Em junho de 2025, um decreto inédito envia generais para Pequim e abre portas para tanques, caças e tecnologia chinesa, redefinindo décadas de aliança militar com Washington.
Numa manobra geopolítica sem precedentes, o Brasil redefine sua estratégia de defesa, voltando-se para a China. A mudança foi selada com um decreto em junho de 2025, que autorizou pela primeira vez na história a presença permanente de generais brasileiros em Pequim. Esta decisão surge como resposta direta a décadas de frustração com os Estados Unidos, especialmente pela falta de transferência de tecnologia militar, um pilar que a nova parceria com o gigante asiático promete fortalecer.
Generais brasileiros em Pequim pela primeira vez
O ponto de virada na relação entre Brasil e China foi a oficialização, pela primeira vez na história, da presença fixa de oficiais-generais do Brasil na China. O decreto histórico determina que um general do Exército e outro da Marinha passarão a residir permanentemente em Pequim. A medida é um dos resultados mais concretos das reuniões setoriais iniciadas no final do ano anterior, sinalizando uma nova era de cooperação.
O histórico de influência estrangeira: da França aos Estados Unidos
A doutrina do Exército brasileiro foi moldada por duas grandes influências externas. A primeira, a francesa, durou de 1919 a 1940. A partir de então, iniciou-se a influência norte-americana, que começou com a cessão de bases no Nordeste em troca de equipamentos e treinamento. Ao longo das décadas, essa relação tornou as Forças Armadas brasileiras cada vez mais dependentes do Pentágono.
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Décadas de dependência e pouca tecnologia
Apesar de vários acordos, como o de Assistência Militar de 1952 e o de Cooperação em Defesa de 2010, a parceria com Washington falhou em seu ponto mais sensível. Conforme fontes do setor, o mais importante – a transferência de tecnologia – praticamente não ocorreu. Um exemplo notório foi em 2020, quando negociações da Avibras com os EUA foram frustradas por questões de controle de exportação, baseadas no ITAR, a rígida legislação americana para armas e tecnologia.
As ofertas de Pequim: armamentos e cooperação estratégica
Em contraste com a postura americana, a aproximação com a China já rendeu propostas concretas. Pequim colocou sobre a mesa uma gama de armamentos avançados, incluindo:
- O tanque de batalha principal VT-4.
- O veículo de combate de infantaria VN-20.
- Um obuseiro autopropulsado, capaz de usar munição padrão OTAN.
- O caça Chengdu J-10, como alternativa suplementar à frota existente.
Além do campo militar, a parceria fortaleceu o programa de satélites CBERS e expandiu a cooperação para áreas como energia nuclear civil, inteligência artificial e biotecnologia.
Brasil e China: um caminho para a autonomia bélica
Esta nova direção não representa um alinhamento automático com Pequim. A estratégia brasileira é usar a competição entre as potências para criar oportunidades. Ao diversificar seus parceiros, o Brasil busca negociar melhores condições e, finalmente, ganhar, gradativamente, uma maior e mais sólida autonomia bélica no cenário global.
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