Técnica inovadora de clonagem usada preserva DNA da árvore gigante e abre caminho para a conservação genética
Uma descoberta científica impressionante acaba de ser realizada no Paraná! Pesquisadores da Embrapa Florestas conseguiram clonar uma araucária de 700 anos, a maior já registrada no estado, que foi derrubada por um tempo. O projeto pioneiro resultou na produção de mudas geneticamente idênticas, garantindo a preservação desse patrimônio natural, de acordo com o site Itatiaia.
Como foi feita a clonagem?
O método utilizado para esse feito histórico foi a enxertia, que consiste em unir um fragmento da planta original a uma muda jovem. Assim, a nova árvore mantém exatamente o mesmo DNA do original.
✅ Foram gerados pelo tronco da araucária caída
✅ Esses fragmentos foram enxertados em mudas saudáveis
✅ As novas plantas cresceram com as mesmas características da árvore-mãe
-
A corrida pelos minerais raros da Amazônia começa — e Brasil precisa decidir se será soberano ou dependente
-
Empresa diz que criou reator capaz de transformar mercúrio em ouro e promete toneladas por ano
-
O repetidor de sinal Wi-Fi pode melhorar a cobertura da internet em casa, mas reduz velocidade e não resolve problemas em residências grandes
-
Fãs da Apple: 5 curiosidades incríveis que poucos conhecem sobre os produtos mais conhecidos da marca da maçã
O pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa, explica que o procedimento foi solicitado, já que árvores tão antigas têm baixa capacidade de regeneração. “Resgatar uma araucária tão antiga e cloná-la com sucesso é uma conquista científica”, celebra.
Onde as mudas foram plantadas?
As mudas clonadas já foram replantadas em dois locais especiais:
- Na propriedade rural onde a árvore original estava, pertencente a Terezinha Wrubleski. Ela conta que a araucária era parte da história da família há mais de 70 anos e agora poderá mostrar sua “filha” às futuras gerações.
- No Colégio Agrícola de Cruz Machado, em um evento simbólico com estudantes, professores e autoridades locais.
Além disso, outra muda será preservada na coleção genética da Embrapa, enquanto uma quarta será doada ao Governo do Estado do Paraná.
Por que essa clonagem é tão importante?
- Conservação genética: A árvore possuía um DNA único, e o estudo pode revelar o segredo de sua resistência.
- Produção acelerada de pinhão: As novas árvores crescem menos, mas a produção de pinhão é mais cedo do que uma araucária convencional.
- Preservação ambiental: Essa tecnologia abre caminho para salvar outras árvores centenárias e ameaçadas.