Acidente em gasotudo afeta mais de 60% do fornecimento de gás natural no país, deixando três feridos e prejudicando setores estratégicos como energia, petroquímica e mineração.
Uma explosão em gasoduto da PDVSA, ocorrida no Centro de Operações Muscar, no leste da Venezuela, deixou três feridos e causou impacto significativo no abastecimento de gás natural no país. A explosão, registrada na manhã desta segunda-feira, resultou em um incêndio e na interrupção temporária do processamento de petróleo na área, com o objetivo de controlar as chamas e evitar novos danos.
O Centro de Operações Muscar, operado pela estatal venezuelana Petróleos de Venezuela (PDVSA), é uma instalação essencial para o abastecimento energético da Venezuela, sendo responsável por cerca de 63% do gás natural consumido em território nacional. O gás fornecido por Muscar alimenta, entre outros setores, a rede elétrica, as petroquímicas e a produção de minério de ferro, setores fundamentais para a economia do país.
Além do gasoduto: Impacto para outras instalações
A explosão em gasoduto da PDVSA trouxe uma preocupação adicional sobre a continuidade do fornecimento de gás e o impacto para outras instalações da estatal, que, juntas, representam apenas 11% do abastecimento nacional de gás natural. O restante, cerca de 26%, é fornecido por empreendimentos privados, como os operados pela espanhola Repsol e pela italiana Enel, através do projeto Cardon IV.
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Até o momento, a PDVSA não divulgou oficialmente o impacto exato sobre a produção de petróleo ou as possíveis medidas de mitigação para restabelecer o abastecimento.
O incêndio na instalação reforça a fragilidade da infraestrutura de gás natural do país, afetando diretamente o setor energético, com potenciais consequências para a economia e a população venezuelana, que já enfrenta desafios no acesso regular a combustíveis.
Especialistas alertam que a retomada completa das operações em no gasoduto em Muscar poderá levar dias, senão semanas, a depender dos danos causados.