O ambicioso projeto de rodovia flutuante dos engenheiros da Noruega promete revolucionar a infraestrutura global.
Você não vai acreditar no que os engenheiros da Noruega estão planejando! Uma rodovia flutuante de US$ 47 bilhões que deixou até mesmo a China de boca aberta. Na zona costeira da Noruega estão abrigadas algumas das paisagens mais deslumbrantes do planeta, compostas em sua maioria pelos fiordes — grandes entradas de mar entre altas montanhas rochosas originadas pela erosão causada pelo gelo de antigos glaciares. O país possui mais de 1.000 fiordes, e o maior deles tem cerca de 200 km de extensão e mais de 1 km de profundidade.
Com essa grande quantidade de paisagens, a rota de viagem pelo leste da Noruega, feita na rodovia E39, possui um trajeto bastante complicado. Seus 1.100 km de extensão normalmente seriam percorridos em 14 horas, mas devido aos fiordes, esse tempo aumenta em 50%, ou seja, 21 horas. Assim, o governo norueguês está agindo para melhorar esse acesso, pondo em prática o maior plano de infraestrutura do país que vai transformar a E39 numa estrada única.
Rodovia flutuante na Noruega vai mudar tudo
Os engenheiros da Noruega estão planejando eliminar por completo o uso de balsas na E39, construindo uma grande sequência de pontes em cada uma dessas paisagens. Devido ao fato de os fiordes serem bastante largos e profundos para receberem uma infraestrutura tradicional como pontes simples ou túneis subterrâneos, novas soluções inovadoras foram desenvolvidas.
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Projeto Rogfast
O projeto Rogfast é o primeiro de uma série de cruzamentos que ligarão a E39 indo até Stavanger por um túnel submarino de 27 km, numa estrutura de até 390 metros de profundidade. Isso o tornaria tanto o túnel rodoviário mais profundo quanto o maior de todo o planeta. Essa obra monumental está prevista para terminar até 2026, custando US$ 2 bilhões.
Enquanto as obras do Rogfast já estão em processo, outros planejamentos estão promovendo um desafio ainda maior para os desenvolvedores da engenharia. Ao sul da cidade de Bergen, está localizado um fiorde chamado Bjørnafjorden, de até 10 km de largura e, num trecho mais estreito, 5 km de largura que chega a 600 metros de profundidade. Foi proposta uma ponte flutuante ancorada à costa em suas extremidades para atravessá-lo.
Túnel flutuante e submerso
A travessia de Sula Fjorden recebeu duas possíveis ideias para solução. A primeira é uma ponte suspensa de três torres em sequência, sendo uma no meio conectada ao fundo do mar com cerca de 400 metros de profundidade abaixo da linha da água, e duas nas pontas ancoradas à costa. A outra ideia alternativa seria justamente um túnel flutuante e submerso, com dois tubos um ao lado do outro, ligados ao fundo do mar por fios altamente resistentes.
Todos esses projetos já são muito impressionantes, mas ainda mais complexa e ambiciosa é a travessia costeira em Sognefjord, simplesmente o maior e mais profundo fiorde da Noruega e da Europa. Com mais de 200 km de extensão, 3,7 km de largura e 1,3 km de profundidade em seu ponto mais baixo, o “rei dos fiordes” apresenta um enorme desafio aos engenheiros da Noruega. Eles devem levar em seus cálculos a enorme quantidade de navios que passam pelo fiorde regularmente.
Para elaborar uma solução final, os planejadores estão considerando diversas travessias para este fiorde:
- Uma ponte suspensa comum com 3.700 m de extensão, que precisaria de torres de quase 500 metros de altura.
- Uma ponte flutuante, que exigiria ajustes cada vez que uma embarcação grande chegasse, atrasando o percurso dos carros.
- Um túnel flutuante e submerso, sustentado por blocos flutuantes que permitiriam a passagem dos navios por cima sem interferência.
- Uma proposta híbrida, combinando uma ponte flutuante com um túnel flutuante e submerso, criando a primeira estrutura desse tipo no mundo.
- Uma ponte estaiada com diversos vãos, consistindo em quatro pilares flutuantes amarrados ao fundo do mar, como já é feito em plataformas de petróleo.
A rodovia flutuante de US$ 47 bilhões está prestes a se tornar uma nova referência em capacidades de engenharia e um modelo para futuros planejamentos de infraestrutura em todo o mundo. Com preocupações ambientais e de segurança sendo de extrema importância para os engenheiros, esse vasto projeto está avançando consideravelmente e deve ficar pronto até 2035.
Mas será que este ambicioso projeto conseguirá superar todos os desafios e realmente transformar a forma como construímos estradas? Deixe sua opinião nos comentários!
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