O ERJ145 acumulou “apenas 10 perdas totais” e “nenhuma vítima fatal” em acidentes com o modelo um índice de segurança raro enquanto “mais de 900 aeronaves da família RJ seguem em serviço no mundo, segundo a própria narrativa da fonte.
O jato brasileiro ERJ145 marcou uma virada na indústria aeronáutica nacional. Lançado em 1995, ele surgiu como resposta à demanda por aeronaves regionais modernas, capazes de substituir os turboélices desgastados das décadas anteriores.
Mais que isso, o modelo consolidou a Embraer como um dos principais fabricantes globais, abrindo espaço para os futuros E-Jets.
Como nasceu o jato brasileiro ERJ145
Nos anos 1980, a ideia inicial era esticar o Brasília (EMB-120), mas a equipe técnica logo percebeu que seria preciso muito mais.
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O projeto incorporou asas enflechadas, motores na cauda e autonomia de quase 3 mil km. A privatização da Embraer, em 1994, acelerou o processo.
Em 11 de agosto de 1995, decolou de São José dos Campos o protótipo PT-ZJA.
Pouco depois, o jato brasileiro recebeu certificação tripla: do DAC (Brasil), da FAA (EUA) e da JAA (Europa). Esse feito foi decisivo para que a aeronave fosse aceita em mercados altamente competitivos.
Entrada em serviço e expansão internacional
O primeiro voo comercial aconteceu em abril de 1997 pela Continental Express, nos Estados Unidos. O ERJ145 logo ganhou espaço também na Europa e em outros continentes.
Para atender diferentes companhias, a Embraer criou uma família de versões:
- ERJ135 (37 lugares),
- ERJ140 (44 lugares),
- ERJ145XR (alcance estendido para quase 3.700 km).
A motorização ficou a cargo dos confiáveis Rolls-Royce AE3007, enquanto a cabine adotou o conceito “dark cockpit”, aumentando a segurança.
A importância no Brasil e a ponte aérea
No Brasil, a Rio-Sul foi a primeira grande cliente. Em setembro de 2002, com a fusão operacional da Varig, o jato brasileiro estreou na ponte aérea Rio–São Paulo, um dos mercados mais estratégicos do país.
Essa estreia consolidou o prestígio da aeronave também no território nacional.
Companhias como Passaredo e Nordeste também usaram o modelo em voos regionais. A Força Aérea Brasileira incorporou versões militares como o E-99, voltado para vigilância aérea.
Histórico de segurança e uso executivo
O ERJ145 soma apenas 10 perdas totais e nenhuma vítima fatal, um dos melhores índices de segurança da aviação comercial.
Parte da frota ainda voa em empresas como a Piedmont Airlines (EUA), Airlink (África do Sul) e Loganair (Reino Unido).
O modelo também ganhou versão executiva, o Legacy 600, operado por empresários, autoridades e até pilotos famosos como Rubens Barrichello.
A aeronave ainda serviu de base para importantes programas militares.
O legado do ERJ145
Segundo o canal Aviões e Músicas, o jato brasileiro ERJ145 não só revolucionou o transporte regional como também pavimentou o caminho para os E-Jets, que ampliaram a Embraer para novos patamares globais.
Hoje, mais de 900 unidades da família RJ seguem ativas, prova de sua relevância tecnológica e operacional.
Para você, o ERJ145 foi o maior salto tecnológico da aviação brasileira ou o início do caminho que levaria ao sucesso dos E-Jets?
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