Opções sustentáveis prometem redefinir o abastecimento elétrico de Roraima
No dia 25 de outubro, durante uma reunião especial do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) delineou recomendações cruciais para facilitar a importação de energia elétrica da Venezuela ao Brasil. Esta ação busca substituir a dependência de usinas termelétricas de custo elevado que abastecem o sistema em Boa Vista, a capital de Roraima. O principal fornecedor de energia para esta iniciativa será a hidrelétrica de Guri, localizada na Venezuela.
A importância de dados confiáveis
Para uma tomada de decisão informada, o ONS expressou a necessidade de dados detalhados e recentes sobre o Sistema Elétrico Venezuelano. Este passo é essencial para assegurar a integridade da operação conjunta entre os dois países, especialmente à medida que a interconexão se intensifica. Vale ressaltar que as informações atualmente em mãos do ONS são baseadas na última ocasião em que Roraima esteve conectado à rede elétrica venezuelana.
- SolaX Power: Pioneira em Tecnologia de Energia Limpa e Sustentável
- Incrível usina solar no meio do mar: China inaugura megaprojeto de 1,2 mil hectares com quase 3 mil painéis, revolucionando o setor energético
- E se, em vez de pagar, você ganhasse com a conta de luz? Tesla transforma lares em potentes usinas de energia com 7 mil baterias!
- PETRONAS Brasil fortalece educação e cultura com iniciativas em sustentabilidade e inclusão social
Durante a reunião com o CMSE, o ONS lançou luz sobre os prós e contras de dois critérios de confiabilidade discutidos para reestabelecer essa conexão com o sistema elétrico da Venezuela. Os critérios examinados incluem operar sob a diretriz N-1, sem interrupção de energia em Roraima, e a operação com interrupção controlada de carga (com ativação do ERAC). O ponto crucial levantado para assegurar a segurança na troca de energia é a capacidade da conexão de operar de forma ininterrupta. Isso significa que a quantidade de energia importada deve se adaptar conforme a demanda, chegando, se necessário, a valores próximos de zero durante os períodos de menor consumo em Roraima.
Prevenção e segurança em primeiro lugar
Para garantir uma operação interligada estável, o ONS destaca a imperatividade de implementar um Sistema Especial de Proteção (SEP). Este mecanismo teria a função de desconectar a interligação em situações adversas ocorrendo no sistema venezuelano, protegendo assim tanto Roraima quanto a Venezuela de eventuais perturbações no fluxo elétrico.
Este movimento, promovido pelo ONS, não apenas pretende otimizar os custos associados ao fornecimento de energia em Roraima, mas também busca fortalecer as relações energéticas bilaterais, garantindo um futuro mais sustentável e interconectado para ambas as nações.
Fonte: Fabio Cunha dos Santos.