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Estátua da Havan é incendiada de madrugada — fogo destrói toda a estrutura e restam apenas ferragens no estacionamento

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 23/09/2025 às 10:09
Estátua da Havan em Petrolina é incendiada de madrugada; fogo destrói estrutura, Bombeiros controlam chamas e Polícia investiga ataque criminoso.
Estátua da Havan em Petrolina é incendiada de madrugada; fogo destrói estrutura, Bombeiros controlam chamas e Polícia investiga ataque criminoso.
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Ataque ocorreu na madrugada em Petrolina, Sertão de Pernambuco, quando dois suspeitos incendiaram a estátua símbolo da Havan e destruíram toda a estrutura.

A madrugada desta terça-feira (23) ficou marcada por um episódio de destruição em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A estátua da Havan localizada na Avenida Honorato Viana foi alvo de vandalismo.

Segundo informações preliminares, dois homens incendiaram a estátua símbolo da unidade, uma réplica da Estátua da Liberdade que se tornou a marca registrada da rede de varejo.

O ataque e a ação dos bombeiros

Segundo as informações coletadas, os suspeitos chegaram ao local por volta das 2h da manhã em uma motocicleta.

As câmeras de segurança registraram a dupla despejando um líquido inflamável na base do monumento e, logo em seguida, ateando fogo.

As imagens mostram o momento exato em que os criminosos fogem, enquanto as chamas começam a consumir a estrutura.

O fogo se espalhou rapidamente e alcançou até o terreno vizinho. O Corpo de Bombeiros foi acionado pouco depois das 3h e conseguiu controlar as chamas.

Apesar da resposta ágil, nada pôde ser feito para salvar a estátua, que acabou completamente destruída, restando apenas ferragens retorcidas como prova da agressão.

No local, os militares encontraram um saco com um galão, indício de que o material inflamável havia sido transportado pelos criminosos.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar os crimes de dano e incêndio dolosos, já que houve intenção clara de causar prejuízo.

Repercussão e posicionamento da Havan

Em nota, a Havan classificou o episódio como criminoso e lamentou a destruição de um dos principais símbolos da rede.

A empresa destacou que acompanhará de perto as investigações e cobrou punição exemplar para os responsáveis.

As imagens do incêndio se espalharam rapidamente pelas redes sociais, onde é possível ver a estátua em chamas até sua estrutura ruir.

A destruição chocou moradores da cidade, que acordaram com a notícia de que o monumento que fazia parte da paisagem havia virado cinzas.

Um caso que não é isolado

O ataque em Petrolina não foi o primeiro contra um monumento da rede. Em dezembro de 2023, a estátua instalada na Avenida Jorge Teixeira, em Porto Velho, também foi incendiada.

Na ocasião, os moradores da capital rondoniense ficaram surpresos com o que restou: apenas a parte metálica, totalmente exposta, após a fibra de vidro ter sido consumida pelo fogo.

As duas situações levantam preocupações sobre segurança e reforçam a necessidade de medidas mais eficazes de proteção.

A repetição de casos semelhantes em cidades diferentes indica que os monumentos da rede podem se tornar alvos recorrentes.

O símbolo da rede Havan

A estátua da Havan mede 40 metros de altura, pesa 3,6 toneladas e é feita de fibra de vidro. Seu processo de produção envolve cerca de 50 profissionais de seis empresas diferentes e demanda aproximadamente um mês de trabalho. Cada unidade custa em torno de R$ 1,5 milhão.

Segundo a empresa, a primeira réplica foi instalada em 1995, na matriz de Brusque, Santa Catarina.

A ideia teria surgido a partir de uma sugestão de uma criança de sete anos. Desde então, o monumento se tornou inseparável da identidade visual da marca.

De acordo com a Havan, a estátua simboliza a liberdade de compra dos clientes. Por isso, sua instalação sempre ocorre em locais de grande visibilidade, geralmente às margens de rodovias ou em áreas de tráfego intenso.

Em várias cidades, os monumentos acabaram virando ponto turístico improvisado, onde moradores e visitantes param para registrar fotos.

A força da marca no varejo brasileiro

A Havan nasceu em 1986, em Brusque, com uma pequena loja de 45 metros quadrados. Desde então, passou por um processo de expansão contínua, consolidando-se como uma das maiores redes varejistas do Brasil.

Atualmente, já soma mais de 180 megalojas, além de um centro de distribuição automatizado que abastece suas unidades espalhadas pelo país.

O crescimento se deu pela aposta em lojas de grande porte e na diversificação do mix de produtos, que hoje ultrapassa 350 mil itens.

Esse modelo fortaleceu a experiência de compra e aproximou a marca de consumidores de diferentes regiões.

Em 2024, a rede registrou resultados recordes: lucro líquido de R$ 2,69 bilhões, um salto de 82,4% em relação ao ano anterior.

Apenas no quarto trimestre, os ganhos chegaram a R$ 922,23 milhões, alta de 35,3% em comparação ao mesmo período de 2023. O faturamento anual também surpreendeu, alcançando R$ 15,99 bilhões, o que representou crescimento de 22,2%.

Além disso, o número de lojas subiu de 172 em 2023 para 177 em 2024. A previsão é encerrar 2025 com 190 unidades e atingir 200 até 2026, o que colocará a Havan em todos os estados brasileiros. Os planos incluem ainda a geração de 25 mil empregos diretos.

O dono da rede, Luciano Hang, comemorou os resultados. Ele definiu o desempenho como extraordinário e destacou o papel dos fornecedores nesse sucesso. “O sucesso da Havan não está apenas nas pessoas de dentro de casa, mas em cada fornecedor, com cada um de seus colaboradores, que também fazem parte desse resultado”, afirmou.

Entre ataques e conquistas

Apesar dos números positivos e do crescimento acelerado, a rede agora lida com ataques que atingem diretamente um dos símbolos de sua identidade.

A destruição das estátuas traz prejuízos materiais, mas também atinge a imagem construída ao longo de décadas.

Ainda assim, a Havan reafirma que continuará investindo na expansão e reforçando sua marca no varejo nacional.

A empresa aposta em novas lojas, em metas ousadas de faturamento e na manutenção do ritmo de crescimento.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor.

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