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EUA avança na corrida espacial e autoriza missão para mineração de asteroides! Novo projeto promete revolucionar a exploração espacial: Um simples asteroide pode conter 175 vezes a produção global anual de platina!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 07/11/2024 às 21:02
“espaço”, “mineração”, “tecnologia”, “exploração espacial”
foto/reprodução: Canva

AstroForge se prepara para lançar a primeira missão privada de mineração em asteroides, removendo metais importantes no espaço!

A exploração espacial é o caminho de um marco revolucionário: a mineração de asteroides , uma iniciativa de tirar o fôlego que poderá mudar para sempre a forma como obtemos minerais valiosos. A startup americana AstroForge , especializada em tecnologia de mineração espacial, obteve licença do governo dos EUA para lançar uma missão inédita. Com um investimento de aproximadamente US$ 55 milhões, a startup pretende transformar asteroides em fontes acessíveis de metais raros e preciosos, reduzindo, ainda, os impactos ambientais associados à mineração terrestre.

Em 2025, a AstroForge planeja o lançamento da missão Odin em parceria com a SpaceX. Essa empreitada será uma “carona” especial: a sonda da AstroForge será liberada no espaço pelo foguete Falcon 9, aproveitando uma missão da SpaceX com destino à Lua. De lá, Odin seguirá sua jornada rumo a um asteroide de composição metálica, fora do sistema Terra-Lua, de acordo com o site revistaforum.

O que faz a missão Odin um marco para a exploração espacial?

Um dos grandes diferenciais da missão Odin é seu pioneirismo. A AstroForge se tornará a primeira empresa privada a aterrissar em um corpo celeste fora do sistema Terra-Lua, viabilizada pela licença da FCC (Comissão Federal de Comunicações dos EUA) para comunicação em espaço profundo, acima de 2 milhões de quilômetros da Terra. Esse tipo de comunicação será essencial para enviar dados e comandos em tempo real.

Segundo a AstroForge, o objetivo é minerar asteroides que contenham metais como ouro, prata e platina. A empresa acredita que isso trará uma alternativa mais sustentável, reduzindo as emissões de carbono e os impactos ambientais da mineração terrestre. Segundo dados do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) , asteroides ricos em platina podem conter concentrações de 10 a 20 vezes superiores às minas a céu aberto da África do Sul, o que torna esses corpos celestes uma “mina de ouro” espacial.

A mineração de asteroides é viável?

A ideia de extrair metais preciosos de asteroides é futurista, mas a tecnologia necessária ainda está em fase de desenvolvimento. Para empresas como a AstroForge, os retornos financeiros não são imediatos ; trata-se de um investimento de longo prazo. As infraestruturas para extrair e refinar metais no espaço estão sendo projetadas, mas ainda há desafios tecnológicos para superar.

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A perspectiva, porém, é animada. Segundo o MIT, um asteroide de apenas 500 metros pode conter até 175 vezes a produção global anual de platina. Em um comunicado, a AstroForge explicou que “se bem-sucedida, esta será a primeira missão privada de explorar e minerar recursos de um corpo fora do sistema Terra-Lua, aproximando a visão de tornar recursos extraterrestres acessíveis à humanidade.”

A corrida pela mineração espacial: uma tendência que veio para ficar?

Com o interesse crescente em explorar o potencial de minerais espaciais , empresas como a AstroForge estão abrindo caminho para uma nova era na exploração espacial . Se essas missões forem certas, o mercado pode presenciar o nascimento de um setor completamente novo. Além disso, a mineração espacial tem o potencial de fornecer minerais essenciais para o desenvolvimento de tecnologias de ponta, como baterias e dispositivos eletrônicos, que são fundamentais para o avanço das energias renováveis ​​e o combate às mudanças climáticas.

Essa missão inovadora de mineração em asteroides reforça o papel da exploração espacial no futuro da humanidade. Explorando minerais espaciais, o AstroForge pode ajudar a redefinir os rumores do setor, tornando os recursos extraterrestres uma possibilidade cada vez mais próxima para atender às demandas globais de maneira sustentável.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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