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Explorando os avanços da engenharia sísmica: como prédios são projetados para resistir a terremotos através de técnicas que combinam resistência e flexibilidade estrutural

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 07/05/2024 às 12:43
Explorando os avanços da engenharia sísmica, como prédios são projetados para resistir a terremotos através de técnicas que combinam resistência e flexibilidade estrutural
Foto: IA/Representação

Descubra como a engenharia sísmica protege edifícios contra terremotos utilizando técnicas avançadas para absorver e dissipar as energias sísmicas. Os métodos de construção que incorporam flexibilidade e resistência, empregando materiais como aço de alta qualidade e concreto reforçado, além de inovadores sistemas de amortecimento como bases isolantes e amortecedores de massa sintonizados, essenciais para manter a integridade estrutural e a segurança dos ocupantes em zonas de alta atividade sísmica.

À luz dos recentes terremotos em Taiwan, surge uma questão intrigante: como os prédios são construídos para resistir a tais forças devastadoras? A engenharia sísmica tem avançado significativamente, permitindo que estruturas em áreas de risco sísmico suportem tremores intensos sem desabar.

A engenharia sísmica utiliza técnicas especializadas para projetar prédios que não apenas suportam as forças terrestres, mas também minimizam danos durante um terremoto. Essas estruturas são projetadas levando em consideração as forças do vento e outras cargas dinâmicas que podem simular os efeitos de um terremoto, como aprendido com o colapso da ponte Tacoma Narrows em 1940 devido a ressonância.

Engenheiros aplicam diversos métodos para garantir a segurança na engenharia sísmica, incluindo o uso de materiais que combinam resistência e flexibilidade

Os engenheiros aplicam diversos métodos para garantir a segurança na engenharia sísmica, incluindo o uso de materiais que combinam resistência e flexibilidade, essenciais para absorver as cargas dinâmicas geradas por movimentos de alta frequência e amplitude. Materiais como aço de alta qualidade e concreto reforçado são comuns, assim como sistemas que permitem alguma movimentação e deformação controlada das estruturas sem comprometer a integridade.

Entre as técnicas mais avançadas está o uso de sistemas de amortecimento que podem variar desde bases isoladas — como molas ou cilindros hidráulicos sob a fundação — até amortecedores de massa sintonizados ou de atrito viscoso. Esses sistemas são projetados para vibrar em oposição às vibrações do edifício, absorvendo energia e reduzindo a amplitude dos movimentos durante terremotos, protegendo assim a estrutura principal.

Desenvolvimento contínuo em engenharia sísmica é vital para garantir a segurança estrutural em zonas de risco

Um exemplo emblemático é o Taipei 101 em Taiwan, equipado com uma esfera de 660 toneladas que atua como um pêndulo gigante para contrabalançar os movimentos sísmicos. Esta abordagem não apenas exemplifica a inovação em engenharia sísmica, mas também demonstra como tais técnicas podem ser cruciais para a segurança de edifícios em regiões propensas a terremotos.

O desenvolvimento contínuo em engenharia sísmica é vital para garantir a segurança estrutural em zonas de risco. A compreensão de como prédios à prova de terremotos são projetados não só salva vidas mas também serve de modelo para futuras construções em todo o mundo. Se o assunto lhe interessa, continue seguindo para mais insights e descobertas na área de engenharia sísmica, essencial para a proteção de infraestruturas globais contra as forças da natureza.

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro.

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