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Esqueça a Petrobras! ‘Embraer do espaço’, nova estatal brasileira, tem potencial de mais de 17 BILHÕES, diz primeiro astronauta brasileiro a pisar no espaço

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 06/10/2024 às 12:40
O Brasil pode faturar bilhões com a nova estatal "Alada", que promete impulsionar o mercado de lançamento de satélites. O país está preparado?
O Brasil pode faturar bilhões com a nova estatal “Alada”, que promete impulsionar o mercado de lançamento de satélites. O país está preparado?

Brasil pode faturar bilhões com a nova estatal “Alada”, que promete impulsionar o mercado de lançamento de satélites.

Você já pensou em uma nova “Embraer”, mas focada em explorar o espaço? Essa é a ideia por trás da Alada, a nova estatal brasileira voltada para a navegação aeroespacial.

Com um potencial bilionário, a Alada tem tudo para se tornar a próxima gigante da indústria espacial, faturando bilhões e colocando o Brasil no radar dos principais mercados globais de lançamentos de satélites.

Mas como isso pode acontecer e qual será o impacto real dessa estatal para o país?

Segundo o senador e astronauta Marcos Pontes, se bem estruturada, a Alada pode captar até 1% do mercado global de lançamentos de satélites.

Isso significa que a empresa pode faturar US$ 3 bilhões, ou cerca de 17 bilhões de reais, se atingida essa fatia de mercado.

A proposta foi oficialmente lançada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva no início de outubro de 2024, mas a ideia da Embraer do Espaço já vem sendo discutida há anos, com o apoio de diversas instituições, incluindo a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A criação da Alada e o impulso necessário ao setor aeroespacial

A Alada foi apelidada de “Embraer do espaço” e é vista como uma oportunidade de alavancar a indústria aeroespacial brasileira.

Ela foi projetada para explorar o mercado de infraestrutura e navegação espacial, similar ao que a Petrobras fez no setor de petróleo e gás.

A Petrobras, inclusive, serve como um exemplo de como uma estatal bem organizada pode transformar uma indústria e tornar o Brasil mais competitivo no cenário internacional.

Conforme explicou Marcos Pontes, primeiro brasileiro a “pisar” no espaço, o objetivo da Alada é reduzir a dependência do Brasil de fornecedores estrangeiros, especialmente quando se trata de tecnologias sensíveis, como as usadas na construção de foguetes e satélites.

Durante sua gestão no governo de Jair Bolsonaro, de 2019 a 2022, Pontes trabalhou para aprovar a Lei Geral do Espaço, que abriu caminho para a criação da Alada.

No entanto, devido a restrições orçamentárias, o projeto foi paralisado até que o governo Lula voltou a colocá-lo em pauta.

O potencial bilionário e a autossuficiência da ‘Embraer do espaço’

A Alada tem como grande promessa garantir que o Brasil conquiste uma fatia do lucrativo mercado global de lançamentos espaciais.

Com uma base de operações localizada em Alcântara, no Maranhão, o país está em uma posição privilegiada para competir nesse setor.

A Base de Alcântara tem a vantagem de estar próxima à linha do Equador, o que pode economizar até 30% de combustível nos lançamentos de foguetes. Isso torna o Brasil um ponto estratégico para lançamentos de satélites comerciais.

Se a Alada for bem-sucedida, pode movimentar cerca de 17 bilhões de reais, consolidando o Brasil como uma potência emergente no setor aeroespacial.

Segundo o Ministério da Defesa, o projeto de criação da Alada busca não apenas autossuficiência em tecnologias espaciais, mas também a minimização da dependência estrangeira.

Esse modelo segue a trajetória de sucesso de outras estatais brasileiras, como a Petrobras, que também desempenha um papel fundamental em reduzir a dependência de importações no setor de energia.

Relação com a NAV Brasil

A Alada, a Embraer do Espaço, será subsidiária da NAV Brasil, estatal criada em 2020 no governo Bolsonaro para administrar e explorar a infraestrutura aeronáutica no país.

Essa ligação entre as duas estatais pode gerar sinergia e fortalecer a capacidade do Brasil de atuar no mercado aeroespacial.

Além de Alcântara, há planos para desenvolver outros centros espaciais no Brasil, o que pode ampliar a infraestrutura necessária para atender à demanda de lançamentos comerciais.

Com essa expansão, o país pode atrair ainda mais clientes internacionais e consolidar sua posição no mercado.

Desafios e expectativas da ‘Embraer do espaço’

Embora o potencial da Alada seja grande, os desafios também são consideráveis.

Serão necessários investimentos robustos para garantir que a empresa seja competitiva em um setor dominado por gigantes globais.

A Petrobras enfrentou desafios semelhantes em seus primeiros anos, mas conseguiu se estabelecer como uma das maiores petrolíferas do mundo.

A Alada segue o mesmo caminho, buscando o mesmo tipo de sucesso na área aeroespacial.

Com o projeto ainda em tramitação no Congresso, o Brasil agora se encontra em uma encruzilhada: tem o país a capacidade de se tornar um player global no mercado espacial?

O que você acha de o Brasil ter mais uma estatal? Acredita que isso será bom para o país? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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