Exploramos a decisão da Argentina de adquirir o sistema de artilharia Atmos e o adiamento, pelo exército brasileiro, da compra deste obus israelense
Enquanto o exército brasileiro decidiu adiar temporariamente a compra dos novos obuses israelenses Atmos, a Argentina optou por adquirir esse sistema de artilharia. Essa decisão ocorre após o exército argentino avaliar diferentes opções, incluindo o obus Cesar da empresa francesa Nexter.
A escolha do Atmos pela Argentina deve-se a várias vantagens que este sistema apresenta em comparação com outras alternativas, como maior autonomia em quilômetros, dimensões mais adequadas para o transporte aéreo e uma tecnologia de munições de código aberto, ao contrário do Cesar que possui tecnologia proprietária.
As vantagens do Atmos para a Argentina
Além das características técnicas, o Atmos também oferece vantagens em termos de suporte logístico. Segundo a avaliação realizada pelo exército argentino, o veículo de combate de artilharia (VCA) da Elbit Systems, fabricante do Atmos, demonstrou maior facilidade para substituição de componentes e insumos, como os pneus, que estão disponíveis no mercado nacional.
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Essas considerações logísticas foram um fator chave na decisão da Argentina de optar pelo Atmos em vez do Cesar. A possibilidade de contar com um sistema de artilharia cujo suporte logístico se adapta melhor às necessidades e capacidades do país é um aspecto fundamental para garantir a operacionalidade e sustentabilidade a longo prazo deste equipamento militar.
O futuro da artilharia no Brasil
Enquanto isso, o futuro da aquisição de novos obuses pelo exército brasileiro permanece incerto. Embora o Brasil tivesse inicialmente considerado a compra do Atmos, acabou decidindo descartar temporariamente essa opção por razões políticas.
Será interessante ver se o Brasil reconsiderará sua decisão no futuro ou se optará por outro modelo de obus para modernizar seu parque de artilharia. Por ora, a escolha do Atmos pela Argentina parece ter sido uma decisão acertada, permitindo-lhe contar com um sistema de artilharia avançado e adaptado às suas necessidades.
O futuro da aquisição de novos obuses pelo exército brasileiro continua incerto
A decisão da Argentina de adquirir o obus Atmos após avaliar diferentes opções, incluindo o Cesar 155mm, reflete uma avaliação cuidadosa das características técnicas e logísticas desses sistemas de artilharia. A maior autonomia, as dimensões mais adequadas para o transporte aéreo e a tecnologia de munições de código aberto do Atmos, além de sua melhor adaptação ao suporte logístico local, foram fatores chave na escolha deste sistema pelo exército argentino.
Enquanto isso, o futuro da aquisição de novos obuses pelo Brasil continua incerto, depois que o país decidiu temporariamente descartar a compra do Atmos. Será interessante ver se o Brasil reconsiderará sua decisão ou optará por outra alternativa para modernizar sua artilharia nos próximos anos.