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Famílias que perderam filhos protestam contra a Meta e cobram ações imediatas no Facebook e Instagram para proteger crianças de conteúdos perigosos

Publicado em 26/04/2025 às 07:51
Facebook, Instagram, Meta, protestos, Famílias
Imagem: Unsplash
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Manifestação em Manhattan reúne dezenas de famílias que exigem da Meta medidas urgentes para proteger menores de cyberbullying, sextorsão e conteúdos nocivos

Dezenas de famílias enlutadas se reuniram nesta quinta-feira em frente ao escritório da Meta, no East Village, em Manhattan, para protestar contra os danos causados às crianças nas plataformas da empresa. A manifestação chamou atenção para problemas como cyberbullying, sextorsão e conteúdos que glorificam o suicídio.

Quarenta e cinco famílias viajaram de diversas regiões dos Estados Unidos e do Reino Unido para participar da vigília. Segurando fotos de seus filhos, elas pediram medidas imediatas da Meta para proteger menores no Facebook e no Instagram.

Durante o ato, os manifestantes depositaram buquês de rosas e uma carta aberta endereçada a Mark Zuckerberg. O documento foi assinado por mais de 11.000 pessoas e 18 organizações de segurança infantil.

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Pedido de mudanças urgentes

A carta solicita que a Meta pare de promover, por meio de seus algoritmos, conteúdos perigosos para menores de 18 anos.

Entre os temas mencionados está material explícito e sexualizante, racismo, discurso de ódio, incentivo a transtornos alimentares, automutilação, desafios virais perigosos, além da promoção de drogas e álcool.

Outro ponto abordado no texto é o pedido para a empresa adotar medidas concretas para impedir que predadores sexuais, torturadores e traficantes de drogas usem suas plataformas para acessar e aliciar crianças e adolescentes.

Além disso, as famílias exigem respostas mais rápidas e transparentes às denúncias de conteúdos ou comportamentos prejudiciais.

Relatos emocionantes durante os protestos

A manifestação foi organizada pelas entidades Heat Initiative, ParentsTogether Action e Design It for Us. Entre as participantes estava Tammy Rodriguez, mãe de Connecticut, cuja filha de 11 anos cometeu suicídio após se viciar no Instagram e sofrer assédio em outra rede social.

Rodriguez compartilhou sua experiência ao criar uma conta falsa no Instagram, quando tinha 12 anos, para tentar entender o que a filha passava.

Segundo ela, em poucas semanas, o algoritmo da plataforma passou a mostrar apenas conteúdos relacionados a suicídio e automutilação. “Eu nunca teria recebido isso sozinha“, declarou, conforme informou a ABC 7.

Outra história comovente veio de Mary Rodee, que perdeu o filho de 15 anos em 2021. Ela relatou que o jovem foi vítima de um golpe de sextorsão no Facebook.

Durante a vigília, Rodee disse: “Meu filho está morto. Não tenho mais nada a perder.” Segundo ela, apesar de inúmeras tentativas de marcar uma reunião com Mark Zuckerberg para tratar do tema, não obteve sucesso.

Resposta da Meta às críticas

Em resposta à manifestação, um porta-voz da Meta enviou uma declaração à Fast Company. Segundo a empresa, mudanças importantes foram feitas no Instagram para proteger adolescentes, como a criação das chamadas Contas de Adolescentes, que limitam quem pode contatá-los e o tipo de conteúdo que recebem.

A Meta informou ainda que 94% dos pais consideram úteis essas proteções. Outros esforços mencionados incluem recursos para prevenir abusos, como alertas quando adolescentes conversam com pessoas de outros países.

A empresa destacou também uma parceria com a organização Childhelp para lançar um currículo de segurança online destinado a alunos do ensino fundamental.

Com informações de Fast Company.

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Romário Pereira de Carvalho

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