Relatório aponta perdas severas na aviação ucraniana, incluindo F-16, Mirage e caças soviéticos modernizados
Desde o início da guerra com a Rússia, a Ucrânia já perdeu 90 aviões, segundo levantamento atualizado em julho de 2025. O custo estimado das perdas ultrapassa €1,5 bilhão, considerando plataformas destruídas, peças, treinamento e logística.
A informação foi publicada pelo portal Forças de Defesa, com base em registros da Força Aérea Ucraniana e dados públicos compilados na Wikipedia. A lista inclui desde aeronaves soviéticas até jatos ocidentais recém-integrados, como os F-16 americanos e o Mirage francês.
O que foi perdido e quanto custa
A relação das perdas revela o impacto direto da guerra aérea e a complexidade da manutenção de uma força aérea em território contestado. Entre os modelos derrubados ou destruídos no solo, estão:
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Uma ilha artificial de U$12 bilhões em forma de palmeira, construída com 85 milhões de m³ de areia dragada, que adicionou 56 km à costa de Dubai
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A história que emociona o Nordeste: Ilson Mateus, o ex-engraxate e garimpeiro que abriu uma mercearia no Maranhão e hoje comanda o Grupo Mateus, com 273 lojas, 50 mil empregados e faturamento de R$ 32 bilhões
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As torres gêmeas mais altas do mundo, com 451,9 metros e 88 andares, construídas com concreto de alta resistência a um custo de $1,6 bilhão
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- 24 MiG‑29
- 16 Su‑27
- 23 Su‑24
- 19 Su‑25
- 3 An‑26 (transporte)
- 2 Il‑76 (transporte pesado)
- 3 F‑16 Fighting Falcon
- 1 Mirage 2000‑5F
O prejuízo de €1,5 bilhão, divulgado por veículos ucranianos, leva em conta o valor de mercado das aeronaves, equipamentos associados, capacitação de pilotos e custos operacionais. Apenas um caça moderno como o F-16 pode ultrapassar US$ 60 milhões em custo de aquisição e integração.
Aliados ainda sustentam a reposição
Apesar das perdas, a Ucrânia continua recebendo apoio internacional. Países como Polônia e Eslováquia enviaram mais unidades do MiG-29, enquanto Dinamarca, Holanda, Bélgica e Noruega seguem entregando F-16. A França também contribuiu com seis unidades do Mirage 2000‑5F — das quais uma já foi abatida.
A substituição das aeronaves soviéticas, antigas e com dificuldade de manutenção, por jatos modernos exige tempo, estrutura técnica e adaptações logísticas. A transição tem sido lenta, mas é considerada estratégica para manter o mínimo de capacidade aérea frente às defesas russas.
Sistema russo impõe perdas pesadas
As forças russas seguem utilizando sistemas antiaéreos avançados como o S-400, além de radares móveis, guerra eletrônica e drones kamikaze. Alguns MiG-29 ucranianos foram destruídos ainda em hangares, em ataques de precisão com armamento guiado.
Esse cenário reforça os desafios enfrentados pela Ucrânia: modernizar sua frota enquanto sobrevive ao desgaste da guerra e à limitação de recursos. O número de aviões fora de combate indica que o país ainda dependerá da ajuda de aliados por tempo indefinido para manter operações aéreas mínimas.
Você acredita que a aviação ainda será decisiva no conflito da Ucrânia? Ou os drones e mísseis já substituíram o papel dos caças tradicionais? Comente sua visão abaixo.