 16 mil licenças de teste para veículos autônomos e abrir 32 mil quilômetros de estradas públicas para que essas máquinas possam circular.

Embora os robotáxis representarem apenas 1% do mercado de transporte em Wuhan, sua presença é suficiente para gerar grande desconforto entre os motoristas locais. A diferença de custo entre viagem em um robotaxi e uma corrida tradicional é um dos principais pontos de tensão.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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