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Relatório do Departamento de Energia revela redução significativa nos estoques de petróleo e gasolina dos Estados Unidos, enquanto destilados e reservas estratégicas sobem.
Na semana passada, os estoques de petróleo nos Estados Unidos recuaram 2,696 milhões de barris, atingindo um total de 440,408 milhões. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Departamento de Energia (DoE). O resultado contrariou as estimativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que projetavam um aumento de 100 mil barris.
Estoques de gasolina nos Estados Unidos também caem além do esperado
Os dados do DoE também mostraram uma queda de 4,003 milhões de barris nos estoques de gasolina, que somaram 225,54 milhões.
A previsão para o período era de uma redução de 900 mil barris, o que evidencia uma diferença significativa entre as expectativas do mercado e o volume efetivamente registrado.
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Produtos destilados e reservas estratégicas aumentam
Em contraste com o comportamento do petróleo e da gasolina, os estoques de destilados subiram 937 mil barris, alcançando 107,815 milhões.
A projeção dos analistas era de queda de 800 mil barris. As reservas especiais do país, conhecidas como SPRs (Strategic Petroleum Reserves), também tiveram alta: 1,065 milhão de barris, totalizando 398,542 milhões.
Capacidade de refino apresenta leve crescimento
A taxa de utilização das refinarias nos Estados Unidos subiu de 88,1% para 88,6%, superando levemente a expectativa do mercado, que era de 88,5%.
O dado reforça o ritmo constante das operações de refino no país durante o período analisado.
Cushing registra aumento e produção diária avança
No centro de armazenamento de Cushing, os estoques aumentaram em 682 mil barris, totalizando 25,701 milhões.
Já a produção média diária de petróleo nos Estados Unidos teve leve elevação, atingindo 13,465 milhões de barris por dia.
Os dados divulgados pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos revelam um cenário de incertezas no mercado de petróleo.
A queda inesperada nos estoques de petróleo e gasolina, junto com a alta nos destilados e nas reservas estratégicas, indicam uma dinâmica de mercado mais volátil do que o previsto.
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