Mineral, sintético ou semissintético: entender qual óleo usar é essencial para evitar danos graves e perda da garantia.
O óleo é um dos itens mais importantes na manutenção de qualquer veículo, mas também um dos mais negligenciados pelos motoristas. Usar o lubrificante errado pode corroer a correia dentada, aumentar o desgaste interno e até fundir o motor, resultando em prejuízos que ultrapassam milhares de reais.
Segundo reportagem de Vinicius Montoia, do g1, especialistas alertam que a escolha do óleo deve seguir rigorosamente as especificações do manual do proprietário. Misturar tipos diferentes ou optar por um mais barato pode parecer economia no curto prazo, mas abre caminho para falhas mecânicas graves e perda de garantia.
Quais são os tipos de óleo?
O mercado oferece três opções principais: óleo mineral, semissintético e sintético. Cada um atende a veículos e desempenhos diferentes.
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O óleo mineral é mais barato e indicado apenas para carros antigos, como o Fusca.
O semissintético é um intermediário, usado em modelos como o Ford Escort, oferecendo melhor desempenho que o mineral com preço mais acessível que o sintético.
Já o óleo sintético é o mais avançado, exigido em motores modernos, pois reduz atrito, aumenta a eficiência energética e protege contra corrosão.
Misturar óleos é altamente desaconselhado. Especialistas explicam que cada formulação é desenvolvida para atender exigências específicas do motor, e a mistura pode gerar borras e perda de desempenho.
Quando trocar o óleo do carro?
A recomendação básica é seguir o manual do proprietário, que indica quilometragem ou tempo limite para a troca.
No Volkswagen Gol Last Edition, por exemplo, o intervalo é de 10 mil quilômetros ou 12 meses, o que ocorrer primeiro.
Em condições severas — como trânsito intenso, estradas de terra, trajetos curtos ou uso com reboque — a troca do óleo deve ser feita antes do prazo.
Ignorar esses sinais acelera a degradação do lubrificante e aumenta o risco de falhas mecânicas.
E o óleo das motos?
As motocicletas exigem prazos de troca menores. A Honda CG 160 pede substituição a cada 6 mil km ou 12 meses. Já a Elite 125 exige troca a cada 4 mil km.
Assim como nos carros, seguir a orientação da montadora é indispensável para manter o motor protegido e a garantia válida.
O que considerar na escolha do óleo?
Dois fatores são fundamentais: viscosidade e norma técnica. A viscosidade aparece em códigos como 0W30, 10W40 ou 20W50, enquanto a norma técnica garante que aquele óleo foi testado e aprovado para o motor.
Segundo especialistas citados pelo g1, óleos mais grossos exigem maior esforço do motor, enquanto os mais finos podem não proteger adequadamente.
Cada propulsor tem sua exigência específica e deve ser respeitada para evitar problemas.
Correia dentada banhada a óleo: risco invisível
Nos motores modernos, a correia dentada pode ser banhada a óleo, o que exige ainda mais atenção. Esse mesmo lubrificante é responsável por manter a correia funcionando corretamente.
Usar o óleo errado pode corroer e romper a correia antes do previsto. Quando isso ocorre, pistões e válvulas colidem, causando danos que podem ultrapassar os R$ 10 mil em reparos.
Quais problemas o óleo errado pode causar?
De acordo com especialistas, os riscos incluem: formação de borras, desgaste excessivo, superaquecimento, aumento de poluentes e até o rompimento da correia dentada.
Em casos extremos, o resultado pode ser a fusão completa do motor.
O óleo errado não apenas compromete a durabilidade do carro, mas também impacta o bolso e a segurança do motorista.
O óleo não é apenas um detalhe da manutenção: ele é decisivo para a saúde do motor. Escolher o tipo errado pode gerar prejuízos graves e irreversíveis.
E você? Já enfrentou problemas por usar o óleo errado? Costuma seguir o manual do fabricante ou prefere confiar na oficina? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive isso na prática.