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ExxonMobil planeja acabar com 14.000 empregos, devido a baixa demanda por petróleo, decorrente da pandemia do Covid-19

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 31/10/2020 às 19:20
ExxonMobil, petróleo, pandemia
Foto: reprodução

A ExxonMobil, major do petróleo dos Estados Unidos, poderá reduzir sua força de trabalho global em cerca de 15 por cento, à medida que a pandemia de Covid-19 prejudica a demanda e os preços de energia

A ExxonMobil informou nesta semana que a empresa, como outros produtores de petróleo, estaria cortando custos devido a um colapso na demanda de petróleo e novos projetos mal cronometrados. A principal empresa de petróleo dos Estados Unidos prevê mais de US$ 10 bilhões em cortes no orçamento deste ano.

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“O impacto da Covid-19 na demanda pelos produtos da ExxonMobil aumentou a urgência do trabalho contínuo de eficiência ”, disse a empresa à Reuters. O porta-voz da ExxonMobil, Casey Norton, disse que cerca de 14.000 funcionários em todo o mundo, ou 15 por cento, podem perder o emprego – incluindo empreiteiros. De acordo com a agência de notícias, o número incluirá perdas com reestruturações, aposentadorias e saídas por desempenho. A Exxon tinha cerca de 88.300 trabalhadores – incluindo 13.300 contratados – até o final do ano passado.

A empresa não tem como meta um número fixo de empregos, mas espera que o resultado de sua revisão contínua de negócios elimine cerca de 15 por cento de sua equipe atual.

A grande petrolífera dos EUA também reduzirá sua força de trabalho nos EUA em cerca de 1.900 funcionários. A empresa disse que seus escritórios de gestão em Houston serão afetados principalmente pelas reduções anunciadas da força de trabalho.

“As reduções da força de trabalho são o resultado de reorganizações contínuas e mudanças no processo de trabalho que foram feitas nos últimos anos para melhorar a eficiência e reduzir custos. Essas ações irão melhorar a competitividade de custos da empresa a longo prazo e garantir que a empresa administre as atuais condições de mercado sem precedentes. O impacto da Covid-19 na demanda pelos produtos da ExxonMobil aumentou a urgência do trabalho contínuo de eficiência. A empresa reconhece que essas decisões terão impacto sobre os funcionários e suas famílias e implementou esses programas somente após avaliação abrangente e deliberação cuidadosa. Os funcionários separados por meio de programas involuntários receberão apoio, incluindo indenização e serviços de recolocação”, disse a ExxonMobil à Reuters.

A Shell e a BP também delinearam cortes de até 15% na força de trabalho. Outra empresa importante, a Chevron informou que planeja cortes de 10-15 por cento. Isso significaria uma redução entre 4.500 e 6.750 empregos. Ela também cortará cerca de 570 posições como parte de sua recém-adquirida Noble Energy.

Além disso, a Cenovus Energy decidiu cortar entre 20 e 25 por cento de sua força de trabalho após a aquisição da Husky Energy.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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