Monitor Mercantil aponta que a China consolidou, pelo 15º ano seguido, sua posição como maior potência manufatureira do mundo
Entre 2021 e 2025, a China sozinha foi responsável por mais de 30% do crescimento industrial mundial, somando US$ 1,13 trilhão em valor à sua manufatura. Segundo o Monitor Mercantil, nenhum outro país conseguiu igualar esse peso na expansão da produção global.
Esse avanço garantiu à China o 15º ano consecutivo como maior fabricante do planeta. Mesmo diante de tensões geopolíticas e desafios nas cadeias de suprimento, o país sustentou ritmo elevado de crescimento industrial, consolidando sua posição como “fábrica do mundo”.
Quem impulsionou a indústria chinesa
De acordo com o Ministério da Indústria e Informatização, empresas de grande porte — com faturamento anual acima de 20 milhões de yuans — tiveram papel central nesse resultado.
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Essas companhias aumentaram investimentos em inovação, aplicando mais de 1,6% da receita operacional em pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Esse esforço ajudou a colocar mais de 570 empresas chinesas entre as 2.500 maiores investidoras em P&D do planeta.
Para o ministro Li Lecheng, citado pelo Monitor Mercantil, essa é a chave para manter a competitividade da China em um cenário global cada vez mais tecnológico.
Quanto a indústria chinesa avançou em cinco anos
Durante o 14º Plano Quinquenal (2021–2025), a produção de valor agregado da manufatura chinesa cresceu mais de 8 trilhões de yuans, o equivalente a US$ 1,13 trilhão.
Esse montante isolado supera a soma de vários blocos industriais inteiros, evidenciando a escala de expansão do país.
O crescimento da China contrasta com a estagnação de polos industriais da Europa e da América do Norte, que enfrentam custos altos de energia, desindustrialização parcial e dificuldades políticas para manter competitividade.
Onde a China projeta influência
Além de sustentar sua indústria internamente, a China também atua para reforçar cadeias de suprimento internacionais.
O país firmou parcerias industriais e iniciativas conjuntas para reduzir vulnerabilidades reveladas após a pandemia e os conflitos comerciais recentes.
Essa estratégia tem como objetivo ampliar a resiliência global em setores estratégicos, como semicondutores, energia eólica, baterias e telecomunicações.
Com isso, a China se coloca não apenas como produtora em escala, mas também como formadora de novas redes industriais.
Por que a China mantém a liderança
A combinação de escala produtiva, inovação e políticas industriais coordenadas explica o domínio chinês.
Mesmo sob pressão de sanções e disputas comerciais, o país diversificou mercados, modernizou fábricas e manteve competitividade em preços.
Segundo o Monitor Mercantil, esse desempenho reforça que a China continuará sendo o principal motor da manufatura mundial até 2025 e além, em contraste com outras economias que enfrentam estagnação industrial.
Os dados mostram que nenhuma outra economia conseguiu rivalizar com a China na expansão industrial recente.
Isso gera benefícios, mas também expõe uma dependência global crescente da manufatura chinesa.
Você acredita que a liderança industrial da China fortalece ou fragiliza a economia mundial? O Brasil deveria se alinhar mais à China nesse processo? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir sua análise.