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Estudantes brasileiros constroem inovadora embarcação movida a energia solar, demonstrando que o futuro da tecnologia e sustentabilidade está nas mãos da nova geração.
Os estudantes do Ciep 218 Ministro Hermes Lima, em Duque de Caxias, estão mostrando o potencial da tecnologia sustentável. Participando do Desafio Solar Brasil em Búzios, eles construíram uma inovadora embarcação movida a energia solar. Utilizando módulos fotovoltaicos, esses jovens visionários demonstram que a energia solar é uma alternativa viável para um futuro mais sustentável.
Estudantes brasileiros criam embarcação movida a energia solar para competição em Búzios
Os alunos do Ciep estão demonstrando que o futuro da tecnologia e sustentabilidade está nas mãos da nova geração. Eles participam do Desafio Solar Brasil, uma competição emocionante que acontece em Búzios, na Região dos Lagos.
Para se destacar, esses estudantes construíram um catamarã impressionante de seis metros de comprimento, movido exclusivamente por energia solar. A embarcação, carinhosamente chamada de Margô, utiliza três módulos fotovoltaicos para capturar a luz do sol e transformá-la em combustível, mostrando que é possível navegar sem prejudicar o meio ambiente.
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Organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) através do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES), o Desafio Solar Brasil reúne estudantes do ensino médio e universitários em uma competição de regatas diárias.
A competição teve início no domingo (21) e terminou no domingo seguinte (28), com equipes acumulando pontos conforme seu desempenho em cada prova. Trata-se de uma versão ecológica e sustentável das tradicionais competições de vela, mas com um diferencial: todas as embarcações são movidas a energia solar.
O time do Ciep 218 e a Margô
A equipe do Ciep 218 é composta por 16 estudantes dedicados, que investiram tempo e esforço na construção e desenvolvimento da Margô. A embarcação movida a energia solar é equipada com baterias, uma bomba de porão em cada casco, âncora, cabo de reboque, colete salva-vidas e uma reserva de flutuabilidade.
O design do catamarã, com seus dois cascos paralelos, garante estabilidade e eficiência na navegação. Apenas um piloto é necessário para operar a Margô, o que a torna uma embarcação ágil e prática para as regatas.
O Desafio Solar Brasil nas Escolas é mais do que uma simples competição; é uma iniciativa nacional que visa estabelecer parcerias com instituições de ensino para desenvolver tecnologias sustentáveis e promover a preservação do meio ambiente. Para os alunos do Ciep 218, construir uma embarcação movida a energia solar foi uma experiência educacional enriquecedora e divertida.
Marcella Freire, professora de Educação Física responsável pelo programa na escola, destaca a importância do aprendizado prático: “Posso afirmar que não tem comparação o nível de aprendizagem da turma que utiliza a prática como metodologia com a que se limita ao estudo teórico”.
O aluno Joshua Gabriel Rosa da Silva, de 16 anos, concorda: “O projeto é uma forma de ter acesso a profissões menos visadas, conhecer pessoas que têm a energia sustentável como fonte de renda e de conscientizar sobre a necessidade da transição energética”.
O impacto da energia solar na educação
Participar de um projeto como o Desafio Solar Brasil oferece aos estudantes uma oportunidade única de aplicar conhecimentos teóricos em situações práticas, ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades valiosas para o futuro.
A energia solar, como uma fonte limpa e renovável, não apenas impulsiona as embarcações na competição, mas também inspira os alunos a considerar carreiras em áreas relacionadas à sustentabilidade e inovação tecnológica.
A participação dos alunos do Ciep 218 no Desafio Solar Brasil é um exemplo inspirador de como a educação pode ser transformadora quando aliada a projetos práticos e sustentáveis. A construção da Margô, uma embarcação movida a energia solar, demonstra o potencial das energias renováveis e a capacidade dos jovens de contribuir para um futuro mais verde e tecnológico.
