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Estratégias do ONS para importação de energia venezuelana a Roraima

Escrito por Corporativo
Publicado em 27/10/2023 às 23:27
energia da Venezuela para Roraima
Foto: https://megawhat.energy/

Opções sustentáveis prometem redefinir o abastecimento elétrico de Roraima

No dia 25 de outubro, durante uma reunião especial do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) delineou recomendações cruciais para facilitar a importação de energia elétrica da Venezuela ao Brasil. Esta ação busca substituir a dependência de usinas termelétricas de custo elevado que abastecem o sistema em Boa Vista, a capital de Roraima. O principal fornecedor de energia para esta iniciativa será a hidrelétrica de Guri, localizada na Venezuela.

A importância de dados confiáveis

Para uma tomada de decisão informada, o ONS expressou a necessidade de dados detalhados e recentes sobre o Sistema Elétrico Venezuelano. Este passo é essencial para assegurar a integridade da operação conjunta entre os dois países, especialmente à medida que a interconexão se intensifica. Vale ressaltar que as informações atualmente em mãos do ONS são baseadas na última ocasião em que Roraima esteve conectado à rede elétrica venezuelana.

Durante a reunião com o CMSE, o ONS lançou luz sobre os prós e contras de dois critérios de confiabilidade discutidos para reestabelecer essa conexão com o sistema elétrico da Venezuela. Os critérios examinados incluem operar sob a diretriz N-1, sem interrupção de energia em Roraima, e a operação com interrupção controlada de carga (com ativação do ERAC). O ponto crucial levantado para assegurar a segurança na troca de energia é a capacidade da conexão de operar de forma ininterrupta. Isso significa que a quantidade de energia importada deve se adaptar conforme a demanda, chegando, se necessário, a valores próximos de zero durante os períodos de menor consumo em Roraima.

Prevenção e segurança em primeiro lugar

Para garantir uma operação interligada estável, o ONS destaca a imperatividade de implementar um Sistema Especial de Proteção (SEP). Este mecanismo teria a função de desconectar a interligação em situações adversas ocorrendo no sistema venezuelano, protegendo assim tanto Roraima quanto a Venezuela de eventuais perturbações no fluxo elétrico.

Este movimento, promovido pelo ONS, não apenas pretende otimizar os custos associados ao fornecimento de energia em Roraima, mas também busca fortalecer as relações energéticas bilaterais, garantindo um futuro mais sustentável e interconectado para ambas as nações.

Fonte: Fabio Cunha dos Santos.

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