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Erro ao comprar bilhete de loteria rende prêmio de R$ 11 milhões a mulher, que fica milionária quase que por engano

Publicado em 30/09/2025 às 08:06
Bilhete, Raspadinha, Prêmio
Mulher ganha 2 milhões de dólares na loteria após um bilhete errado — Foto: Reprodução/ Loteria de Virginia
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Erro em posto de gasolina mudou a vida de Kelly Lindsey: bilhete trocado lhe rendeu US$ 2 milhões, mas impostos e opção por saque imediato reduziram o valor final para cerca de US$ 900 mil

Uma reviravolta casual mudou para sempre a rotina de Kelly Lindsey, residente de Carrollton, nos Estados Unidos. Ela foi até um posto de gasolina Race Way Carrollton para comprar um cartão de raspadinha da Loteria da Virgínia.

Pedia um bilhete específico, mas recebeu outro. Mesmo podendo trocar, resolveu arriscar e guardou o que havia recebido.

O que parecia apenas um detalhe se transformou em fortuna.

Prêmio milionário e chances mínimas

O jogo em questão era o Money Blitz. Nele, a probabilidade de alcançar o prêmio máximo era de apenas 1 em 1.142.400.

Contra todas as expectativas, Kelly conquistou 2 milhões de dólares, algo em torno de R$ 11,56 milhões na cotação atual.

Além do impacto pessoal, o caso chamou atenção porque foi a segunda vez que alguém levou o maior prêmio dessa modalidade.

Escolha entre parcelas e pagamento único

A entrega do valor exigia uma decisão importante. Havia duas alternativas: os 2 milhões de dólares divididos em 30 anos ou um pagamento imediato de 1,25 milhão de dólares.

Kelly preferiu a segunda opção porque o acesso seria rápido, mesmo com redução no montante.

Portanto, a escolha trouxe liquidez imediata e garantiu tranquilidade financeira sem depender de longos anos de repasse.

Impostos reduziram o valor final

A quantia recebida ainda passou por deduções obrigatórias. Nos Estados Unidos, prêmios de loteria sofrem incidência de tributos federais e estaduais.

Assim, dos 1,25 milhão de dólares, foram descontados 24% de imposto federal, equivalentes a 300 mil dólares, e mais 4% de imposto estadual, cerca de 50 mil dólares.

No fim, Kelly levou para casa algo próximo de 900 mil dólares líquidos.

Efeitos da loteria na comunidade local

A história individual reflete também no coletivo. Segundo o governador da Virgínia, Glenn Youngkin, a loteria arrecadou 934 milhões de dólares no último ano fiscal, valor que representa 10% do orçamento estadual destinado à educação básica.

Além disso, no condado de Isle of Wight, onde Kelly vive, mais de 3,7 milhões de dólares foram aplicados em escolas públicas e infraestrutura.

O dinheiro ajudou a custear programas e melhorias diretas para estudantes da região.

Assim, a sorte de uma moradora acabou destacando também a importância social dos recursos arrecadados pela loteria no estado.

Com informações de O Globo.

Você também pode gostar: Banco erra e deposita R$ 131 milhões em conta de homem — ele devolveu, mas quer R$ 13,1 milhões de recompensa e R$ 150 mil por danos morais

Erro bancário, Conta, Indenização
Imagem ilustrativa gerada por IA

O caso que chamou a atenção do Brasil e do mundo em 2023 voltou a ganhar destaque. Antônio Pereira do Nascimento, motorista autônomo de 59 anos, morador de Palmas (TO), pede na Justiça uma indenização milionária contra o banco responsável por transferir, por engano, mais de R$ 131 milhões para sua conta.

Além de solicitar compensação por danos morais, ele reivindica 10% do valor devolvido, apoiando sua demanda em artigos do Código Civil.

O erro bancário que gerou repercussão nacional e internacional

O episódio ocorreu em junho de 2023. Antônio havia vendido um imóvel e, após a negociação, depositou o valor recebido em sua conta pessoal.

Em seguida, compareceu à agência bancária para transferir esse dinheiro para outra instituição financeira, também em conta de sua titularidade.

Ao realizar o procedimento no caixa presencial, tudo parecia normal. Ele saiu do banco com o comprovante da operação e só percebeu algo errado ao conferir o aplicativo em casa.

O saldo mostrava a quantia absurda de R$ 131.870.227, valor muito acima de sua realidade.

A devolução imediata e a pressão sofrida

Assustado com o montante, Antônio primeiro buscou contato com o gerente do segundo banco, responsável por receber a transferência.

Em seguida, comunicou a falha ao funcionário da instituição que havia feito a operação.

No entanto, de acordo com a ação judicial, o retorno não foi tranquilo. Ele afirma ter sofrido pressão psicológica e até ameaças, como a alegação de que havia pessoas em frente à sua residência esperando a devolução.

Mesmo fora do horário de expediente bancário, o motorista conseguiu reverter a operação. Com ajuda do gerente da segunda instituição, a devolução foi concluída ainda no mesmo dia.

A ação judicial e os pedidos de Antônio

Passado o susto e a ampla exposição, Antônio ingressou com processo na 6ª Vara Cível de Palmas. Ele pede R$ 150 mil de indenização por danos morais, alegando abalos emocionais, constrangimentos e impactos diretos em sua vida pessoal.

Além disso, solicita 10% da quantia devolvida como forma de recompensa legal, totalizando R$ 13.187.022.

A defesa sustenta que o cliente foi tratado como criminoso, mesmo tendo agido corretamente e comunicado o erro imediatamente.

Alteração da conta pelo banco e constrangimentos

Outro ponto levantado na ação diz respeito às mudanças impostas pelo próprio banco. Segundo Antônio, a conta corrente foi reclassificada para categoria “Select” de forma unilateral, elevando tarifas e provocando incômodos financeiros.

Ele também aponta que a repercussão do caso gerou enorme exposição na mídia, tanto nacional quanto internacional. Para alguém simples e reservado, o impacto psicológico teria sido ainda mais forte.

O que diz a lei sobre casos semelhantes

A legislação brasileira prevê situações parecidas. O artigo 1.233 do Código Civil trata da chamada “descoberta”, determinando que quem encontra bem ou valor pertencente a outra pessoa deve devolver ou entregar às autoridades.

Já o artigo 1.234 assegura que quem devolve algo encontrado tem direito a recompensa. Essa compensação não deve ser inferior a 5% do valor restituído, além da cobertura de eventuais despesas relacionadas à guarda e ao transporte.

Argumentos da defesa e alegações do motorista

Os advogados de Antônio sustentam que o banco não poderia estornar o valor por meios próprios, já que o dinheiro havia sido transferido para uma conta em outra instituição.

A devolução, portanto, só poderia ocorrer por ação judicial ou administrativa junto ao Banco Central.

Eles reforçam que, por iniciativa própria, o motorista garantiu a devolução, demonstrando honestidade. Contudo, teria sido tratado de forma desrespeitosa e coagido por representantes da instituição.

Para a defesa, o episódio provocou medo e trauma no cliente, que passou a temer pela própria segurança e a de seus familiares.

Próximos passos e expectativa do julgamento

O processo segue em andamento e está sob análise da 6ª Vara Cível de Palmas. Ainda não há decisão judicial, mas a discussão promete abrir precedente importante sobre recompensas em casos de devolução de valores vultosos.

A história de Antônio mostra que, mesmo ao agir com correção, cidadãos podem enfrentar dificuldades diante de falhas bancárias.

O desfecho do caso será acompanhado de perto, porque envolve não apenas uma quantia milionária, mas também a interpretação de direitos previstos em lei.

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Romário Pereira de Carvalho

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