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Enquanto o Aeroporto de Guarulhos recebe 123 mil passageiros por dia, este aeroporto de 1 BILHÃO é o de menor movimento no MUNDO com apenas 10 passageiros diários; local virou depósito de arroz

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 19/09/2024 às 03:36
Aeroporto de R$ 1 bilhão no Sri Lanka recebe apenas 10 passageiros diários e serve até para armazenar arroz. Qual o futuro deste "elefante branco"?
Aeroporto de R$ 1 bilhão no Sri Lanka recebe apenas 10 passageiros diários e serve até para armazenar arroz. Qual o futuro deste “elefante branco”?

Aeroporto de R$ 1 bilhão tem menos de 10 passageiros diários. Estrutura grandiosa serve até para armazenar arroz. Um verdadeiro “elefante branco”!

O Você já ouviu falar de um aeroporto que mais parece uma cidade fantasma? Pois é, no Sri Lanka existe um gigante de R$ 1 bilhão que recebe menos de 10 passageiros por dia.

Mas como uma obra tão cara e ambiciosa se tornou quase inútil? A resposta está em um planejamento mal executado e em expectativas que nunca se concretizaram.

Localizado em Hambantota, a apenas quatro horas da capital Colombo, o Aeroporto Internacional Mattala Rajapaksa foi construído com a promessa de transformar a região em um polo turístico.

Inaugurado em 2013, o projeto fazia parte de um conjunto de iniciativas presidenciais que, no papel, eram grandiosas.

Segundo fontes locais, o então presidente Mahinda Rajapaksa acreditava que o aeroporto seria um atrativo para turistas asiáticos e ocidentais, mas a realidade acabou sendo bem diferente.

Um aeroporto fantasma

A estrutura multimilionária, que deveria movimentar milhares de turistas e gerar desenvolvimento, agora é conhecida como o “aeroporto mais solitário do mundo”.

Com uma média de apenas 10 passageiros diários, o Mattala Rajapaksa tem terminais de carga aérea e balcões de check-in praticamente desertos.

“O local mais silencioso do mundo,” como foi apelidado, simboliza uma das maiores falhas de planejamento do país.

Promessas não cumpridas

De acordo com analistas locais, o projeto foi financiado por empréstimos chineses e tinha como objetivo impulsionar o turismo e a economia local.

Porém, os turistas nunca vieram. Mahinda Rajapaksa, presidente na época, vislumbrava hotéis, cassinos e outras infraestruturas para transformar a região. Mas, sem a demanda prometida, o local ficou às moscas.

Para agravar ainda mais a situação, os altos custos de operação e manutenção do aeroporto têm sido um fardo para o governo.

Com pouca receita proveniente de voos, os terminais de carga foram alugados para armazenar arroz da região. Sim, um aeroporto de R$ 1 bilhão armazenando colheitas!

Além disso, o estacionamento, originalmente planejado para centenas de aviões, agora serve como garagem para aeronaves não utilizadas.

Um futuro incerto

O destino do Aeroporto Mattala Rajapaksa continua indefinido. Segundo algumas fontes, empresas indianas e russas demonstraram interesse em assumir a administração do local.

No entanto, os detalhes sobre essas possíveis negociações ainda não foram divulgados. Enquanto isso, os balcões de atendimento permanecem desertos, e os voos raros fazem o aeroporto parecer um monumento ao desperdício de dinheiro público.

Lições a serem aprendidas

O “elefante branco” de Hambantota levanta questões importantes sobre planejamento e gestão de projetos públicos.

É um lembrete de que nem todo investimento em infraestrutura resulta em desenvolvimento econômico, especialmente quando as expectativas não correspondem à realidade.

Esse caso também alerta sobre os riscos de depender de financiamentos externos para projetos ambiciosos, sem garantir o retorno esperado.

E você, leitor, o que acha do desperdício de recursos em obras como essa? Será que o Aeroporto Internacional Mattala Rajapaksa ainda pode ser salvo? Ou vai continuar sendo um exemplo de promessas vazias? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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