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Exploração de Novas Fronteiras: Petrobras e o Crescimento Inovador na Indústria de Petróleo e Gás na ROG.e’.

Escrito por Corporativo
Publicado em 30/09/2024 às 09:04

Petrobras reitera compromisso com o crescimento da indústria de petróleo e a transição energética, defendendo exploração em novas fronteiras e ações para o net zero.

Durante a conclusão do evento ROG.e, a Petrobras confirmou seu compromisso com o crescimento da indústria de petróleo e gás, além do avanço na transição energética. Magda Chambriard, presidente da empresa, destacou a importância de explorar novas fronteiras para garantir a sustentabilidade e competitividade do setor no mercado global. Ela enfatizou que essas iniciativas são fundamentais para manter a liderança da Petrobras na indústria de energia.

Magda também reforçou a intenção da companhia em implementar ações concretas para atingir o objetivo de net zero até 2050. A exploração de novas fronteiras e o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes são essenciais para alcançar essa meta. Além disso, a Petrobras continuará investindo em projetos de óleo e gás, assegurando a viabilidade econômica e ambiental das suas operações. Esse compromisso reflete uma visão de futuro que equilibra crescimento com responsabilidade ambiental. A presidente frisou que essas medidas são vitais para garantir a transição energética de forma harmoniosa e eficaz.

Exploração de Petróleo em Novas Fronteiras em Destaque

2024, nesta quinta-feira (26), foi destacado que a empresa e o Brasil precisam continuar a exploração de novas fronteiras e repor reservas para o desenvolvimento do setor, trazendo benefícios para o mercado e a sociedade em geral. A executiva destacou ainda que o país está na vanguarda da transição energética devido à sua matriz altamente renovável. ‘Entendemos a importância dessa energia, especialmente o petróleo, para a economia e para o país.

Compromisso com a Transição Energética

Precisamos expandir nossas áreas de exploração sem que isso conflite com a transição energética. Essa expansão é também uma fonte para garantir emprego e renda para o Brasil’. Chambriard enfatizou o compromisso da empresa com o net zero, mencionando que esse objetivo pode ser alcançado antes do previsto. ‘Nosso petróleo tem a menor pegada de carbono do mundo, algo que nenhum outro país pode oferecer, com etanol, gasolina e bunker de navegação tão renováveis. Reafirmamos nosso compromisso do net zero até 2050, que acredito, será antecipado’. O presidente do IBP, Roberto Ardenghy, encerrou a edição da ROG.e, destacando a troca de conhecimentos e os encontros entre grandes empresas e fornecedores que ajudam a fortalecer a indústria de óleo, gás e energia.

ROG.e atingiu marcos significativos

Esses quatro dias foram uma jornada de sucesso, repletos de respostas e aprendizado’. A edição deste ano da ROG.e bateu recordes de participação, com 76 mil participantes, 6 mil congressistas, mais de 600 horas de conteúdo, 630 empresas representadas e 778 trabalhos técnicos apresentados. A acessibilidade também foi um ponto alto, com o Kit Livre, Libras em 100% do conteúdo, sala de apoio à amamentação, assentos adaptados e elevadores exclusivos. Na cerimônia de encerramento, o Prêmio Leopoldo Aurélio Miguez de Mello foi entregue a Carlos Mastrangelo, diretor de operações offshore da Brava Energia, em reconhecimento ao seu trabalho de excelência ao longo de 40 anos no setor de óleo e gás.

Trabalhos Técnicos Reconhecidos

Além disso, os trabalhos técnicos de destaque em cada um dos sete eixos foram premiados: Eixo 1 – Upstream: ‘Modelagem de permeabilidade relativa de rochas carbonáticas heterogêneas do laboratório ao campo: um caso do pré-sal’ para José Cavalcante, da Petrobras; Eixo 2 – Midstream/Downstream: ‘Ajuste contínuo da condição de queima de gases em tochas industriais apoiado por inteligência artificial’, para Marcelo Cardoso (Petrobras); Eixo 3 – Gás natural: ‘Solução de conflitos no setor de gás’, para Marcello Lobo (Pinheiro Neto Advogados); Eixo 4 – Soluções de baixo carbono: ‘A jornada do projeto H2R para navios de perfuração mais sustentáveis com produção embarcada de hidrogênio’, para Cristiano Henrique Brito (Ocyan).

Enfoque na Recuperação de Campos Maduros

Eixo 5 – Pessoas, cultura e sociedade: ‘Tecnologias sociais para mediação de conflitos e construção colaborativa para o desenvolvimento territorial’, para Karen Joyce Aragão (Transpetro); Eixo 6 – Financiabilidade da transição: ‘Mercado de carbono: teoria econômica, prática internacional e expectativas para o Brasil’, para Lucas Antoun (Eneva); e Eixo 7 – Transformação Digital e Inovação: ‘Process Safety Management in oil and gas operating units through digital twin platform: a digital approach for safety control and process intervention’, para Janaina Albino (Vidyatec). A produção de petróleo no Brasil pode aumentar nos próximos anos focando na recuperação de campos maduros e exploração de áreas adjacentes offshore, como destaca o CEO da Brava Energia, Décio Oddone, que participou do Strategic Talks. ‘O petróleo mais barato é o já descoberto. O Brasil tem um enorme espaço para elevar a produção em campos maduros em terra.

Oportunidades na Exploração de Áreas Adjacentes

A fração de recuperação aqui é muito abaixo da média global, e isso é uma grande oportunidade’, disse. Para Oddone, a exploração de áreas adjacentes também seria uma alternativa eficiente para aumentar a produção de petróleo no país, especialmente considerando um declínio no pré-sal no final da próxima década. ‘Quando se tem ativos em produção, é mais fácil explorar as áreas do entorno. No entanto, precisamos avançar em questões regulatórias que permitam o acesso de terceiros às instalações, entre outras medidas’, completou.

Desenvolvimento de Biocombustíveis em Foco

O desenvolvimento de biocombustíveis no processo de evolução energética da indústria ganhou destaque em um painel desta quinta-feira. O programa BioRefino, da Petrobras, foi apresentado por Maíza Pimenta Goulart, gerente executiva do Cenpes, como uma iniciativa bem-sucedida, com um investimento de US$ 1,5 bilhão na produção de combustíveis mais sustentáveis para setores de alto índice de emissões de CO₂, como o rodoviário para veículos pesados, aéreo e marítimo. ‘O desenvolvimento de novas tecnologias e biocombustíveis no Cenpes, maior centro de pesquisas da América Latina, resulta de mais de 9 mil pesquisadores a serviço de produtos de baixo carbono’, afirmou a executiva.

Investimentos da Petrobras em PD&I

Em 2023, a Petrobras investiu R$ 145 milhões em parceria com universidades e centros de pesquisa, além de R$ 522 milhões em atividades de P&D para produtos de baixo carbono. Destaque para os testes em escala industrial do Eteno Verde, uma corrente de Hidrocarbonetos Leves de Refinaria (HLR) rica em eteno, com conteúdo renovável, em parceria com a Braskem. Este projeto desenvolveu uma potencial matéria-prima renovável para a indústria química. Outro ponto alto foi a primeira operação de FCC com carga 100% renovável da Biorrefinaria Riograndense, usando tecnologia do Cenpes/Petrobras.

Três Fases da Biorrefinaria Riograndense

‘Nosso projeto materializa o conceito da transição energética: na primeira fase (até 2025), com produção de químicos sustentáveis (bio-GLP, óleo leve, óleo clarificado, bio-BTX); na segunda fase (até 2028), com biocombustíveis avançados (SAF – combustível sustentável de aviação; diesel renovável e nafta verde); e na terceira fase (potencial para o futuro), com biocombustíveis sintéticos (e-SAF e e-metanol)’, detalhou Felipe Jorge, diretor superintendente da Riograndense. ‘O petróleo nos forneceu a capacidade científica e tecnológica para chegar a este estágio de evolução’, afirmou o professor titular da Unicamp, Gonçalo Pereira, moderador do painel.

Projetos de Biorrefinaria na Bahia e em Minas Gerais

Luiz Mendonça, CEO da Acelen, destacou os projetos de biorrefinaria na Bahia e em Minas Gerais, com produção de biocombustíveis a partir da macaúba, planta nativa de alto valor energético (96%). ‘Não basta ser renovável. É preciso ser competitivo’, disse o executivo. O projeto de biorrefino da Acelen inclui um investimento de mais de R$ 12 bilhões, visando plantar macaúba em 180 mil hectares e produzir 1 bilhão de litros de diesel renovável e querosene de aviação sustentável por ano.

Compromisso com Diversidade e Inclusão

A Petrobras visa ter, até 2030, 25% de seus cargos de liderança ocupados por mulheres e negros. A afirmação foi feita por Thais Pessanha, Gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão, durante o painel ‘Transformando o ambiente de trabalho – o impacto das lideranças inclusivas’, realizado no Fórum DE&I. Thaís compartilhou sua trajetória como pessoa com deficiência e explicou três pontos essenciais para exercer uma liderança inclusiva: estudar, para que a escuta ativa seja uma ferramenta de mudança; agir, para transformar realidades pelo exemplo; e expandir, para aumentar o alcance de seu trabalho.

Iniciativas em Educação e Formação

A Petrobras realiza sensibilizações em escolas e universidades, informando sobre suas oportunidades. Atualmente, os programas de estágio e jovens aprendizes incluem reservas de vagas. ‘De que forma as novas tecnologias, como a inteligência artificial, podem ser exploradas para a formação profissional?’ ‘Enfrentamos mudanças rápidas. Precisamos alinhar a capacitação ao plano estratégico. É crucial entender como a tecnologia pode potencializar os negócios,’ respondeu Robson Leite, gerente geral da Universidade Petrobras, no painel ‘Formação de Recursos Humanos na área de Energia’.

Trabalhos Colaborativos para Formação Profesional

Breno Medeiros, vice-presidente executivo da ABESpetro, destacou o trabalho em aprimorar a formação de capital humano para atender as diversas demandas do mercado. ‘Realizamos uma pesquisa para diagnosticar as necessidades da indústria, em parceria com o IBP e a ANP’, afirmou. Raphael Neves Moura, superintendente de Tecnologia e Meio Ambiente da ANP, enfatizou que a ANP auxilia na gestão de investimentos em P&D, cerca de R$ 4 bilhões anuais, e estimula a capacitação profissional. ‘Temos um programa para alimentar a academia com pesquisadores e fomentar o empreendedorismo. Colaboramos com empresas para desenhar tendências e modelos de recursos humanos para enfrentar desafios futuros’.

Patrocínios e Participações na ROG.e 2024

A ROG.e 2024 conta com patrocínio de diversas empresas, como Petrobras, Shell, TotalEnergies, Equinor, Galp, Origem, Brava, Petronas, Prio, bp, Chevron, ExxonMobil, Modec, Repsol Sinopec Brasil, SBM Offshore, Acelen, Eletrobras, Excelerate Energy, Ipiranga, Pan American Energy, Vibra, Dell, Nvidia, Naturgy, TechnipFMC, TBG, Trident Energy, ABB, Construtora Elevação, Compass, Foresea, Huawei, Karoon Energy, OceanPact, Perbras, Subsea7, TAG, Transpetro, Vallourec, Renave, além da participação do Governo Federal.

Fonte: Bruno Postiga

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