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Estudo mostra que asfalto brasileiro é um dos piores do mundo

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 19/04/2025 às 19:44

As rodovias brasileiras enfrentam um problema grave que vai além do desgaste do asfalto; a falta de manutenção está tornando as vias mais perigosas e prejudiciais à segurança dos motoristas.

Você já se sentiu desconfortável ao dirigir pelas estradas brasileiras? Se a resposta for sim, você não está sozinho.

De acordo com um estudo recente, o asfalto do Brasil é considerado um dos piores do mundo, deixando os motoristas frustrados e com uma sensação de insegurança.

A pesquisa, realizada em 2023 pelo portal Cupom Válido, utilizou dados de instituições renomadas, como a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o portal britânico Compare The Market, para elaborar um ranking global sobre a qualidade das estradas.

O Brasil ficou com a preocupante segunda posição, ficando atrás apenas da Rússia, no quesito “pior asfalto do planeta”.

Em outras palavras, isso significa que as condições das rodovias brasileiras são extremamente abaixo do esperado quando comparadas a outros países ao redor do mundo.

A explicação para o péssimo desempenho do Brasil nas estradas

É importante destacar que a má qualidade do asfalto brasileiro não está relacionada ao tipo de material utilizado na pavimentação das vias.

O verdadeiro problema está na falta de manutenção das rodovias e no uso intenso das estradas, o que acaba comprometendo o estado geral do asfalto ao longo do tempo.

Com o grande fluxo de veículos, somado à pouca fiscalização e reposição do asfalto, o resultado não poderia ser outro: buracos, ondulações e condições precárias para quem precisa pegar a estrada.

Especialistas indicam que, ao longo dos anos, o Brasil falhou em investir de forma constante na renovação e conservação das vias.

Em países com infraestruturas mais desenvolvidas, a manutenção regular é uma prioridade, o que não ocorre em muitas partes do Brasil, onde as estradas caem rapidamente em um estado de degradação.

A falta de investimentos em rodovias compromete a segurança

Além da qualidade do asfalto, a segurança nas rodovias brasileiras também está em alerta.

O estudo apontou que o Brasil ocupa o segundo lugar mundial no ranking dos piores lugares para dirigir, considerando vários fatores que impactam diretamente o motorista e o trânsito em geral.

Entre esses fatores estão o nível de congestionamento, o custo de manutenção dos veículos, e até mesmo a taxa de mortalidade no trânsito.

O Brasil se destaca, infelizmente, entre os países com as condições mais adversas para os motoristas.

O alto custo de manutenção dos veículos é um reflexo direto da péssima qualidade das estradas.

Com buracos e irregularidades no pavimento, os carros sofrem desgastes mais rápidos, o que resulta em custos maiores para os proprietários.

Além disso, a falta de vias adequadas contribui para o aumento dos acidentes, criando um ciclo vicioso de insegurança.

Os impactos econômicos da infraestrutura deficiente

O problema do asfalto brasileiro não afeta apenas a vida dos motoristas, mas também traz consequências econômicas para o país.

As rodovias são vitais para o transporte de mercadorias, e um sistema de estradas ruim pode afetar a logística, elevando o custo dos produtos e serviços.

Empresas de transporte enfrentam dificuldades constantes com a necessidade de realizar reparos frequentes em seus veículos devido às condições das rodovias, o que impacta diretamente o preço final das mercadorias que chegam às prateleiras.

O que pode ser feito para melhorar a situação?

A solução para esse problema não é simples, mas pode ser alcançada com um investimento consistente na recuperação das vias e no desenvolvimento de novas rodovias mais duráveis.

Os especialistas apontam que o Brasil precisa de uma abordagem mais eficaz de manutenção, com ciclos regulares de reparos e melhorias nas infraestruturas já existentes, além de novas obras de qualidade.

Outro ponto crucial é a fiscalização rigorosa sobre as obras de pavimentação. A má execução de projetos e a falta de monitoramento das condições das estradas levam a resultados desastrosos.

O uso de tecnologias avançadas na construção e manutenção de rodovias poderia ser um passo importante para garantir que as estradas brasileiras se tornem mais seguras e duráveis.

A mobilização de recursos para esses projetos pode, a longo prazo, reduzir os custos econômicos causados pela degradação das vias e melhorar a qualidade de vida dos motoristas e cidadãos em geral.

Os desafios de dirigir em rodovias ruins

Dirigir em uma estrada mal conservada vai além do simples desconforto. O risco de acidentes aumenta significativamente, principalmente nas estradas mais antigas, onde o desgaste do asfalto é mais evidente.

A falta de sinalização adequada e o surgimento de buracos e desníveis no asfalto colocam a vida de motoristas e passageiros em perigo.

O impacto disso também pode ser visto na alta taxa de mortes no trânsito, um problema persistente no Brasil.

Além disso, o tempo gasto em congestionamentos e o estresse gerado por essas condições contribuem para um cenário ainda mais negativo.

A insegurança e a frustração causadas pelas más condições das estradas afetam a qualidade de vida das pessoas e a produtividade de muitos trabalhadores que dependem das rodovias para se locomover diariamente.

A importância de soluções a longo prazo

Embora o problema do asfalto brasileiro seja um desafio de longo prazo, a boa notícia é que há alternativas que podem ser implementadas para amenizar a situação.

Investir na capacitação dos profissionais da construção e manutenção de rodovias, além de utilizar materiais mais resistentes ao clima tropical, poderia ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade do asfalto.

A conscientização da população sobre a importância de manter as rodovias em boas condições também é fundamental.

A participação ativa da sociedade civil e dos motoristas, que podem relatar problemas nas estradas, pode contribuir para uma pressão positiva sobre os governos e empresas responsáveis pela manutenção das vias.

Você já teve uma experiência negativa nas estradas brasileiras? O que acha que poderia ser feito para melhorar a situação? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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