1. Início
  2. / Curiosidades
  3. / Este planeta do Sistema Solar com vulcões ativos é tão ardente que derrete metal e vira novo alvo de missões de exploração espacial da NASA
Tempo de leitura 5 min de leitura Comentários 1 comentários

Este planeta do Sistema Solar com vulcões ativos é tão ardente que derrete metal e vira novo alvo de missões de exploração espacial da NASA

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 02/07/2025 às 20:33
Este planeta do Sistema Solar com vulcões ativos é tão ardente que derrete metal e vira novo alvo de missões de exploração espacial da NASA
Este planeta do Sistema Solar com vulcões ativos é tão ardente que derrete metal e vira novo alvo de missões de exploração espacial da NASA
  • Reação
Uma pessoa reagiu a isso.
Reagir ao artigo

Descubra por que este planeta ardente do Sistema Solar, com vulcões ativos e segredos geológicos, é o novo alvo da exploração espacial da NASA

Imagine um planeta tão quente que derrete metal, coberto por nuvens tóxicas, mas que ainda guarda segredos quentes, literalmente! Vênus, nosso vizinho no Sistema Solar, está voltando aos holofotes da exploração espacial da NASA. Longe de ser um mundo morto, novas descobertas mostram que ele é geologicamente ativo, com vulcões borbulhantes e deformações na crosta. Isso está deixando cientistas de queixo caído e reacendendo a curiosidade sobre como esse planeta evoluiu. Vamos mergulhar nessa história quente e descobrir por que Vênus é o novo queridinho da ciência planetária!

Por que o planeta Vênus está roubando a cena?

Durante décadas, Vênus foi visto como um planeta inóspito, com temperaturas de 460°C e uma atmosfera sufocante. Mas estudos recentes estão virando essa história de cabeça para baixo. Dados de missões como a Magellan da NASA mostram que o planeta não é um deserto geológico. Pelo contrário, ele está bem vivo, com sinais de vulcanismo e movimentos internos que moldam sua superfície. “Vênus não é um mundo estático. Ele nos surpreende com sinais de atividade que desafiam o que pensávamos sobre planetas rochosos”, diz a Dra. Suzanne Smrekar, pesquisadora-chefe da missão VERITAS, em entrevista à NASA.

Essa reviravolta está empolgando cientistas e pavimentando o caminho para novas missões de exploração espacial. Afinal, entender Vênus pode nos ajudar a decifrar não só o passado do Sistema Solar, mas também o futuro de outros planetas rochosos.

Pai e filho sorrindo ao fundo de arte promocional da Shopee para o Dia dos Pais, com produtos e caixas flutuantes em cenário laranja vibrante.
Celebre o Dia dos Pais com ofertas incríveis na Shopee!
Ícone de link VEJA AS OFERTAS!

Coronae: As cicatrizes quentes de Vênus

Uma das descobertas mais impressionantes são as chamadas coronae, gigantescas estruturas circulares na superfície de Vênus. Essas formações, com diâmetros de até 2.000 km, são marcas de plumas de calor subindo do interior do planeta. Diferente da Terra, que tem placas tectônicas, Vênus deforma sua crosta com essas plumas, criando essas “cicatrizes” geológicas. Segundo um estudo publicado na Nature Geoscience, mais de 70 coronae foram identificadas, sugerindo que o calor interno ainda está ativo.

“Essas coronae são como impressões digitais do interior de Vênus. Elas mostram que o planeta está vivo e em constante mudança”, explica o geólogo planetário Dr. Paul Byrne, da Universidade do Estado da Carolina do Norte, em um artigo da Scientific American. Essas descobertas desafiam a ideia de que Vênus é geologicamente inerte, reacendendo o interesse pela exploração do planeta.

Vulcões em ação: Magma fresco na superfície

Outro sinal de que Vênus está bem ativo são seus vulcões. Dados recentes da missão Magellan, analisados com técnicas modernas, revelaram mudanças em um respiradouro vulcânico perto do Monte Maat. Em poucos meses, a abertura desse vulcão cresceu, sugerindo que magma fresco está chegando à superfície. “Encontrar evidências de vulcanismo recente é como pegar Vênus no flagra. Ele está nos dizendo que ainda tem energia para mudar”, afirma o Dr. Robert Herrick, da Universidade do Alasca, em entrevista à BBC.

Esses sinais de vulcanismo mostram que Vênus não é um planeta parado no tempo. Pelo contrário, ele continua a se transformar, o que levanta perguntas sobre como sua atividade geológica influencia sua atmosfera infernal.

Como a missão Magellan mudou o jogo?

Entre 1990 e 1994, a sonda Magellan mapeou 98% da superfície de Vênus usando radar, já que as densas nuvens do planeta bloqueiam a luz visível. Esse mapa revelou um terreno cheio de surpresas: vulcões, coronae e áreas onde a crosta se deforma por causa do calor interno. Análises mais recentes, com tecnologia avançada, confirmaram que essas mudanças são recentes. Por exemplo, um estudo de 2023 publicado na Science identificou sinais de erupções vulcânicas ativas em várias regiões.

Esses dados estão reescrevendo o que sabemos sobre Vênus. Antes visto como um planeta sem graça, ele agora é um laboratório vivo para entender a geologia do Sistema Solar.

O que vem por aí na exploração de Vênus?

A exploração espacial de Vênus está prestes a dar um salto. A missão VERITAS, prevista para 2031, promete mapas de radar com resolução dez vezes melhor que os da Magellan. Além disso, ela vai medir variações gravitacionais para detectar movimentos internos e monitorar vulcões e coronae. “Com a VERITAS, vamos ver Vênus como nunca antes. Será uma revolução no entendimento do planeta”, diz Smrekar em um comunicado da NASA.

Outra missão empolgante é a DAVINCI, que vai mergulhar na atmosfera de Vênus para coletar dados químicos e geológicos. Essas missões vão nos ajudar a entender como Vênus evoluiu de um planeta potencialmente habitável para o forno que é hoje.

O que Vênus pode nos ensinar sobre a Terra?

Vênus e a Terra são como irmãos com destinos diferentes. Ambos têm tamanhos e composições parecidos, mas enquanto a Terra virou um oásis, Vênus se transformou em um inferno. Estudar a atividade geológica de Vênus é como abrir um livro sobre a Terra primitiva. “Comparar Vênus com a Terra nos ajuda a entender por que nosso planeta se tornou habitável e o que pode dar errado em outros mundos”, explica a Dra. Ellen Stofan, ex-cientista-chefe da NASA, em um artigo da National Geographic.

As plumas do manto e o vulcanismo de Vênus também oferecem pistas sobre a formação de atmosferas em planetas rochosos, até mesmo fora do Sistema Solar. Isso pode nos ajudar a identificar exoplanetas com potencial para vida.

Vênus no centro das atenções: novas missões prometem revelações cósmicas

À medida que a exploração espacial avança, Vênus está se tornando um alvo prioritário. Novas tecnologias e missões como VERITAS e DAVINCI prometem revelar mais sobre esse planeta fascinante. Cada descoberta nos aproxima de respostas sobre como Vênus evoluiu e o que isso significa para o Sistema Solar e além. “Estamos apenas começando a arranhar a superfície de Vênus. O futuro da exploração vai nos surpreender”, diz Byrne.

O que você acha dessa nova visão sobre Vênus? Deixe seu comentário ou compartilhe este artigo para espalhar a febre venusiana!

YouTube Video

Inscreva-se
Notificar de
guest
1 Comentário
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Paulo
Paulo
02/07/2025 23:52

Como homem de ciência, católico, que acredita na existência de um Deus cuja inteligência nos deixa em uma posição bastante distante da Dele, mais uma vez constato a sabedoria divina quando Ele colocou a Terra justamente nessa posição celestial. Um pouco mais distante do nossa estrela mais próxima e todo o planeta estaria coberto de gelo e um pouco mais próximo a água seria evaporada e com ela, a vida nesse planeta tal como a conhecemos.

O Observatório do Vaticano foi fundado em 1572 e a Pontifícia Academia das Ciências em 1603, tendo Galileu Galilei como um de seus membros.

Na verdade a Igreja desde o século XIV tenta encontrar no espaço traços da presença de Deus em outros mundos, sendo que a mera observação e comparação dos planetas do nosso pequeno sistema solar nos revela essa existência, não é preciso se debruçar sobre galáxias distantes.

Sem Deus somos todos animais destinados à extinção, senão de nossos corpos mortais, mas também de nossas almas.

Tags
Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas militar, segurança, indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato com flaviacamil@gmail.com para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não enviar currículo.

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x