Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
2 min de leitura
0 comentários
Startup dos EUA cria baratas-robô com IA e sensores para atuar em missões militares de reconhecimento em locais de acesso difícil
Uma startup dos Estados Unidos está chamando atenção com um projeto incomum: baratas espiãs. A Swarm Biotactics, de São Francisco, está desenvolvendo robôs em forma de inseto para uso em cenários militares.
O objetivo é empregar essas baratas biorrobóticas em missões de reconhecimento e coleta de informações em locais de difícil acesso.
A empresa afirma ter arrecadado 10 milhões de euros — cerca de R$ 65 milhões — em financiamento inicial.
-
EUA ‘copiam’ o Shahed, drone kamikaze do Irã
-
Finalmente a Microsoft testa melhorias no modo escuro do Windows 11
-
As 10 tecnologias que podem reinventar o mundo: baterias estruturais, fusão nuclear, nanoenzimas e mais inovações do Fórum Econômico Mundial
-
Mistério para a ciência: engenheiros fazem gelo derretido se mover sozinho em façanha energética
O valor foi obtido com apoio de investidores da Europa, dos Estados Unidos e da Austrália. Com isso, a Swarm pretende transformar seu projeto em realidade prática nos próximos meses.
As baratas-robô carregam uma mochila tecnológica personalizada. Nela estão os sistemas de controle, sensores de detecção e um módulo de comunicação segura.
Isso permite que elas atuem em grupo, com navegação precisa e envio de dados em tempo real. Os enxames funcionam como unidades autônomas capazes de entrar em zonas onde outros equipamentos não conseguem chegar.
Segundo Stefan Wilhelm, CEO da Swarm Biotactics, esse tipo de robótica representa uma nova categoria. “Estamos entrando em uma década em que acesso, autonomia e resiliência definem a vantagem geopolítica”, afirmou.
Para ele, os sistemas atuais falham justamente onde o controle é mais importante — em áreas proibidas, locais colapsados e regiões com tensão política.
“A SWARM é a primeira empresa a desenvolver sistemas biologicamente integrados, com IA e aptos a operar em massa”, destacou.
A próxima etapa será colocar os robôs em ação. A tecnologia começa a sair da fase de pesquisa e entra agora em testes práticos. A ideia é testar os enxames em situações reais, com missões programadas.
Moritz Strube, cofundador e diretor técnico da empresa, explicou que o foco está em criar uma plataforma versátil.
“Nossa missão é construir uma plataforma de inteligência escalável e de dupla utilização que se adapte a qualquer terreno, ameaça ou missão”, afirmou.
Fundada em 2024, a Swarm Biotactics atua na criação de sistemas biorrobóticos para defesa, segurança, desastres e inspeções industriais. A base da tecnologia une biologia, inteligência artificial e técnicas de inteligência de enxame.
Com informações de Terra.
-
Uma pessoa reagiu a isso.