Um único exemplar de peixe foi arrematado por impressionantes US$ 3,1 milhões, tornando-se o mais caro do mundo. Descubra por que esse peixe vale tanto!
O atum azul, conhecido internacionalmente como bluefin (Thunnus thynnus), é amplamente reconhecido como o peixe mais caro do mundo. Este título se deve não apenas à sua carne de qualidade excepcional, mas também à sua raridade e ao prestígio associado ao seu consumo, especialmente na culinária japonesa.
O atum azul é o maior entre as espécies de atum, podendo atingir até 3 metros de comprimento e pesar mais de 600 kg.
Sua carne é altamente valorizada por sua textura macia e alto teor de gordura, características que proporcionam um sabor rico e uma sensação amanteigada na boca. Essas qualidades tornam o bluefin especialmente desejado para pratos de sushi e sashimi.
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Preços recordes
Em 2019, um exemplar de atum azul pesando 278 kg foi leiloado no mercado de peixes de Tóquio por impressionantes US$ 3,1 milhões (cerca de 11 mil dólares por quilo), estabelecendo um recorde mundial.
Mais recentemente, em janeiro de 2025, outro atum azul de 275,7 kg foi vendido por US$ 1,3 milhão no tradicional leilão do Mercado Toyosu, também em Tóquio. Esses eventos destacam o valor exorbitante que este peixe pode alcançar em mercados especializados.
Disponibilidade e consumo no Brasil
No Brasil, o consumo de atum azul é limitado devido ao seu alto custo e à necessidade de importação. Restaurantes especializados em culinária japonesa frequentemente se unem para adquirir o peixe, dividindo os custos de importação.
O preço de compra varia entre R$ 500 e R$ 800 por quilo, dependendo do corte. Para o consumidor final, uma dupla de sushi de atum azul pode custar até R$ 160.
A pesca excessiva do atum azul levou a preocupações significativas sobre a sustentabilidade da espécie.
Em 2017, o Japão e outros países pesqueiros concordaram em impor cotas rigorosas para a pesca do atum bluefin, após a sobrepesca ter reduzido sua população a menos de 3% dos níveis históricos. Graças a medidas de conservação e à implementação de cotas de pesca, as populações de atum azul têm mostrado sinais de recuperação.
Em 2022, a International Seafood Sustainability Foundation informou que a população de atum bluefin havia se recuperado para quase 25% de seus níveis sem pesca, superando a meta de 20% estabelecida para 2034.
Com informações de Metropoles.