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Equinor irá investir R$ 8,5 milhões em projeto de pesquisa para produção de bioquerosene de aviação e diesel verde a partir de resíduos agroflorestais

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 16/01/2023 às 21:51
A companhia Equinor visa se tornar neutra em emissões até 2050 e pretende se apoiar no segmento dos biocombustíveis nacional. O projeto de produção de diesel verde bioquerosene de aviação junto ao CNPEM contribuirá para as metas.
Fonte: Capital Reset

A companhia Equinor visa se tornar neutra em emissões até 2050 e pretende se apoiar no segmento dos biocombustíveis nacional. O projeto de produção de diesel verde bioquerosene de aviação junto ao CNPEM contribuirá para as metas.

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) está em uma parceria com a companhia Equinor Brasil para fortes investimentos no setor de biocombustíveis nacional. As organizações se uniram para estudar a viabilidade de produção de bioquerosene de aviação e diesel verde a partir de resíduos agroflorestais. O projeto contará com um investimento total da companhia de cerca de R$ 8,5 milhões da Equinor ao longo dos próximos anos.

Com investimento de R$ 8,5 milhões da Equinor, projeto em parceria com o CNPEM para produção de biocombustíveis vai impulsionar compromisso ambiental na empresa

A companhia Equinor vem buscando expandir o seu compromisso ambiental e minimizar as emissões em suas operações ao longo dos últimos anos.

Agora, a empresa se uniu ao CNPEM para o desenvolvimento de um projeto de viabilização da produção de bioquerosene de aviação e diesel verde a partir de resíduos agroflorestais.

O objetivo é contribuir para o refino de um hidrocarboneto de baixa emissão de carbono, em linha com as metas da Equinor de redução de emissões do escopo 1 nas operações da companhia.

O foco do mercado de biocombustíveis é uma tendência que atravessa atualmente diversas empresas brasileiras, em razão do alto potencial de biomassa que pode ser aproveitado no país.

Dessa forma, a Equinor pretende realizar investimentos de R$ 8,5 milhões para o desenvolvimento do projeto, além de R$ 4,7 milhões da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e contrapartida econômica da Unidade Embrapii de Biotecnologia do CNPEM.

A empresa vê no bioquerosene de aviação e no diesel verde uma oportunidade de impulsionar a geração de combustíveis de transporte sustentáveis, ao passo em que reduz as suas próprias emissões.

Para o ano de 2050, a empresa se prepara para se tornar neutra nas emissões de carbono, investindo assim em projetos como o com o CNPEM para chegar às metas.

Até o fim de 2030, a empresa pretende dedicar metade dos seus investimentos para soluções de baixo carbono e renováveis, impulsionando o seu plano de neutralização.

Petroleira comemora primeiro projeto de produção de biocombustíveis renováveis e avançados em nova parceria com o CNPEM 

O projeto da Equinor e do CNPEM para a produção de bioquerosene de aviação e diesel verde, ambos biocombustíveis renováveis e avançados, marca um novo momento no mercado nacional.

Andrea Achôa, Gerente de PD&I da Equinor Brasil, comemorou o anúncio da iniciativa: “Por meio da parceria com o CNPEM, damos um passo importante para colaborar com a redução de emissões em nossas operações, um dos focos da nossa estratégia globalmente. Pesquisa e desenvolvimento são fundamentais para que possamos moldar o futuro da energia e a academia é parte fundamental nesse sentido”.

Por meio da iniciativa de P&D, várias atividades serão realizadas no Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), do CNPEM, para compreender os mecanismos moleculares para a descarboxilação de ácidos graxos.

Já na fase inicial do projeto, o foco será na produção de energia renovável, que terá como destino a ponta das operações da companhia de energia.

Além do CNPEM, o projeto também contará com colaboração internacional entre pesquisadores do Brasil e do Centro de Pesquisas da Equinor na Noruega.

Assim, a Equinor investe em sustentabilidade e compromisso ambiental para os próximos anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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