Descubra tudo sobre o CNU 2025: banca definida, cronograma detalhado e distribuição de vagas
A Fundação Getulio Vargas (FGV) foi oficialmente confirmada como responsável pela organização do Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025. A informação foi divulgada no dia 5 de junho de 2025, por meio do Portal Nacional de Contratações Públicas.
A escolha ocorreu por dispensa de licitação, como previsto na legislação. Com isso, a segunda edição do CNU contará com 3.652 vagas, distribuídas entre 36 órgãos federais. Haverá oportunidades tanto para nível médio quanto para nível superior.
Estrutura do concurso e distribuição das vagas
A organização do concurso unificará o edital e dividirá o conteúdo em nove blocos temáticos. Dois desses blocos atenderão exclusivamente candidatos com nível médio completo.
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Do total de 3.652 vagas, 2.480 serão para provimento imediato. Dentro desse grupo, 1.972 vagas são para cargos de nível superior, enquanto 508 são destinadas a funções de nível médio.
Além disso, haverá um cadastro de reserva com 1.172 vagas, todas para nível superior. As vagas estão distribuídas por diversos estados brasileiros, com destaque para:
- Rio de Janeiro: 315 vagas;
- São Paulo: 65 vagas;
- Pará: 66 vagas;
- Pernambuco: 20 vagas.
Os órgãos com sede em Brasília, no Distrito Federal, oferecem as demais oportunidades.
Cronograma previsto do CNU 2025
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos já divulgou o cronograma preliminar. A pasta publicará o edital em julho de 2025, junto com a abertura das inscrições.
As provas objetivas ocorrerão no dia 5 de outubro de 2025. Já as provas discursivas, destinadas apenas aos habilitados na primeira etapa, acontecerão em 7 de dezembro do mesmo ano.
Os resultados finais estão previstos para fevereiro de 2026. O governo aplicará as etapas em 228 municípios brasileiros, garantindo maior acessibilidade para os candidatos de diferentes regiões.
Experiência da FGV em concursos públicos
A FGV tem tradição na organização de concursos públicos de grande escala. A instituição já conduziu, por exemplo, os exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Exame Nacional da Magistratura (Enam).
Além disso, também foi responsável por concursos para o Ministério Público da União (MPU) e para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Por isso, sua escolha como banca do CNU 2025 reforça a busca por seriedade e qualidade no processo seletivo.
A expectativa é que a fundação mantenha padrões elevados de transparência e organização, tal como fez em edições anteriores de concursos federais.
Importância do CNU para a administração pública
O Ministério da Gestão e Inovação criou o CNU com o intuito de unificar os concursos públicos do governo federal e, assim, ampliar o acesso.
A primeira edição, realizada em 2024, por exemplo, ofereceu 6.640 vagas e atraiu quase 1 milhão de inscritos, o que demonstra grande interesse.
A edição de 2025 marca uma nova fase no entanto, focada na recomposição do quadro de servidores, além de promover mais justiça no acesso.
Com isso, o governo espera garantir maior agilidade no preenchimento das vagas, bem como tornar os processos mais equitativos e rápidos.
Por outro lado, o modelo unificado também facilita a logística das provas e, ao mesmo tempo, reduz custos operacionais para os órgãos públicos envolvidos.
A expectativa, portanto, é de um processo mais transparente, eficiente e ainda por cima mais democrático para todos os candidatos.