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Estados Unidos criam MAIS DE 200 MIL vagas de emprego em junho, supera expectativas do mercado e sinaliza tendências econômicas futuras

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 05/07/2024 às 19:21
Hora de dar tchau para o desemprego: Processo seletivo da Tecnogera oferece 75 vagas de emprego
Imagem: MJ/Divulgação

Em um mês surpreendente, EUA criam mais de 200 mil empregos, superando previsões.

Em um surpreendente movimento no mercado de trabalho, os Estados Unidos criaram 206 mil vagas de emprego em junho, conforme revelado no relatório de emprego (payroll) divulgado pelo Departamento do Trabalho nesta sexta-feira (05).

Este número superou as expectativas do mercado, que previa a criação de 188 mil postos. No entanto, apesar do crescimento, os dados de junho mostram uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando a economia norte-americana adicionou 272 mil vagas.

A taxa de desemprego nos EUA registrou uma leve alta, passando de 4% para 4,1%, com o número de desempregados se mantendo relativamente estável em 6,8 milhões.

Outros indicadores do mercado de trabalho, como a taxa de participação da força de trabalho, que ficou em 62,6%, e a métrica emprego-população, em 60,1%, apresentaram pouca variação em relação ao mês anterior.

Em termos de rendimentos, os ganhos médios por hora dos trabalhadores americanos subiram 0,3% na comparação mensal e avançaram 3,9% em relação ao mesmo mês de 2023, alcançando uma média de US$ 35 por hora.

Impactos Econômicos

A criação de vagas próxima à marca dos 200 mil, aliada ao aumento do desemprego, pode fornecer sinais importantes para o Federal Reserve (Fed) sobre o estado do mercado de trabalho.

Embora a inflação mostre sinais de desaceleração, um mercado de trabalho aquecido continua a impulsionar o consumo, afetando os preços.

No início da semana, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, destacou a necessidade de mais dados positivos antes de considerar a redução dos juros.

“Como a economia dos EUA e o mercado de trabalho estão fortes, temos a capacidade de esperar e fazer isso corretamente”, afirmou Powell.

Durante o Fórum dos Bancos Centrais em Portugal, Powell manteve uma postura cautelosa, sem fornecer indicações claras sobre a quantidade e o tamanho dos cortes nas taxas de referência. “Não vou indicar nenhuma data”, disse ele, ressaltando a importância de uma abordagem baseada em dados concretos.

Esses números de junho destacam um cenário complexo para a economia americana, com forte criação de emprego mas também aumento na taxa de desemprego. De acordo com especialistas, o comportamento do Federal Reserve nos próximos meses será crucial para entender como esses dados influenciarão a política monetária e, consequentemente, o futuro econômico dos Estados Unidos.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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