O agronegócio brasileiro alcança 443 aberturas de mercado e celebra a exportação de castanha-do-Brasil para a Costa Rica, fortalecendo acordos sanitários, desenvolvimento regional e práticas sustentáveis
A exportação de castanha-do-Brasil ganhou mais relevância internacional com a recente autorização da Costa Rica para importar o produto brasileiro, segundo uma matéria publicada.
Essa conquista representa um passo importante para o agronegócio, que alcança 443 aberturas de mercado desde 2023, ampliando a presença do país em 72 destinos.
A inclusão da castanha, com e sem casca, fortalece o comércio internacional e reforça a sustentabilidade como diferencial competitivo do Brasil.
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O mercado costarriquenho movimentou, apenas em 2024, mais de US$ 272 milhões em importações agropecuárias brasileiras, principalmente de cereais, farinhas e derivados de soja.
Agora, a castanha-do-Brasil integra essa pauta, ampliando a diversificação de produtos disponíveis e abrindo espaço para comunidades extrativistas da Amazônia fortalecerem suas atividades com novos consumidores.
O impacto econômico se soma ao valor ambiental, já que a coleta do fruto contribui para a conservação da floresta.
Comércio internacional abre portas para novos acordos
O comércio internacional, ao incluir a exportação de castanha-do-Brasil para a Costa Rica, evidencia o resultado de negociações sanitárias conduzidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Esse alinhamento institucional assegura a confiança necessária para produtos brasileiros circularem em diferentes mercados.
A nova abertura amplia oportunidades e projeta um crescimento constante para comunidades amazônicas, fortalecendo cadeias produtivas locais.
Além disso, impulsiona acordos comerciais que aproximam Brasil e América Central, gerando maior integração econômica e ampliando o acesso a consumidores preocupados com sustentabilidade e qualidade nutricional.
Sustentabilidade garante valor agregado ao produto
A sustentabilidade é um dos maiores diferenciais da exportação de castanha-do-Brasil.
Extraída por comunidades tradicionais, a produção contribui para manter a floresta em pé, reduzindo pressões sobre áreas de desmatamento e reforçando a imagem positiva do agronegócio brasileiro no exterior.
Estudos nutricionais apontam a castanha como fonte rica em selênio, proteínas e gorduras saudáveis, ampliando seu valor no mercado internacional.
Assim, além de gerar renda, o produto posiciona-se como aliado da conservação ambiental e da segurança alimentar global, fatores cada vez mais determinantes nas decisões de importadores e consumidores.
Desenvolvimento regional impulsionado pelo agronegócio
O desenvolvimento regional ganha força com a exportação de castanha-do-Brasil, já que milhares de famílias da Amazônia dependem dessa atividade para garantir renda anual.
Estima-se que cada safra possa gerar até R$ 3.000 por coletor, recurso fundamental para comunidades que atuam em áreas de difícil acesso.
Essa inclusão no mercado costarriquenho abre novas possibilidades de crescimento econômico sustentável, ampliando a relevância do produto nos programas de comércio justo e certificações internacionais.
Com isso, o Brasil fortalece sua posição de liderança como fornecedor de alimentos de qualidade, com impacto social positivo.
Mercado consumidor busca produtos sustentáveis
O mercado consumidor da Costa Rica, alinhado a tendências globais, valoriza produtos sustentáveis e de origem rastreada.
Nesse cenário, a exportação de castanha-do-Brasil encontra terreno fértil para expansão, atraindo supermercados, restaurantes e indústrias de alimentos interessados em oferecer produtos diferenciados.
Esse movimento acompanha a diversificação da pauta brasileira de exportações, reduzindo a dependência de commodities tradicionais e ampliando a visibilidade da sociobiodiversidade amazônica.
Para o Brasil, a estratégia representa ganho de imagem, consolidação de relações diplomáticas e fortalecimento das comunidades produtoras.