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Com destaque no agronegócio e expansão em mercados internacionais, as exportações de Santa Catarina alcançam crescimento expressivo em 2025, reforçando a competitividade e o dinamismo da economia catarinense
As exportações de Santa Catarina registraram um crescimento de 5% entre janeiro e setembro de 2025, de acordo com dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), segundo uma matéria publicada.
O faturamento passou de US$ 8,5 bilhões nos primeiros nove meses de 2024 para US$ 9 bilhões no mesmo período deste ano, alcançando o segundo maior resultado da série histórica.
O desempenho demonstra a força da economia catarinense e a consolidação do estado como um dos principais polos exportadores do país.
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Produtos do agronegócio continuam liderando as vendas externas, enquanto setores industriais ampliam participação em mercados exigentes.
O governo estadual, segundo o governador Jorginho Mello, tem reforçado investimentos em infraestrutura e desburocratização, o que fortalece ainda mais a competitividade local e o acesso a novos mercados internacionais.
Agronegócio catarinense mantém liderança nas exportações de carnes e soja
O agronegócio de Santa Catarina permanece como principal motor das exportações estaduais. Em 2025, o estado registrou US$ 1,29 bilhão em vendas de carne suína, o mesmo valor alcançado pela carne de aves, além de US$ 447 milhões provenientes da soja.
Esses três produtos juntos representam parcela significativa da pauta exportadora e consolidam o estado como referência em qualidade e produtividade no setor.
O bom desempenho também é resultado do investimento em sanidade animal, rastreabilidade e acesso a mercados internacionais de alto valor agregado, que reconhecem a excelência dos produtos catarinenses.
A diversificação de destinos tem garantido estabilidade frente às variações cambiais e oscilações na demanda global.
Indústria catarinense ganha espaço com produtos de maior valor agregado
Além do campo, a indústria exportadora de Santa Catarina tem ampliado participação no cenário externo.
Produtos como motores elétricos (US$ 416 milhões), peças para motores (US$ 276 milhões) e madeira cortada (US$ 270 milhões) impulsionam a presença catarinense em setores de maior valor agregado.
Conforme o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, a diversidade produtiva é um dos diferenciais do estado, que exporta para mais de 200 destinos ao redor do mundo.
Esse desempenho reforça a capacidade da indústria local em atender mercados exigentes com tecnologia e inovação, além de contribuir diretamente para manter Santa Catarina com a menor taxa de desemprego do país.
Crescimento em mercados emergentes fortalece resultados de setembro
O mês de setembro apresentou o segundo melhor resultado histórico para o período, com faturamento de US$ 1,05 bilhão.
Embora tenha ocorrido leve recuo de 1,2% em relação a setembro de 2024, o crescimento das exportações para novos mercados internacionais garantiu um saldo positivo.
Houve forte alta nas vendas para o Chile (+49,6%), Filipinas (+42,8%) e Paraguai (+25,6%).
Outros países, como Japão (+12%), Arábia Saudita (+7,7%), México (+6,7%) e Argentina (+6,2%), também aumentaram as compras.
Mesmo com queda nas remessas aos Estados Unidos (-54%) e à China (-1%), o desempenho diversificado manteve o estado acima da média histórica e reforçou sua presença global.
Série histórica mostra consolidação da economia exportadora catarinense
O histórico de exportações de Santa Catarina evidencia um ciclo consistente de crescimento: US$ 6,8 bilhões (2019), US$ 6,1 bilhões (2020), US$ 7,4 bilhões (2021), US$ 9,2 bilhões (2022), US$ 8,8 bilhões (2023), US$ 8,5 bilhões (2024) e US$ 9 bilhões em 2025.
Essa evolução demonstra maturidade econômica e capacidade de adaptação aos desafios globais.
Com apoio governamental, investimentos logísticos e mão de obra qualificada, o estado mantém posição de destaque entre os maiores exportadores brasileiros, equilibrando desempenho entre agronegócio sustentável e indústria tecnológica competitiva.
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