O aumento no uso de energia elétrica durante o frio eleva também o risco de acidentes domésticos. Entre os aparelhos mais perigosos está o forno elétrico, que pode causar incêndios se não for utilizado e desligado corretamente.
O período de frio aumenta o uso de eletricidade nas residências e, com ele, cresce o risco de incidentes.
Entre os aparelhos que exigem mais atenção está o forno elétrico, que, se permanecer ligado ou energizado sem necessidade, pode iniciar um foco de incêndio.
A orientação de segurança é clara: ao sair de casa, o equipamento deve estar desligado e, quando possível, retirado da tomada.
-
Vamos aos fatos: cerveja ou refrigerantes, qual faz mais mal à saúde?
-
Pela primeira vez no Brasil, uma mega rampa maior que as de Bob Burnquist foi montada em um prédio público, sem custo aos cofres, e com legado de pistas permanentes
-
O diamante de 646 quilates encontrada em Coromandel renderá milhões, mas apenas 2% do valor volta ao Brasil em impostos, expondo o baixo retorno da mineração de diamantes
-
Por que cada vez mais milionários dos EUA optam por alugar imóveis de luxo em vez de comprar, mesmo com patrimônio elevado e acesso a crédito facilitado
Risco maior no frio e em horários de pico
Nos meses frios, diversas cargas funcionam ao mesmo tempo. Aquecedores, cobertores térmicos e outros eletrodomésticos pressionam a instalação.
Nessa condição, qualquer falha ou mau contato encontra um cenário propício para curto-circuitos.
Se o forno permanece energizado, mesmo sem uso, a chance de uma faísca em tomadas antigas, adaptadores frouxos ou filtros de linha superaquecidos aumenta.
Além da simultaneidade de aparelhos, a própria característica do forno intensifica o cuidado. Trata-se de um equipamento de alta potência e geração de calor.
Em cozinhas com ventilação precária ou proximidade de materiais combustíveis, uma falha simples tende a ter efeitos mais rápidos.
Como o forno se torna um ponto de ignição
O uso inadequado está no centro de boa parte dos problemas. Deixar o forno ligado para “aquecimento extra” do ambiente contraria o projeto do equipamento e expõe a residência a temperaturas prolongadas.
Sem supervisão, o calor acumulado pode danificar componentes internos e acender resíduos.
Há, ainda, falhas de controle de temperatura. Em equipamentos sem manutenção, termostatos podem atuar fora da faixa ideal.
Se a peça não interrompe o aquecimento quando deveria, a câmara interna superaquecida atinge gordura acumulada, migalhas ou embalagens esquecidas. Em poucos segundos, o que parecia inofensivo vira combustível.
Limpeza e manutenção evitam escalada do risco
Resíduos simples têm potencial de alimentar chamas. Gordura respingada, restos de alimentos e pedaços de papel absorvem calor e entram em combustão com facilidade quando as resistências trabalham no limite.
Manter o interior limpo não é apenas higiene; é medida de segurança essencial. Após o uso, aguardar o resfriamento e remover sujidades reduz a chance de ignição em aquecimentos seguintes.
Manutenção periódica também faz diferença. Cabos ressecados, plugues com folga, tomadas aquecidas e cheiro de queimado indicam que algo não vai bem.
Em instalações antigas ou sobrecarregadas, a revisão por profissional habilitado é recomendada para checar disjuntores, aterramento e integridade dos circuitos.
Antes de sair: verificação simples que evita prejuízo
Ao deixar a residência, a conferência deve ser rápida e objetiva. O forno precisa estar desligado nos comandos e sem qualquer ciclo ativo.
Em modelos portáteis ou de bancada, retirar o plugue da tomada interrompe a alimentação e elimina a possibilidade de disparo acidental.
Em embutidos, a orientação é garantir o desligamento no painel e evitar temporizadores que mantenham aquecimento sem presença no local.
Também é prudente afastar objetos combustíveis. Panos, papéis, embalagens e utensílios de plástico não devem ficar sobre o equipamento ou no interior do forno.
Se algum material permanecer dentro por esquecimento, o aquecimento residual poderá ser suficiente para iniciar fumaça.
Por que instalações antigas pedem atenção redobrada
Residências com fiação antiga, emendas improvisadas ou sem manutenção preventiva apresentam maior vulnerabilidade a curtos e aquecimentos anormais.
Tomadas frouxas produzem faíscas, queima de contatos e aquecimento do plugue. Em cenários assim, manter o forno energizado sem necessidade amplia o risco, mesmo com o seletor em posição de desligado.
Outro sinal de alerta é a temperatura do plugue e da tomada durante o uso. Aquecimento perceptível ao toque indica má conexão ou circuito subdimensionado.
Ao identificar esse comportamento, a conduta segura é interromper o uso e acionar assistência técnica.
Boas práticas que aliam segurança e economia
A adoção de rotinas simples protege a casa e reduz gastos. Desligar o forno da tomada quando não estiver em uso elimina o chamado consumo fantasma, aquele gasto de energia que ocorre com o aparelho em espera.
Embora o impacto varie conforme o modelo, a economia se soma ao longo do tempo e acompanha um ganho importante: a redução de pontos energizados à toa.
Outro cuidado é respeitar a finalidade de projeto. O forno foi desenvolvido para cocção, não para aquecimento de ambientes.
Ao utilizá-lo fora dessa especificação, aumenta-se a exposição a temperaturas prolongadas, o que acelera desgaste de componentes e favorece falhas.
Supervisão constante durante o funcionamento
Enquanto o forno opera, a recomendação é não se ausentar do ambiente por períodos prolongados.
A supervisão permite agir ao primeiro sinal de anomalia, como fumaça, cheiro de queimado, ruídos incomuns ou oscilação de temperatura.
Caso algo fuja do padrão, o passo imediato é desligar, manter a porta fechada para privar o fogo de oxigênio e buscar suporte técnico após o resfriamento.
Procedimentos preventivos também incluem ler o manual do fabricante, respeitar tempos de pré-aquecimento, usar recipientes adequados ao forno e evitar o acúmulo de itens na base e nas prateleiras.
O conjunto dessas medidas reduz o estresse térmico e preserva a integridade do equipamento.
Contraindicados: adaptadores e extensões improvisadas
Sempre que possível, o forno deve operar em tomada exclusiva, com padrão compatível e conexão firme.
Adaptadores múltiplos, benjamins e extensões improvisadas criam pontos de resistência elétrica e aquecimento.
Em cozinhas pequenas, onde o espaço é disputado por diversos aparelhos, a tentação de compartilhar a tomada é grande. Ainda assim, a prática aumenta a probabilidade de sobrecarga.
Em caso de dúvida sobre a capacidade da rede interna, um eletricista poderá avaliar a necessidade de ajustes e indicar soluções adequadas para o perfil de uso da residência.
Essencial ao sair de casa
O recado central permanece inalterado e prioritário. Na rotina de saída, o forno elétrico não deve permanecer em funcionamento nem energizado.
Desligá-lo e, quando aplicável, retirar o plugue da tomada reduz o risco de incêndio e contribui para uma conta de luz mais consciente.
São decisões simples, porém eficazes, que protegem pessoas e patrimônio em momentos de ausência.
Quais outros cuidados costumam ser adotados na sua residência para reduzir o risco de incêndios durante o inverno?