Brasil pode faturar bilhões com a nova estatal “Alada”, que promete impulsionar o mercado de lançamento de satélites.
Você já pensou em uma nova “Embraer”, mas focada em explorar o espaço? Essa é a ideia por trás da Alada, a nova estatal brasileira voltada para a navegação aeroespacial.
Com um potencial bilionário, a Alada tem tudo para se tornar a próxima gigante da indústria espacial, faturando bilhões e colocando o Brasil no radar dos principais mercados globais de lançamentos de satélites.
Mas como isso pode acontecer e qual será o impacto real dessa estatal para o país?
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Segundo o senador e astronauta Marcos Pontes, se bem estruturada, a Alada pode captar até 1% do mercado global de lançamentos de satélites.
Isso significa que a empresa pode faturar US$ 3 bilhões, ou cerca de 17 bilhões de reais, se atingida essa fatia de mercado.
A proposta foi oficialmente lançada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva no início de outubro de 2024, mas a ideia da Embraer do Espaço já vem sendo discutida há anos, com o apoio de diversas instituições, incluindo a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
A criação da Alada e o impulso necessário ao setor aeroespacial
A Alada foi apelidada de “Embraer do espaço” e é vista como uma oportunidade de alavancar a indústria aeroespacial brasileira.
Ela foi projetada para explorar o mercado de infraestrutura e navegação espacial, similar ao que a Petrobras fez no setor de petróleo e gás.
A Petrobras, inclusive, serve como um exemplo de como uma estatal bem organizada pode transformar uma indústria e tornar o Brasil mais competitivo no cenário internacional.
Conforme explicou Marcos Pontes, primeiro brasileiro a “pisar” no espaço, o objetivo da Alada é reduzir a dependência do Brasil de fornecedores estrangeiros, especialmente quando se trata de tecnologias sensíveis, como as usadas na construção de foguetes e satélites.
Durante sua gestão no governo de Jair Bolsonaro, de 2019 a 2022, Pontes trabalhou para aprovar a Lei Geral do Espaço, que abriu caminho para a criação da Alada.
No entanto, devido a restrições orçamentárias, o projeto foi paralisado até que o governo Lula voltou a colocá-lo em pauta.
O potencial bilionário e a autossuficiência da ‘Embraer do espaço’
A Alada tem como grande promessa garantir que o Brasil conquiste uma fatia do lucrativo mercado global de lançamentos espaciais.
Com uma base de operações localizada em Alcântara, no Maranhão, o país está em uma posição privilegiada para competir nesse setor.
A Base de Alcântara tem a vantagem de estar próxima à linha do Equador, o que pode economizar até 30% de combustível nos lançamentos de foguetes. Isso torna o Brasil um ponto estratégico para lançamentos de satélites comerciais.
Se a Alada for bem-sucedida, pode movimentar cerca de 17 bilhões de reais, consolidando o Brasil como uma potência emergente no setor aeroespacial.
Segundo o Ministério da Defesa, o projeto de criação da Alada busca não apenas autossuficiência em tecnologias espaciais, mas também a minimização da dependência estrangeira.
Esse modelo segue a trajetória de sucesso de outras estatais brasileiras, como a Petrobras, que também desempenha um papel fundamental em reduzir a dependência de importações no setor de energia.
Relação com a NAV Brasil
A Alada, a Embraer do Espaço, será subsidiária da NAV Brasil, estatal criada em 2020 no governo Bolsonaro para administrar e explorar a infraestrutura aeronáutica no país.
Essa ligação entre as duas estatais pode gerar sinergia e fortalecer a capacidade do Brasil de atuar no mercado aeroespacial.
Além de Alcântara, há planos para desenvolver outros centros espaciais no Brasil, o que pode ampliar a infraestrutura necessária para atender à demanda de lançamentos comerciais.
Com essa expansão, o país pode atrair ainda mais clientes internacionais e consolidar sua posição no mercado.
Desafios e expectativas da ‘Embraer do espaço’
Embora o potencial da Alada seja grande, os desafios também são consideráveis.
Serão necessários investimentos robustos para garantir que a empresa seja competitiva em um setor dominado por gigantes globais.
A Petrobras enfrentou desafios semelhantes em seus primeiros anos, mas conseguiu se estabelecer como uma das maiores petrolíferas do mundo.
A Alada segue o mesmo caminho, buscando o mesmo tipo de sucesso na área aeroespacial.
Com o projeto ainda em tramitação no Congresso, o Brasil agora se encontra em uma encruzilhada: tem o país a capacidade de se tornar um player global no mercado espacial?
O que você acha de o Brasil ter mais uma estatal? Acredita que isso será bom para o país? Deixe sua opinião nos comentários!