Um estudo recente analisa o impacto de diferentes tamanhos de veículos em acidentes de trânsito e aponta qual é o menos seguro para motoristas e passageiros
A segurança automotiva evoluiu significativamente nas últimas décadas, com avanços em engenharia e tecnologia reduzindo fatalidades e lesões nos acidentes de trânsito. Contudo, estudos recentes apontam que nem todos os veículos oferecem o mesmo nível de proteção.
De acordo com o Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) e um estudo da iSeeCars.com, os últimos cinco anos registraram uma taxa maior de acidentes de trânsito fatais em comparação aos 12 anos anteriores nos Estados Unidos. Atualmente, a taxa de acidentes fatais é de 2,8 por bilhão de milhas percorridas, sendo que certos tipos de veículos apresentam números ainda mais preocupantes.
Carros pequenos: Os mais perigosos
Uma análise detalhada do Sistema de Relatórios de Análise de Fatalidades (FARS) revelou que carros pequenos, incluindo subcompactos e compactos, são os mais propensos a acidentes de trânsito fatais.
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Apesar de estarem equipados com tecnologias modernas, como sistemas de assistência ao motorista e airbags avançados, esses veículos sofrem com desvantagens de tamanho e peso, especialmente em colisões contra veículos maiores. Taxas de acidentes de trânsito fatais por tipo de carro:
- Carros pequenos: 3,6 por bilhão de milhas.
- Carros médios: 2,5 por bilhão de milhas.
- Carros grandes: 2,0 por bilhão de milhas.
“É difícil superar a física, mesmo com aço de alta resistência e airbags”, afirma Brauer, especialista em segurança automotiva. Ele destaca que, em colisões entre carros pequenos e veículos grandes, como picapes ou SUVs, o resultado tende a ser desfavorável para os menores.
SUVs: Nem sempre seguros
Os SUVs, conhecidos por sua estrutura maior e posição de assento elevada, geralmente oferecem maior proteção em colisões diretas. Contudo, o centro de gravidade elevado desses veículos os torna mais propensos a acidentes de capotagem. Quando ocorre um capotamento, as chances de fatalidade aumentam significativamente.
Entre os SUVs analisados, alguns modelos apresentam taxas de acidentes fatais superiores à média de 2,2 por bilhão de milhas. Modelos como o Ford Bronco e o Mercedes-Benz Classe G, apesar de serem maiores e mais robustos, registram números preocupantes, superando até a taxa dos carros pequenos (3,6).
Caminhões: Segurança e tamanho
Assim como os SUVs, os caminhões oferecem vantagens naturais em tamanho, peso e altura dos passageiros, que contribuem para uma maior proteção em colisões. Isso se reflete nas taxas de acidentes fatais, onde caminhões de tamanho normal geralmente apresentam melhores resultados em comparação aos modelos de tamanho médio.
A posição elevada de assento e a estrutura robusta permitem que os caminhões protejam melhor seus ocupantes em colisões, especialmente contra veículos menores. Entretanto, como qualquer veículo maior, caminhões também possuem desvantagens, como maior dificuldade de manobra e, em alguns casos, maior risco de capotagem em condições extremas.
Os carros com mais acidentes de trânsito fatais
O estudo também identificou os modelos com maior taxa de acidentes fatais entre os anos modelo de 2018 a 2022. O Hyundai Venue lidera a lista como o carro mais perigoso. Entre as marcas, a Tesla se destaca negativamente, apresentando a maior taxa de acidentes de trânsito fatais em comparação a outras fabricantes.
Embora avanços tecnológicos tenham tornado os veículos mais seguros, o tamanho e o peso continuam sendo fatores críticos em acidentes de trânsito. Carros pequenos lideram como os menos seguros devido à desvantagem física em colisões. Já os SUVs e caminhões, embora mais protegidos em colisões diretas, têm o ponto fraco do risco elevado de capotagem e desafios em manobras.
Se a segurança é uma prioridade na escolha do veículo, optar por modelos maiores, como SUVs ou caminhões de tamanho normal, pode ser uma escolha mais segura. Porém, é importante lembrar que dirigir de forma responsável e manter a manutenção do veículo em dia são essenciais para minimizar riscos, independentemente do tipo de carro escolhido.