Após 12 anos parada no pátio da Polícia Federal, uma Hilux 3.0 SRV 2010 surpreendeu ao passar por uma lavagem detalhada. O resultado foi tão impressionante que o veículo, tomado por limo e marcas do tempo, revelou um interior praticamente novo e uma pintura recuperável.
Uma Toyota Hilux 3.0 SRV do ano de 2010 passou mais de uma década parada no pátio da Polícia Federal.
Durante 12 anos, o veículo ficou exposto ao tempo, acumulando sujeira, limo e líquens, até ser arrematado em leilão por um inscrito do canal Project Car Brasil.
O que parecia uma missão impossível virou conteúdo para uma transformação impressionante.
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Primeira inspeção: um susto inicial
O vídeo começa com a equipe do canal apresentando a Hilux logo após sua chegada. O carro, coberto de crostas esverdeadas, limo e marcas do tempo, causou espanto até nos mais experientes. “Isso aqui é duro, duro mesmo”, comentou o apresentador enquanto tentava remover parte da sujeira incrustada.
Apesar do visual assustador por fora, o interior da caminhonete surpreendeu: bancos de couro em ótimo estado, painel praticamente novo e poucos sinais de desgaste.
Até o papel higiênico encontrado dentro do carro foi motivo de espanto e risos.
Capota destruída e lanternas intactas
A ação do tempo foi mais cruel com a parte externa. A capota marítima, que estava fechada há anos, simplesmente derreteu.
A estrutura ficou completamente danificada, evidenciando o quanto o sol e a chuva castigaram o veículo.
No entanto, as lanternas traseiras estavam zeradas, assim como os faróis, que, com polimento, prometeram voltar ao estado original.
Lavagem com jato e surpresa positiva
Sem funcionar, a Hilux foi lavada na rua mesmo. O início foi com um bom jato de água e produto específico para tentar amolecer o limo e os líquens.
Após duas lavagens, o resultado já era animador. “Ficou melhor do que esperava”, disse o responsável ao mostrar a lateral do carro, que voltou a brilhar em alguns pontos.
Ainda assim, o capô continuava o maior desafio. As crostas deixaram marcas profundas na pintura, difíceis de remover apenas com jato e shampoo automotivo.
Problemas mecânicos e soluções improvisadas
A caçamba não abria. A equipe teve que desmontar o sistema para evitar que a chave quebrasse.
Após alguns esforços e dedos machucados, conseguiram abrir.
Dentro, muita sujeira e sinais de infiltração. A água escorrida ao longo dos anos deixou marcas nas partes protegidas pela carroceria.
Algumas áreas, como a tampa traseira e os paralamas, ainda preservavam o brilho original em certos pontos, o que indicava que, com polimento e paciência, seria possível salvar a pintura.
Interior praticamente intacto
Enquanto um dos responsáveis cuidava da parte externa, Vanessa ficou encarregada do interior. Com limpador de couro e condicionador, os bancos voltaram ao estado de novos.
O painel, uma vez limpo, revelou um interior muito bem conservado.
Com o uso de produtos adequados, o plástico ressecado também recuperou o brilho.
Segundo a equipe, o couro facilitou muito o processo de limpeza e conservação, sendo três vezes mais fácil de restaurar que bancos de tecido.
Hora do polimento: o capô resiste
Com a parte externa já livre da crosta grossa, chegou o momento do polimento.
O capô, mais afetado, foi o primeiro a ser testado. Inicialmente, foi usada uma politriz rotativa com boina agressiva. O resultado apareceu, mas marcas persistiam.
No dia seguinte, sob a luz natural, foi feito um lixamento com lixa 1200.
A ideia era nivelar a pintura e tentar remover as marcas deixadas pelos líquens. O trabalho rendeu frutos: ainda havia cicatrizes, mas o brilho reapareceu.
Faróis, teto e paralamas: brilho de volta
Com o capô razoavelmente recuperado, os faróis foram polidos. A diferença entre o antes e depois impressionou. “Parece novo”, disseram, ao mostrar um dos faróis já restaurado.
O teto da caminhonete, antes opaco e manchado, recebeu atenção especial com polimento intenso. As laterais também melhoraram muito, mostrando que ainda havia vida na pintura original.
Família reunida, churrasco e mais trabalho
O trabalho virou evento. Familiares se uniram à equipe para ajudar na parte mais pesada e também preparar um churrasco no estilo sulista.
Entre uma etapa e outra do polimento, havia tempo para mate, carne assada e piadas com os vizinhos. A união familiar acabou sendo um dos pontos altos do dia.
Juliano, cunhado do responsável, chegou de surpresa para ajudar na etapa final do teto, considerada uma das mais complicadas. Entre brincadeiras e música, o trabalho continuava firme.
Interior finalizado com extratora
A parte traseira da cabine estava ainda mais suja que o esperado.
O barro seco manchava o carpete. Com a extratora e produtos próprios, a sujeira foi removida, e o piso voltou à sua cor original.
A limpeza interna se completou com aplicação de restaurador nos plásticos e painel.
O resultado impressionou: tudo voltou a ter aparência de novo. “Tava com medo no começo, mas valeu a pena”, disse um dos envolvidos ao mostrar o painel completamente restaurado.
Últimos retoques e resultado
Antes de encerrar, foi feita uma última lavagem para retirar a poeira do polimento.
A caminhonete, agora brilhando, parecia outra. Apesar de ainda carregar cicatrizes do tempo, a transformação era visível.
A frente com faróis polidos, laterais restauradas e interior limpo completavam a recuperação de um veículo que parecia perdido.