Maduro intensifica Tensões e aciona Rússia, China e Irã por apoio militar diante dos EUA. Veja o que está em jogo.
Crise internacional se agrava com apelos militares de Maduro à Rússia e à China
O presidente venezuelano Nicolás Maduro acionou aliados estratégicos e solicitou apoio militar direto à Rússia, à China e ao Irã, em um movimento que intensifica as Tensões com os EUA nesta semana na Venezuela.
O pedido, revelado pelo Washington Post, envolve reforço aéreo, tecnologia militar avançada e financiamento estratégico, em um cenário que ele classifica como “agressão ideológica” norte-americana.
Maduro enviou cartas oficiais diretamente a Vladimir Putin e Xi Jinping, afirmando que a escalada com os EUA exige resposta firme e fortalecimento defensivo imediato. Paralelamente, o governo acionou emissários para negociar equipamentos com o Irã, aumentando, assim, o alerta global.
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Segundo o líder venezuelano, a ofensiva norte-americana representa ameaça não só a Caracas, mas também à China, reforçando um alinhamento político-militar que pode reposicionar forças no tabuleiro internacional.
Pedido de ajuda militar expõe busca por poder aéreo e tecnológica
Maduro solicitou que a Rússia fornecesse apoio aéreo e ampliasse sua presença militar na Venezuela. Ele pediu:
- manutenção e recuperação de aeronaves
- aquisição de mísseis
- sistemas avançados de detecção por radar
- um plano de financiamento para todo o pacote militar
Além disso, o presidente reivindicou que Moscou ajudasse a acelerar programas estratégicos para reforçar o sistema defensivo venezuelano.
O Kremlin, embora evite comentar os detalhes dos documentos, afirmou apoiar Caracas na “defesa de sua soberania nacional”, indicando alinhamento político mesmo sem anunciar medidas diretas.
China recebe pedido para acelerar produção militar diante de supostas ameaças dos EUA
Na carta enviada a Xi Jinping, Maduro buscou acelerar a cooperação militar com Pequim. Ele pediu que empresas chinesas acelerassem a produção de radares para ampliar a defesa aérea nacional e fortalecer a vigilância estratégica no país.
Assim, o presidente declarou que a atuação dos EUA configura agressão ideológica não só a Caracas, mas também à China, aproximando ainda mais os dois países em discurso e estratégia. Até o momento, porém, Pequim não respondeu oficialmente ao apelo.
Irã entra no tabuleiro: equipamentos estratégicos e drones de longo alcance
Enquanto isso, o governo acionou Teerã por meio do ministro venezuelano Ramón Velásquez. O pedido incluiu:
- bloqueadores de GPS
- equipamentos de detecção eletrônica
- drones de longo alcance
Esse formato de cooperação reforça a busca de Caracas por tecnologias que ampliem sua capacidade de vigilância e defesa, especialmente contra operações externas dos EUA.
Tensões crescem e aproximam Venezuela do eixo Rússia-China-Irã
Esse alinhamento militar fortalece a percepção de que Caracas está se inserindo cada vez mais no eixo estratégico composto por Rússia, China e Irã, enquanto os EUA monitoram a movimentação com preocupação crescente.
Por outro lado, analistas afirmam que o gesto pode criar ondas no equilíbrio geopolítico sul-americano e reacender disputas de influência na região — principalmente em um momento em que Washington intensifica pressões diplomáticas.
Assim, a disputa transcende fronteiras e assume caráter global, com discursos, armas e alianças movimentando o tabuleiro internacional.
O que esperar agora?
Enquanto o mundo observa, a crise avança. Portanto, o próximo passo dependerá das respostas de China e Rússia, além da reação dos EUA, que ainda avaliam o impacto político e militar desses pedidos.
Uma coisa é certa: o movimento de Maduro redesenha o jogo e mantém as Tensões elevadas em um cenário já marcado por rivalidade internacional e disputa de poder.


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