Ferrari Purosangue foi radicalmente modificada pela Mansory. Entre mudanças estéticas e motor mais potente, o SUV virou uma obra de arte controversa. Será que valeu a pena?
Não há nada mais polêmico no mundo dos supercarros do que uma Ferrari modificada.
Enquanto muitos puristas torcem o nariz para qualquer alteração nos modelos da marca italiana, a alemã Mansory parece se divertir contrariando essas opiniões.
O mais novo alvo dessa preparadora, famosa pelos seus “toques artísticos” um tanto exagerados, foi o Purosangue, SUV da Ferrari.
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E o resultado? Prepare-se para se surpreender – ou questionar os limites da criatividade!
A criação do Mansory Pugnator
A Mansory decidiu batizar sua mais recente criação como “Mansory Pugnator”, mas talvez o nome original do SUV da Ferrari não fosse o único detalhe que mudou.
Em meio a uma avalanche de modificações, ficou até difícil reconhecer que esse carro já saiu das linhas de produção de Maranello algum dia.
Visualmente transformado, o modelo agora exibe um kit exclusivo em fibra de carbono pintado de vermelho, que, com certeza, não passa despercebido.
Transformação radical ou exagero sem limites?
A lista de modificações no Mansory Pugnator é longa e começa pelo para-choque e para-lamas, que agora possuem linhas muito mais agressivas, repletas de apêndices aerodinâmicos e defletores de ar por todos os lados.
A Mansory garante que essas mudanças melhoraram a aerodinâmica do eixo dianteiro, mas será que essa melhora justifica o visual impactante?
Já o capô e os arcos de roda também não escaparam do “tratamento” e agora são inteiramente feitos de fibra de carbono.
As rodas foram substituídas por versões maiores: 22 polegadas na dianteira e 23 na traseira, algo que combina com a ousadia estética do projeto.
A traseira do carro também sofreu mudanças significativas, com um para-choque redesenhado e saídas de escape verticais que, assim como a luz traseira, se inspiram nos carros de Fórmula 1.
Claro, um imponente aerofólio também foi incluído, porque, aparentemente, não há limites para exagerar nesse projeto.
Mudanças que vão além do visual
Por dentro, a transformação segue o mesmo padrão extravagante.
A cabine foi completamente revestida em couro branco, com detalhes em vermelho e acabamento perfurado em formato de hexágono, uma verdadeira tentativa de luxo que poderia ser classificada como “polêmica”.
Elementos em fibra de carbono também estão presentes no volante, nas borboletas para troca de marcha e no painel de instrumentos.
Aqui, os puristas podem respirar um pouco aliviados: os únicos logotipos da Ferrari foram mantidos nos vidros, como um lembrete de que, apesar de tudo, ainda se trata de um Ferrari.
O motor da Purosangue não escapou
O motor V12 de 6,5 litros também não escapou da Mansory.
De seus originais 725 cv e 73 kgfm de torque, o SUV agora entrega impressionantes 755 cv e 74,4 kgfm, graças a um novo mapa eletrônico e sistema de escape customizado.
Toda essa potência extra com certeza contribui para uma performance ainda mais bruta, mas será que era mesmo necessário?
A suspensão, o único limite da Mansory
Curiosamente, o único elemento que não passou pela “tesoura criativa” da Mansory foi o sistema de suspensão.
A preparadora não mencionou nenhuma alteração nessa parte do carro, levando a crer que o comportamento dinâmico do Purosangue original foi considerado suficientemente bom – ou talvez, até a Mansory reconheceu que há limites para o que se pode modificar.
Purosangue: o preço de tanto “luxo”
E o preço de tudo isso?
A Mansory ainda não divulgou o valor oficial do Pugnator, mas se considerarmos que o Ferrari Purosangue original custa aproximadamente 420 mil dólares (cerca de 2,2 milhões de reais) no mercado internacional, a versão modificada provavelmente estará em um patamar ainda mais elevado.
No Brasil, o preço do Purosangue chega a pelo menos 7 milhões de reais, então, é possível imaginar que a criação da Mansory não será para qualquer um.
Com tantas modificações, será que o Mansory Pugnator realmente eleva o status do SUV Ferrari ou passou dos limites ao mexer na clássica Purosangue? Deixe sua opinião nos comentários!