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Escassez de mão de obra: confira as profissões em que há mais falta de profissionais! Vendedor, enfermeiro, assistente administrativo e até entregador então na lista

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 28/08/2024 às 18:45
Escassez de mão de obra: confira as profissões em que há mais falta de profissionais! Vendedor, enfermeiro, assistente administrativo e até entregador então na lista
Escassez de mão de obra: confira as profissões em que há mais falta de profissionais! Vendedor, enfermeiro, assistente administrativo e até entregador então na lista
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Imagine-se em um cenário onde o Brasil, com milhões de desempregados, enfrenta uma carência crescente de profissionais qualificados. A cada dia que passa, empresas em setores cruciais como serviços e construção civil estão lutando para preencher vagas vitais.

Mas por que, com tanta gente sem emprego, ainda falta mão de obra? Esse enigma tem deixado economistas e especialistas intrigados e levantado uma questão urgente: o país está preparado para os desafios do mercado de trabalho atual?

A escassez de mão de obra qualificada no Brasil

Segundo um estudo da Confederação Nacional de Bens Serviços e Turismo (CNC), quase 40% das ocupações que empregam a maioria dos brasileiros sofrem com a falta de trabalhadores qualificados.

De acordo com a pesquisa, das 231 ocupações que formalmente empregam 80% dos trabalhadores, 92 estão enfrentando escassez de mão de obra.

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Entre as 20 profissões mais afetadas, 16 pertencem ao setor de serviços, três à construção civil e uma à indústria pesada.

Esse déficit tem impulsionado os salários, fazendo com que funções como a de helpdesk se destaquem com aumentos significativos. A profissão teve um aumento de 16,6% no salário de admissão em um ano, enquanto o mercado geral teve um crescimento de apenas 5,8%.

Por que há falta de mão de obra com tanto desemprego?

Por que há uma escassez de mão de obra com tantas pessoas desempregadas? Esse é um paradoxo que muitos brasileiros enfrentam. A falta de formação técnica adequada é apontada como a principal causa.

O mercado de trabalho atual exige habilidades que muitos trabalhadores simplesmente não possuem, o que cria um descompasso entre a oferta de mão de obra e as vagas disponíveis.

A rápida evolução tecnológica demanda uma atualização constante, algo que nem todos conseguem acompanhar. Fabio Bentes, economista da CNC, em entrevista ao jornal Estadão, afirma que “mesmo com o aumento no número de profissionais, as empresas estão dispostas a pagar acima da média para atrair talentos”.

A escassez é particularmente evidente em funções auxiliares, como auxiliares jurídicos e contábeis, que não possuem a qualificação técnica necessária para atender às demandas do mercado.

Como resolver a crise de falta de qualificação?

O que pode ser feito para resolver essa crise? A resposta está na educação e capacitação, duas palavras que soam como soluções óbvias, mas que ainda enfrentam desafios significativos no Brasil.

A Márcia De Chiara, do Estadão, lembra que iniciativas como o Mutirão Nacional do Emprego, organizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) e pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo, são um exemplo de como a capacitação pode ajudar a reverter essa situação.

Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, destaca que “o foco na capacitação, qualificação e inclusão foi fundamental neste ano, com diversas vagas sendo oferecidas por instituições como Senai e Senac”.

No entanto, ele alerta que a falta de qualificação profissional ainda é um problema persistente em todos os eventos de emprego organizados pela entidade.

Impacto na economia e nas empresas

A escassez de mão de obra qualificada tem um impacto direto na economia e na capacidade do Brasil de competir globalmente.

Profissões que antes eram vistas como básicas, como operadores de telemarketing, auxiliares de farmácia e recepcionistas, agora estão entre as mais críticas em termos de falta de profissionais.

O aumento de salários nessas áreas é um indicativo de como a falta de qualificação pode afetar os custos das empresas, que precisam investir mais para atrair e manter talentos.

As 20 profissões mais críticas em termos de escassez de mão de obra

Confira a seguir as 20 profissões mais críticas em termos de escassez de mão de obra:

  • Helpdesk
  • Agente de vendas de serviços
  • Caldeireiro de chapas de ferro e aço
  • Montador de estruturas metálicas
  • Auxiliar de farmácia de manipulação
  • Auxiliar de garçom
  • Auxiliar de serviços jurídicos
  • Auxiliar de logística
  • Auxiliar de contabilidade
  • Técnico em informática
  • Enfermeiro auxiliar
  • Operador de telemarketing
  • Recepcionista
  • Vendedor externo
  • Operador de caixa
  • Atendente de farmácia
  • Assistente administrativo
  • Motociclista entregador
  • Zelador
  • Auxiliar de limpeza

O desafio para o futuro: será que o Brasil está preparado?

Para solucionar essa crise de mão de obra, é essencial que governo, empresas e instituições de ensino se unam para criar programas de formação técnica mais robustos e acessíveis.

Somente com uma força-tarefa dedicada será possível suprir as necessidades do mercado e fortalecer a economia do país. O desafio está lançado: será que o Brasil conseguirá formar uma nova geração de trabalhadores qualificados para enfrentar os desafios do século XXI?

E você, acredita que o país está preparado para superar essa escassez de talentos? Ou veremos essa situação piorar ainda mais nos próximos anos? Deixe sua opinião nos comentários!

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Martha
Martha
04/09/2024 07:59

Senac, Sesi, Etec, cobram muito dos candidatos para poderem concorrer as vagas de cursos que os jovens não se interessam, principalmente mão de obra nas indústrias.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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