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Câmbio, bomba de combustível, suspensão e correia dentada estão entre as 5 peças que mais dão dor de cabeça em 2025, segundo oficinas, com reparos de até R$ 7 mil.
Manter um carro no Brasil nunca foi barato. Entre revisões obrigatórias, combustível caro e o preço das peças, o motorista convive com despesas constantes. Mas em 2025, segundo oficinas especializadas e relatos de consumidores, algumas peças específicas estão liderando o ranking de problemas e se tornando um verdadeiro pesadelo financeiro.
O levantamento mais recente feito por associações de mecânicos independentes mostra que cinco componentes concentram a maior parte das reclamações, com reparos que podem chegar a R$ 7 mil dependendo do modelo.
As 5 peças de carro que mais dão dor de cabeça em 2025
Câmbio automático (módulo e embreagens)
- Problema: câmbios CVT e de dupla embreagem continuam entre os campeões de falhas.
- Sinais de alerta: trancos na troca de marchas, ruídos metálicos e superaquecimento.
- Custo médio do reparo: entre R$ 5 mil e R$ 18 mil (nos modelos mais sofisticados).
- Por que quebra tanto: falta de manutenção preventiva e uso em trânsito pesado aceleram o desgaste.
Bomba de combustível
- Problema: falhas na bomba elétrica são cada vez mais comuns, especialmente em carros flex.
- Sinais de alerta: dificuldade para dar partida, engasgos em aceleração e perda de potência em subidas.
- Custo médio da troca: de R$ 1.200 a R$ 4.000, dependendo do veículo.
- Por que quebra tanto: combustível adulterado e baixa qualidade dos filtros de reposição.
Correia dentada / corrente de comando
- Problema: quando rompe, pode causar a fusão do motor, obrigando a retífica completa.
- Sinais de alerta: barulhos metálicos, dificuldade de manter rotação e falhas na ignição.
- Custo médio da troca preventiva: de R$ 1.500 a R$ 3.500.
- Custo da reparação em caso de quebra: até R$ 12 mil em motores fundidos.
- Por que quebra tanto: motoristas ignoram o prazo de troca preventiva indicado pelo fabricante.
Suspensão (amortecedores, buchas e pivôs)
- Problema: o piso irregular das cidades brasileiras é o grande vilão.
- Sinais de alerta: barulhos ao passar em buracos, instabilidade em curvas e desgaste irregular dos pneus.
- Custo médio da troca completa: entre R$ 2.500 e R$ 7 mil.
- Por que quebra tanto: buracos, lombadas mal sinalizadas e excesso de carga no veículo.
Sistema eletrônico (módulo central e sensores)
- Problema: com a eletrônica dominando os carros modernos, falhas em módulos e sensores se multiplicaram.
- Sinais de alerta: luzes no painel, falhas de comunicação entre sistemas e pane elétrica repentina.
- Custo médio de reparo: de R$ 1.800 a R$ 7 mil.
- Por que quebra tanto: infiltração de água, calor excessivo e má vedação em peças eletrônicas.
Por que essas peças estão entre as mais problemáticas?
Os especialistas apontam três grandes fatores que explicam por que essas peças são as campeãs de dor de cabeça em 2025:
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- Carros cada vez mais complexos — a eletrônica aumentou o conforto, mas também a chance de falhas.
- Manutenção irregular — muitos motoristas ignoram prazos de revisões e só procuram oficina quando o carro já está quebrado.
- Infraestrutura precária — ruas esburacadas e combustível de baixa qualidade aceleram o desgaste.
O impacto no bolso do consumidor
Segundo o levantamento, em 2025 o gasto médio de motoristas brasileiros com manutenções corretivas não planejadas chegou a R$ 4.800 por ano.
Para quem depende do carro para trabalhar, como motoristas de aplicativo, esse valor representa praticamente um salário perdido por ano apenas para manter o veículo rodando.
Como reduzir os riscos e evitar prejuízos
- Troque peças preventivamente: correia dentada, óleo e filtros devem ser substituídos dentro do prazo.
- Use combustível de qualidade: um dos principais fatores de falhas em bombas e bicos injetores.
- Faça alinhamento e balanceamento: pequenos cuidados com pneus e suspensão evitam reparos caros.
- Não ignore alertas no painel: luz acesa nunca é “normal”.
- Procure oficinas de confiança: mecânicos independentes relatam que muitas falhas vêm de reparos mal feitos.
O que dizem as montadoras
As montadoras geralmente afirmam que as falhas são “casos isolados” e que a manutenção preventiva pode evitar boa parte dos problemas. Entretanto, o Procon e associações de consumidores reforçam que os índices de reclamações cresceram em 2025, especialmente sobre câmbios automáticos e módulos eletrônicos.
As cinco peças listadas — câmbio automático, bomba de combustível, correia dentada, suspensão e sistema eletrônico — concentram a maior parte das dores de cabeça dos motoristas brasileiros em 2025.
O custo pode variar de alguns milhares até R$ 18 mil em reparos mais graves, o que coloca em alerta quem roda muito com o carro.
A grande lição é simples: quem cuida da manutenção preventiva gasta menos e evita prejuízos que podem ultrapassar o valor de um carro popular usado.
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