Xiaomi 14 Ultra com 1 TB de armazenamento e câmera Leica chega a custar menos que o iPhone 15 Pro Max. Veja por que esse flagship chinês está virando o sonho dos entusiastas de Android.
O mercado de smartphones de alto desempenho está em plena revolução — e o protagonismo, cada vez mais, está migrando para a Ásia. Um exemplo claro disso é o Xiaomi 14 Ultra, na sua versão especial com 1 TB de armazenamento e 16 GB de RAM, que oferece um pacote completo de performance, design premium e câmeras profissionais por um valor que chega a ser menor que o de um iPhone 15 Pro Max no Brasil. O aparelho, que traz chip Snapdragon 8 Gen 3 e lentes Leica, é mais que uma alternativa: é uma provocação direta aos modelos topo de linha da Apple e Samsung.
Essa edição especial do Xiaomi 14 Ultra não é apenas uma versão com mais espaço interno — ela é uma vitrine daquilo que a China é capaz de entregar em tecnologia mobile. E sim, ela existe de verdade. E sim, você pode importá-la hoje por um preço bem mais acessível que os modelos equivalentes vendidos oficialmente no Brasil.
Um flagship com tudo no máximo — literalmente
Logo ao tirar o Xiaomi 14 Ultra da caixa, a impressão que se tem é de estar diante de um dispositivo que não fez concessões.
-
Existe um tesouro de US$ 20 milhões por quilo escondido na Lua — e estamos prontos para extraí-lo
-
O “Ozempic brasileiro” chega às farmácias com um preço mais acessível. Veja mais sobre
-
Novo relógio atômico é tão exato que pode mudar a forma como o mundo conta o tempo
-
Carregar o celular na cama pode custar caro: risco de incêndio aumenta com lençóis, cobertores e colchões inflamáveis
A começar pela tela: um painel OLED LTPO de 6,73 polegadas, com resolução 2K, taxa de atualização de 120 Hz e brilho que pode chegar a 3.000 nits. Traduzindo: a imagem é absurda, tanto em fluidez quanto em definição, mesmo sob luz direta do sol.
Por dentro, o que move o aparelho é o poderoso Snapdragon 8 Gen 3, o chip mais avançado da Qualcomm até o momento, fabricado em 4 nanômetros.
Em conjunto com os 16 GB de RAM LPDDR5X, ele entrega desempenho de sobra para tudo: desde jogos exigentes como Genshin Impact no máximo, até edição de vídeo 4K diretamente no celular. E com 1 TB de armazenamento UFS 4.0, a velocidade de leitura e gravação é tão impressionante quanto o espaço disponível.
Em comparação, o iPhone 15 Pro Max de 1 TB chega a custar mais de R$ 12 mil no Brasil. Já o Xiaomi 14 Ultra com as mesmas especificações — quando importado — pode sair por até metade desse valor, dependendo da cotação e da taxa de importação.
Câmeras assinadas pela Leica: mais que um diferencial
Outro destaque absoluto do Xiaomi 14 Ultra está na sua parceria com a Leica, lendária fabricante alemã de câmeras. O conjunto fotográfico do aparelho é formado por quatro sensores de 50 MP, com destaque para o sensor principal Sony LYT-900, que possui abertura variável entre f/1.6 e f/4.0 — algo raríssimo em smartphones.
Na prática, isso significa mais controle criativo e melhor adaptação à luz ambiente, o que resulta em fotos com aparência mais natural, rica em detalhes e com uma fidelidade de cores que impressiona. O zoom ótico de até 5x também é digno de nota, principalmente em ambientes com pouca luz, onde muitos outros aparelhos falham.
É aqui que a comparação com o iPhone começa a pesar: embora o 15 Pro Max tenha uma câmera excelente, a experiência fotográfica no Xiaomi 14 Ultra é mais versátil, especialmente para quem gosta de ajustes manuais e quer resultados mais cinematográficos.
Construção robusta e visual elegante
O Xiaomi 14 Ultra também aposta em materiais premium. A edição especial de 1 TB pode ser encontrada com acabamento em cerâmica ou couro vegano, ambos com certificação IP68 contra água e poeira. A moldura em alumínio é curva, mas não a ponto de atrapalhar o uso — e o módulo de câmera é grande, sim, mas serve como uma assinatura visual do modelo.
Apesar do visual refinado, o celular é resistente. A Xiaomi incluiu um novo revestimento em nano material na tela, prometendo maior resistência a riscos e impactos.
A bateria de 5.000 mAh completa o conjunto com uma das melhores autonomias da categoria, além de oferecer carregamento rápido de 90W com fio e 80W sem fio. Isso mesmo: ele carrega mais rápido no carregador wireless do que muitos celulares com cabo.
Software ajustado para performance e longevidade
Rodando o HyperOS, a nova interface da Xiaomi baseada no Android 14, o Xiaomi 14 Ultra traz uma experiência fluida, limpa e cada vez mais estável. A promessa da empresa é de 5 anos de atualizações, o que coloca o aparelho no mesmo nível de compromisso que Samsung e Google vêm adotando em seus modelos premium.
O HyperOS traz recursos interessantes como clonagem de aplicativos, controle avançado de privacidade, galeria com IA para edição automática e um modo Pro real para fotos, com suporte a captura em RAW de 14 bits.
O fator “custo-benefício premium”
Talvez a parte mais intrigante de todo esse pacote seja o preço. Embora não seja vendido oficialmente no Brasil, a versão de 1 TB do Xiaomi 14 Ultra pode ser importada de sites como AliExpress ou Banggood com valores que giram entre R$ 6.500 e R$ 8.000, já com impostos inclusos em muitos casos. Isso coloca o modelo em um patamar intermediário entre flagships nacionais e superpremium da Apple, entregando mais por menos.
Claro, importar tem seus riscos — suporte limitado, garantia mais complicada — mas quem entende minimamente de tecnologia sabe que esse tipo de celular não é para qualquer público. É para quem busca o máximo possível em um smartphone Android, com design sofisticado, hardware de ponta e experiência fotográfica profissional. E que, de quebra, quer sair do lugar-comum.
O Xiaomi 14 Ultra com 1 TB de armazenamento representa uma mudança importante no mercado: ele mostra que não é mais preciso pagar R$ 10 mil ou mais por um celular realmente topo de linha. Ele é um lembrete de que a inovação não está restrita às grandes marcas americanas ou coreanas, e que o consumidor que pesquisa, compara e arrisca pode sair ganhando — e muito.
Em tempos de inflação e aparelhos cada vez mais caros no Brasil, esse modelo chinês surge como um flagship de respeito, que entrega mais do que promete e mostra que o futuro da tecnologia mobile pode muito bem estar do outro lado do mundo.