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Europa apresenta seu maior eletrolisador, capaz de gerar 8.000 toneladas de hidrogênio verde por ano

Publicado em 20/03/2025 às 07:07
Hidrogênio verde, Eletrolisador de hidrogênio, Hidrogênio
Créditos da imagem: BASF
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O novo eletrolisador, o maior da Europa, pode produzir 8.000 toneladas de hidrogênio anualmente, impulsionando o avanço das energias renováveis ​​e a descarbonização da indústria no continente

A BASF, gigante da indústria química, anunciou a implementação do maior eletrolisador de hidrogênio verde da Europa. O projeto, desenvolvido em parceria com a Siemens Energy, tem capacidade de produção de até uma tonelada métrica de hidrogênio por hora, reduzindo significativamente as emissões de carbono da produção química.

O eletrolisador de membrana de troca de prótons (PEM) tem potência de 54 megawatts (MW) e foi integrado à planta principal da BASF em Ludwigshafen, Alemanha.

Com essa infraestrutura, a empresa visa avançar na transição para uma economia de baixo carbono e atender à crescente demanda por hidrogênio livre de emissões.

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Uma inovação para a indústria

O projeto do eletrolisador conta com 72 pilhas, onde ocorre a eletrólise, um processo que utiliza eletricidade de fontes renováveis para separar água em oxigênio e hidrogênio. Esse hidrogênio será alimentado na rede Verbund da BASF, distribuído para diversas instalações industriais e utilizado como matéria-prima para a produção de produtos químicos essenciais.

O hidrogênio verde é um elemento estratégico para a indústria química, por poder substituir fontes convencionais mais poluentes. Atualmente, é amplamente empregado na fabricação de amônia, metanol e vitaminas, produtos essenciais para vários setores.

Impacto ambiental e apoio governamental

A adoção dessa tecnologia permitirá uma redução de até 72.000 toneladas métricas de emissões de gases de efeito estufa por ano. A iniciativa está alinhada às metas climáticas da BASF e às diretrizes ambientais da Alemanha e da União Europeia.

O projeto recebeu financiamento de €124,3 milhões (cerca de R$ 683,6 milhões) do Estado da Renânia-Palatinado e do Ministério Federal Alemão de Assuntos Econômicos e Ação Climática. O apoio governamental reforça a importância do hidrogênio verde para a descarbonização da indústria e a transição energética.

Hidrogênio na mobilidade e economia local

Além de ser utilizado na produção química, parte do hidrogênio gerado abastecerá projetos de mobilidade na Região Metropolitana de Reno-Neckar. O objetivo é impulsionar o uso do hidrogênio como alternativa aos combustíveis fósseis no setor de transportes, contribuindo para a redução das emissões de carbono.

Katja Scharpwinkel, membro do Conselho de Administração da BASF SE e diretora do site de Ludwigshafen, destacou que a iniciativa auxiliará os clientes da empresa a alcançarem suas metas climáticas

Avanço para a meta de emissão zero

A BASF tem como meta atingir emissões líquidas zero no longo prazo. Katrin Eder, Ministra de Estado de Proteção Climática, Meio Ambiente, Energia e Mobilidade da Renânia-Palatinado, ressaltou a importância do projeto para a transição energética.

Segundo ela, a empresa busca aumentar progressivamente a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis e substituir matérias-primas de origem fóssil por alternativas sustentáveis.

Udo Philipp, Secretário de Estado do Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Ação Climática, afirmou que a BASF está demonstrando, na prática, como a descarbonização da indústria pode ocorrer. “Um projeto emblemático para a integração de hidrogênio em um local de produção química se tornou realidade no local de Ludwigshafen. Por meio dessa colaboração, a BASF está demonstrando como a descarbonização do setor industrial pode parecer na prática e inspirando mais progresso tecnológico“, destacou.

Com o novo eletrolisador, a BASF avança na produção de hidrogênio verde e contribui para a redução das emissões de carbono da indústria química. O projeto reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade e serve de modelo para iniciativas futuras na transição energética global.

Com informações de Interesting Engineering.

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Romário Pereira de Carvalho

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