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EUA estão à beira da falência? Elon Musk alerta para dívida trilionária e o impacto de uma inovação recente que pode acabar com a economia americana

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 13/11/2024 às 20:43
Musk alerta para dívida trilionária dos EUA e sugere criptomoedas como solução, enquanto Trump propõe usar bitcoin na economia americana.
Musk alerta para dívida trilionária dos EUA e sugere criptomoedas como solução, enquanto Trump propõe usar bitcoin na economia americana.

Elon Musk alerta para a possibilidade de falência dos EUA, com uma dívida trilionária e soluções inusitadas envolvendo criptomoedas. Com o apoio de Donald Trump, o bitcoin surge como uma alternativa arriscada, mas promissora. Seria esse o futuro econômico dos EUA?

Elon Musk está em alerta máximo! Com um discurso afiado e uma preocupação crescente, o CEO da Tesla e SpaceX disparou uma séria advertência sobre a dívida colossal dos Estados Unidos, que já atinge US$ 35 trilhões (cerca de R$ 201 trilhões).

Em meio a incertezas econômicas e o avanço das criptomoedas como o bitcoin e a popular dogecoin, apoiada pelo próprio Musk, a pergunta que ecoa é: o que acontecerá com a maior economia do mundo se nada for feito?

Essa questão tem gerado debates intensos sobre o futuro financeiro do país, especialmente com as sugestões de figuras como Donald Trump e Musk sobre o papel das criptomoedas no pagamento da dívida nacional.

A preocupação de Musk com o cenário econômico dos EUA não é nova, mas se intensificou recentemente.

Segundo o bilionário, o crescimento descontrolado da dívida é “insustentável” e aponta para um caminho perigoso para a economia norte-americana.

Em resposta a um comentário do senador Rand Paul, defensor das criptomoedas, Musk reafirmou que o “excesso de gastos do governo” está empurrando os Estados Unidos para uma situação fiscal sem precedentes.

Paul já havia classificado os déficits anuais de US$ 2 trilhões (aproximadamente R$ 11,5 trilhões) como uma política insustentável, mas Musk foi além, propondo uma solução bastante inusitada.

O ‘departamento Doge’ e a ideia de eficiência governamental

A ideia de Musk para combater o que ele considera uma ineficiência massiva do governo americano envolveu a criação de um “Departamento de Eficiência Governamental”, apelidado de “Doge”, inspirado no meme do cachorro Shiba Inu e associado à criptomoeda dogecoin.

Segundo Musk, esse departamento poderia reduzir em até US$ 2 trilhões (R$ 11,5 trilhões) os gastos governamentais, trazendo uma espécie de alívio à dívida americana.

A dogecoin, moeda digital inicialmente criada como uma “piada”, ganhou força graças ao apoio de Musk e se tornou um símbolo dessa cruzada por eficiência e controle de gastos.

Além disso, a Tesla, uma das empresas do bilionário, passou a aceitar pagamentos em dogecoin, o que impulsionou ainda mais o valor da moeda.

De acordo com Musk, o “departamento Doge” seria uma alternativa para cortar gastos excessivos, com uma abordagem irônica, mas que reflete uma preocupação real com a situação financeira do país.

Criptomoedas no combate à dívida: solução ou utopia?

Com o aumento da dívida pública e a pressão fiscal nos EUA, algumas figuras influentes, incluindo o ex-presidente Donald Trump, sugeriram usar criptomoedas para saldar a dívida nacional.

Em declarações recentes, Trump cogitou a ideia de oferecer “um pequeno cheque em cripto”, referindo-se ao bitcoin, para aliviar o peso da dívida.

Segundo ele, a criação de uma “reserva nacional estratégica de bitcoin” poderia ser uma medida interessante, levando em consideração que o valor da criptomoeda tem crescido de forma expressiva nos últimos anos.

Em uma conferência de criptomoedas em julho, Trump chegou a prever que o bitcoin poderia ultrapassar a capitalização de mercado do ouro, atingindo um patamar de US$ 16 trilhões (R$ 92 trilhões).

Essas propostas refletem um movimento crescente entre políticos e empresários de grande influência, que veem nas criptomoedas uma possível resposta ao desequilíbrio fiscal.

Porém, o uso de criptomoedas para resolver a dívida é um tema polêmico, principalmente devido às variações extremas no valor dessas moedas e à falta de regulamentação.

Dívida e inflação: o impacto da pandemia na economia americana

A dívida dos Estados Unidos disparou especialmente após os gastos com os estímulos econômicos implementados durante a pandemia de Covid-19.

Medidas como o auxílio financeiro para cidadãos e empresas e o fechamento de setores da economia para conter o avanço da doença resultaram em um aumento significativo no endividamento nacional.

A pandemia também causou uma alta na inflação, levando o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, a elevar as taxas de juros em níveis históricos.

Esse cenário fez com que a dívida dos EUA ultrapassasse os US$ 34 trilhões (R$ 196 trilhões) no início de 2024, revelando uma situação econômica delicada. Musk, em suas redes sociais, expressou sua insatisfação e frustração com a forma como o governo tem gerido a economia.

Segundo ele, “o crescimento da dívida é insustentável”.

A declaração do empresário foi compartilhada em sua plataforma X, antiga Twitter, o que gerou uma ampla discussão online sobre os caminhos que o governo americano poderia seguir para evitar o agravamento da crise.

Polêmicas à vista: criptomoedas versus dólar

Rand Paul, o senador de Kentucky, tem sido um defensor ativo do bitcoin e das criptomoedas, argumentando que elas oferecem uma alternativa ao dólar americano e que sua adoção poderia fortalecer a economia dos EUA.

Em 2015, Paul se tornou um dos primeiros candidatos a aceitar doações de campanha em bitcoin e, desde então, reforçou suas críticas ao “status quo” dos gastos públicos, que, segundo ele, ameaçam a estabilidade econômica do país.

A ideia de substituir o dólar por criptomoedas ainda é vista com ceticismo por grande parte dos economistas e analistas financeiros.

No entanto, figuras como Musk e Trump contribuem para tornar essa possibilidade um tema cada vez mais presente nas discussões sobre o futuro econômico dos Estados Unidos.

Será que o uso de criptomoedas como reserva de valor e meio de pagamento poderia realmente salvar os EUA da crise da dívida?

O futuro da economia dos EUA

Com o avanço das criptomoedas e a crescente dívida nacional, muitos questionam se os EUA estão à beira de uma crise fiscal sem precedentes.

As propostas de Musk e Trump podem parecer inusitadas, mas refletem o descontentamento com as políticas econômicas atuais e a busca por soluções alternativas.

Entretanto, o uso de bitcoin e dogecoin para saldar a dívida nacional ainda parece distante e carrega riscos significativos.

E você, acredita que as criptomoedas podem salvar a economia americana? Ou seria esse um caminho arriscado e sem garantias?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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